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dc.contributor.advisorSpritzer, Poli Marapt_BR
dc.contributor.authorVilodre, Luiz Cezar Fernandespt_BR
dc.date.accessioned2007-08-14T05:12:38Zpt_BR
dc.date.issued2007pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/10394pt_BR
dc.description.abstractA falência ovariana prematura (FOP) é uma patologia rara, definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Na maioria dos casos, apresenta-se na forma esporádica, pois apenas 5% apresentam história familial. Com relativa freqüência, a causa etiológica não é obtida, sendo então denominada de idiopática. Entre as causas conhecidas estão as alterações dos genes ligados ao cromossomo X e cromossomos autossômicos, doenças autoimunes, alterações tóxicas e iatrogênicas. Vários estudos têm sugerido que a FOP possa ser uma desordem genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR) considerado um dos principais genes candidato. A primeira mutação inativadora do gene do receptor do FSH (FSHR) foi descrita por Aittomaki et al., 1995, em mulheres de famílias finlandesas que apresentavam amenorréia primária e uma mutação em ponto C566T no exon 7. Posteriormente, outras mutações inativadoras foram descritas: Ile169Thr e Arg573Cys (BEAU et al.,1998), Asp224Val e Leu601Val (TOURAINE et al.,1999), Ala419Thr (DOHERTY et al., 2002), Pro348Arg (ALLEN et al., 2003) e Pro519Thr (MEDURI et al., 2003). Por outro lado, duas variantes polimórficas, Ala307Thr e Ser307Asn, também, foram identificadas em pacientes com FOP (DA FONTE KOHEK et al., 1998, SUNDBLAD et al., 2004), embora uma relação com o fenótipo não tenha sido sistematicamente investigada.Assim, estudou-se uma coorte de 39 mulheres com FOP (casos esporádicos e familiais) que estão em acompanhamento na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com o objetivo de determinar a presença de mutações e/ou polimorfismos no gene do FSHR e verificar se estão associadas com o fenótipo clínico. Para este fim foram realizados 2 trabalhos, o primeiro analisando 36 casos com FOP esporádica e incluindo 2 pacientes probantes de 2 familias com FOP. O segundo estudo descrevendo o genótipo e fenótipo de 5 pacientes oriundas de 2 famílias com FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram determinadas de todas pacientes. O DNA foi isolado de leucócitos periféricos. Os exons 6, 7, 9 e 10 do gene do FSHR foram analisados pela reação de polimerização em cadeia (PCR), seguidos por análise de restrição enzimática, eletroforese em gel com gradiente de desnaturação (DGGE) e seqüenciamento direto. Também foram medidos o volume uterino, espessura endometrial e volume ovariano porultrassonografia pélvica transvaginal. Embora não se tenha encontrado nenhuma mutação no gene do FSHR, identificou-se uma alta prevalência dos polimorfismos Ala307Thr e Ser680Asn, que se encontram em desequilíbrio de ligação. Não foram observadas associações entre a presença destes polimorfismos com os níveis séricos de FSH, LH, estradiol, bem como com volume ovariano e presença de folículos. No entanto, as pacientes com FOP esporádicas, com o polimorfismo Ala307Thr, apresentaram a última menstruação mais precocemente (A: idade=33.3 ± 7.1 anos vs. T: 28.6 ± 11.4 anos, p=0.04). A genotipagem dos casos de FOP familial evidenciou a presença dos 2 polimorfismos do gene do FSHR nas 5 pacientes e o fenótipo foi semelhante ao apresentado pelas mulheres com FOP esporádica. Em conclusão, a presença do polimorfismo Ala307Thr pode estar associada com um início mais precoce das manifestações clínicas em pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo.pt_BR
dc.description.abstractPremature ovarian failure (POF) is a rare pathology, defined as the failure of ovarian function before age 40, causing amenorrhea, hypogonadism and high gonadotropin levels. In most cases, premature ovarian failure is sporadic and only 5% of the affected individuals have a family history. Relatively often, the etiological cause is not determined and POF is thus labeled idiopathic. Among the known causes are alterations associated with the X chromosome and autosomal chromosomes, autoimmune diseases, and toxic and iatrogenic alterations. Several studies have suggested that POF may be a genetic disorder, the FSH receptor (FSHR) gene being considered one of the main candidate genes.The first inactivating mutation in the FSHR gene was described by Aittomaki et al., in 1995, in women of Finnish families with primary amenorrhea and a C566T point mutation in exon 7. Other inactivating mutations have since then been described: Ile169Thr and Arg573Cys (BEAU et al., 1998), Asp224Val and Leu601 Val (TOURAINE et al., 1999), Ala419Thr (DOHERTY et al., 2002), Pro348Arg (ALLEN et al., 2003), and Pro519Thr (MEDURI et al., 2003). On the other hand, two polymorphic variants, Ala307Thr and Ser307Asn, were also identified in POF patients (DA FONTE KOHEK et al., 1998, SUNDBLAD et al., 2004), although a relation with the phenotype has not been systematically investigated. Thus, a cohort was studied comprising 39 women with POF (sporadic and familial cases) being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Service of Endocrinology, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in order to determine the presence of mutations and/or polymorphisms in the FSHR gene and to ascertain if these are associated with the clinical phenotype. For this purpose, 2 studies were conducted, the first assessing 36 cases with sporadic POF, including 2 patients from 2 families with POF and the second describing the genotype and phenotype of 5 patients from 2 families with POF. Clinical and hormonal variables were determined for all patients. The DNA was isolated from peripheral leukocytes. Exons 6, 7, 9 and 10 of the FSHR gene were analyzed by polymerase chain reaction (PCR), followed by restriction enzyme analysis, denaturating gradient gel electrophoresis (DGGE), and direct sequencing. Also, uterine size, endometrial thickness and ovarian size were measured by transvaginal pelvic ultrasonography. Although no mutation of the FSHR gene was found, a high prevalence for Ala307Thr and Ser680Asn polymorphisms was found, that are in linkagedisequilibrium. No association was observed between the presence of these polymorphisms and the serum levels of FSH, LH and estradiol, as well as ovarian size and presence of follicles. However, patients with sporadic POF, presenting Ala307Thr polymorphism, had their latest menses earlier (A: age=33.3 ± 7.1 years vs. T: 28.6 ± 11.4 years, p = 0.04). The genotyping of cases with familial-related POF showed the presence of 2 polymorphisms in the FSHR gene in 5 patients, and the phenotype was similar to that presented by women with sporadic POF. In conclusion, the presence of Ala307Thr polymorphism may be associated with an earlier onset of clinical manifestations in POF patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of the present study.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPremature ovarian failureen
dc.subjectFalência ovariana prematurapt_BR
dc.subjectFSH gene receptoren
dc.subjectPolimorfismo genéticopt_BR
dc.subjectMutationsen
dc.subjectPolymorphismsen
dc.subjectPhenotypeen
dc.titleMutações e polimorfismos do gene do receptor do hormônio folículo estimulante e associação com falência ovariana prematurapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coKohek, Maria Beatriz da Fontept_BR
dc.identifier.nrb000597977pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Ciências Básicas da Saúdept_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Fisiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2007pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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