TIC’s: tessituras, visibilidades e viabilidades na aprendizagem do aluno no programa mais educação

Abstract

As tecnologias midiáticas e, em especial as TIC’s estão entrelaçadas na vida das pessoas, portanto, nem se cogita se deveriam estar ou não presentes nas práticas pedagógicas,porém surge a perguntacomo inseri-las no cotidiano escolar do aluno de modo a mantê-lo interessado e motivado no processo ensino/aprendizagem? O presente estudo tem por objetivo investigar se TIC’s, na tessitura com os recursos advindos das diversas oficinas desenvolvidas pelo Programa Mais Educação na Escola Estadual de Ensino Fundamental Fernando Ferrari, podem ser desencadeadoras de atividades capazes de manter o interesse e a motivação dos alunos em aprender. Para isso, apresenta um planejamento idealizado, construído e executado de maneira colaborativa entre a coordenadora e monitores do Programa Mais Educação da Instituição. A culminância das ações projetadas acontece na apresentação da Festa à Fantasia da Escola, ocasião para dar visibilidade ao Programa frente à comunidade. Utiliza-se a pesquisa qualitativa nos diferentes espaços onde se desenvolvemas oficinas e tem como sujeitos de pesquisa os monitores que administram as oficinas e os alunos que participam.O estudo envolve as TIC’s no processo educacional e utiliza o computador, a Internet, seus recursos e aplicativos com a intenção de tornar mais interessantes, principalmente, as aulas de Letramento e Matemática, pouco frequentadas pelos alunos.Contudo, apesar do número reduzido de alunos que participaram da apresentação final, houve motivação por parte da comunidade, pais, professores, alunos e funcionários que cantaram a música juntamente com os alunos/protagonistas, significando que houve uma divulgação ainda que singular das ações, frente a um público reduzido. Dentre as considerações finais, se destaca que, embora, as atividades envolvendo as TIC’s tenham sido desencadeadoras de interesse e motivação, não atingiu os objetivos propostos, uma vez que não foi possível envolver, no planejamento, os alunos das oficinas de Matemática. A proposta não tem a pretensão de ser um modelo fechado, ao contrário, deve ser aberto, flexível e mutável e servir para refletir sobre as experiências ainda que não tenham mostrado resultados satisfatórios. Os profissionais da educação têm que inovar, atualizar, mudar, tentar de novo.