Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMasina, Lea Silvia dos Santospt_BR
dc.contributor.authorKahmann, Andrea Cristianept_BR
dc.date.accessioned2007-07-25T20:10:31Zpt_BR
dc.date.issued2006pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/10250pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho de pesquisa tem o escopo de abordar a produção literária de Sergio Faraco, adentrando ao estudo de fronteiras e de suas implicações nas esferas antropológica, cultural e identitária, valendo-se de ferramentas dos Estudos Culturais e dos Estudos de Tradução. Partiu-se de um duplo viés e considerou-se, especialmente, o enfoque na tradição, que Faraco leva a cabo na sua produção como contista, e na tradução, feita a partir da obra de Mario Arregui, escritor uruguaio com quem o alegretense manteve uma amizade de quase quatro anos, documentada nas cartas trocadas durante o período. Entrementes, visando a estabelecer o debate sobre a literatura dos gaúchos, propôs-se uma análise sobre os influxos platinos no sistema literário sul-riograndense, atentando para a oposição / aproximação do personagem gaúcho sul-rio-grandense com relação ao seu Outro castelhano e desvelando as construções de planos simbólicos de referência. Pretendeu-se, pois, abordar a (re)absorção da tradição da gauchidade, amparada no resgate memorialístico que acabou por renovar o regionalismo sul-rio-grandense e que teve em Sergio Faraco um de seus expoentes mais consideráveis. Foram abordados os contos que constroem o Outro platino não mais como inimigo, e sim como mais um pobre marginado buscando sobreviver ao interstício. Da mesma forma, os dois livros que Sergio Faraco traduziu de Mario Arregui deixam entrever o engajamento de pôr na ordem do dia as semelhanças entre os seres humanos de um e outro lado da fronteira. Mais do que mera reprodução do Outro em língua vernácula ou um processo de tradução cultural, o acolhimento dos platinos, por parte de Faraco, ilustra a disposição de trazer ao debate as semelhanças narrativas, culturais e ideológicas que voltam a unir esse pampa, outrora sem alambrado. Nessa trilha, empregou-se a metodologia comparatista, dispondo de uma organização inferencial dedutiva e partindo-se de postulados gerais rumo ao particular. Além de suprir uma lacuna na produção acadêmica, que tão pouco tem abordado esse importante escritor e tradutor, espera-se estar contribuindo para o estudo de fronteiras na literatura e do contrabando de imaginários, incitando novos temas em face das teorias críticas latino-americanas.pt_BR
dc.description.abstractEste trabajo tiene el objetivo de llevar a cabo un abordaje sobre la producción literaria de Sergio Faraco, ingresando al estudio de fronteras y de sus implicaciones ante las esferas antropológica, cultural e identitaria. Serán consideradas, para tanto, herramientas de Estudios Culturales y de Estudios de Traducción. Se ha partido de una doble mirada y se ha considerado, especialmente, la importancia de la tradición, que Faraco deja entrever en su producción como cuentista, y en la traducción que hace de Mario Arregui, escritor uruguayo con quien el brasileño mantuvo una amistad de casi cuatro años y que sigue documentada en las cartas que intercambiaron en el periodo. Mientras tanto, buscando establecer el debate sobre la literatura de los gauchos, se propone un análisis sobre los influjos platinos en el sistema literario de Rio Grande do Sul, centrando las atenciones en la oposición / acercamiento del personaje gaucho brasileño con su Otro castellano y desvelando las construcciones de planos simbólicos de referencia. Se ha pretendido, pues, abordar la (re)absorción de la tradición gaucha, basada en el rescate de la memoria, que ha terminado de renovar el regionalismo de Rio Grande do Sul y que ha encontrado en Sergio Faraco uno de sus exponentes más decisivos. Han sido considerados los cuentos en que el Otro platino no vuelve a aparecer como enemigo, sino como un pobre orillero más, buscando sobrevivir a la frontera. De igual modo, los dos libros de Mario Arregui que Sergio Faraco ha traducido dejan entrever el compromiso de poner en discusión las semejanzas entre los seres humanos de uno y otro lado de la frontera. Es más que una simple reproducción del Otro en lengua portuguesa o que un proceso de traducción cultural: la acogida de los platinos por parte de Faraco ilustra el intento de poner en pauta el acercamiento narrativo, cultural e ideológico que une a esa pampa antes sin alambrado. De ese modo, se ha empleado la metodología comparatista, disponiendo de una organización de inferencia deductiva y partiendo de postulados generales hacia lo particular. Además de suplir un hueco en la producción académica, que muy poco ha elaborado sobre ese importante escritor y traductor, se espera estar contribuyendo para el estudio de las fronteras en la literatura y del contrabando de imaginarios, promoviendo nuevos temas frente a las teorías críticas latinoamericanas.es
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLiteratura comparadapt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectFronteirapt_BR
dc.subjectNarrativapt_BR
dc.subjectFaraco, Sergio, 1940-pt_BR
dc.titleFronteira, identidade, narrativa: tradição e tradução em Sérgio Faracopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coCunha, Patricia Lessa Flores dapt_BR
dc.identifier.nrb000592121pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2006pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples