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dc.contributor.advisorSilva, Rosimeri Aquino dapt_BR
dc.contributor.authorRodrigues, João Batistapt_BR
dc.date.accessioned2014-10-31T02:17:18Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/105138pt_BR
dc.description.abstractO objetivo deste estudo é problematizar sobre o Racismo e a Evasão Escolar, o quanto os estigmas e estereótipos raciais relacionados à questão da cor da pele reproduzidos no espaço escolar e a organização familiar marcada pelo descaso e abandono social por parte do Estado contribuem para a reprodução do fracasso escolar das pessoas autodeclarados (as) negros (as). Dessa maneira pressuponho que, ao contrário de ser um espaço de promoção, democratização do acesso aos lugares de reconhecimento social e de inclusão, a escola é um dos espaços da sociedade em que as representações negativas dos negros são difundidas. Este estudo surge da necessidade de analisar como se dá esse processo, criar resistências e lutar contra essa violência em todos os espaços sociais sempre que se fizer necessário, cabendo também a mim, enquanto educador, resgatar o papel da escola como um dos importantíssimos locais de superação da produção dessas representações negativas. Para desenvolver o trabalho foram utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), análises bibliográficas e entrevistas semiestruturadas abertas para o levantamento de informações que fundamentem o presente trabalho. O trabalho empírico teve como objetivo perceber, através das narrativas e trajetórias de vida, o modo de sentir e viver o mundo social de um grupo de negros (as) de origem popular. Para analisar as informações coletadas, busquei apoio teórico nos seguintes autores: Bourdieu e Passeron e, mais contemporaneamente, Tomaz Tadeu da Silva em relação às perspectivas analíticas da teoria da reprodução; Bourdieu para tratar do poder simbólico, interpretando o racismo como uma dominação invisível e consentida; Michel Foucault, observando as relações de poder na instituição escolar, o poder da disciplina e a produção dos corpos dóceis e, por fim, como base histórica, a obra de Florestan Fernandes sobre a desintegração do negro na sociedade de classes, bem como outros referenciais em relação ao racismo e identidade, como estudos de Munanga Kabengele e a análise psicossocial do colonialismo de Franz Fanon. Através da pesquisa realizada pude considerar que enquanto a sociedade não assumir a existência do racismo em sua estrutura e o Estado não fortalecer as políticas públicas de acesso aos bens simbólicos que tornam possíveis o acesso a mobilidade social, o fracasso escolar, a manutenção dos privilégios e as desigualdades raciais serão uma questão ainda mal resolvida na sociedade brasileira.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSociologia da educaçãopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectEscolapt_BR
dc.titleRacismo e evasão escolarpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000940781pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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