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dc.contributor.advisorGil, Natália de Lacerdapt_BR
dc.contributor.authorMéliga, Laura Luvisonpt_BR
dc.date.accessioned2014-12-10T02:19:40Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/107989pt_BR
dc.description.abstractA Educação Infantil do Campo vem se situando, como área de militância e pesquisa, na intersecção de outras duas áreas que construíram, até muito recentemente, trajetórias distintas: a Educação Infantil e a Educação do Campo. Ambas protagonizaram nas últimas décadas processos de lutas e conquistas no âmbito das políticas públicas de educação. Ainda assim, o compromisso do Estado brasileiro com as crianças pequenas de 0 a 6 anos, bem como com as populações camponesas, traduz-se em uma série de lacunas. Nesse sentido, a atenção institucionalizada às crianças pequenas do campo se constitui em uma das principais dimensões desta ausência de políticas e o cenário atual aponta para a consolidação do debate, político e acadêmico, em torno de uma Educação Infantil no campo e do Campo. Considerando a relevância da experiência dos movimentos sociais na construção das trajetórias que agora se encontram, os objetivos deste estudo se voltam à compreensão das concepções e práticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no que diz respeito à organização da educação das crianças pequenas, tomando-a como a constituição de uma educação infantil própria dos sujeitos do campo. A metodologia utilizada na pesquisa sustenta- se principalmente na análise documental, tomando como referência três grupos de publicações do MST referentes à educação: os Boletins da Educação; os Cadernos de Educação; e a Coleção Fazendo Escola; como fontes complementares foram realizadas visitas a algumas Cirandas Infantis. A sistematização das análises está organizada em duas partes principais. Inicialmente, busca-se caracterizar as concepções de educação e infância no MST; em um segundo momento, a análise retoma a trajetória de constituição da escola moderna no Brasil, sugerindo a constituição da Ciranda Infantil do MST como projeto educativo contra-hegemônico. Por fim, procura-se visualizar o quadro das políticas públicas atuais para a infância e o campo, problematizando a consolidação de uma Educação Infantil do Campo e lançando alguns questionamentos frente aos direcionamentos das políticas públicas e as relações da educação infantil no MST diante deste cenário.pt_BR
dc.description.abstractThe Countryside Early Childhood Education comes to stand as an area of research and militancy at the intersection of two other areas that built until very recently, distinct trajectories: Early Childhood Education and Countryside Education. Both staged, in recent decades, processes of struggles and achievements in the field of public education policies. Still, the commitment of the Brazilian state with small children of 0-6 years as well as with the peasant population, can be translated into a significant number of gaps. In this sense, the institutionalized attention to the small peasant children constitutes one of the main dimensions of this lack of policies and the current scenario points to the consolidation of the debate, political and academic, around an Early Childhood Education in the countryside and of the countryside. Considering the relevance of the experience of social movements in the construction of those trajectories that are now together, the objectives of this study turn to understanding the concepts and practices of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), with regard to the organization of small children education, taking it as the establishment of an early childhood education that is proper of the peasant population. The methodology used in the research is grounded mainly on documentary analysis, with reference to three groups of MST’s publications about education: Boletins da Educação; Cadernos de Educação; and Coleção Fazendo Escola; complementary sources as visits to some Cirandas Infantis were performed. The systematization of the analysis is organized into two main parts. Initially, we seek to characterize the conceptions of education and childhood in MST; in a second stage, the analysis takes the path of construction of modern school in Brazil, suggesting the establishment of the Ciranda Infantil of MST as an educational counter-hegemonic project. Finally, we try to visualize the table of current public policies for children and countryside, discussing the consolidation of the Countryside Early Childhood Education and throwing some questions facing the directions of public policies and the relationships of early childhood education in the MST on this scenario.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectCiranda infantilen
dc.subjectEducação do campopt_BR
dc.subjectPublic policyen
dc.subjectCountryside early childhood educationen
dc.subjectEducação não-formalpt_BR
dc.subjectMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.pt_BR
dc.titleEducação infantil do campo : a educação das crianças pequenas nas proposições do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terrapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000945206pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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