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dc.contributor.advisorCamargo, Joiza Linspt_BR
dc.contributor.authorGuimarães, Alexandre Costapt_BR
dc.date.accessioned2015-04-07T01:58:30Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/114966pt_BR
dc.description.abstractO diabetes mellitus (DM) é definido como um conjunto de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e está associada a complicações, disfunções e insuficiência de múltiplos órgãos, especialmente, rins, coração, cérebro, vasos sanguíneos e olhos. A doença renal do diabetes (DRD) é uma das mais relevantes complicações. Nas últimas décadas, a nefropatia diabética se tornou a principal causa da fase final da doença renal no mundo ocidental. Para auxiliar no monitoramento e controle glicêmico dos pacientes com DM existem técnicas laboratoriais que medem as proteínas glicadas, entre elas a hemoglobina glicada (A1c). Um aumento do nível de A1c tem sido relatado em pacientes sem DM com insuficiência renal, independente da glicemia, e apesar do menor tempo de vida dos eritrócitos nestes pacientes. Várias hipóteses foram formuladas para explicar esse fato e de acordo com alguns investigadores, o aumento na A1c em pacientes sem DM com doença renal foi atribuído principalmente à carbamilação de hemoglobina. O estado urêmico pode afetar a acurácia da determinação de A1c, através da modificação da hemoglobina, formando um composto carbamilado que eleva os resultados de A1c nos métodos com base em separação iônica ou HPLC. No entanto existem controvérsias na literatura sobre o efeito da uremia nos níveis de A1c determinados pelos diferentes métodos disponíveis. Apesar disso, A1c é utilizada para o monitoramento da glicemia em pacientes com DRD. Contudo, há necessidade de uma definição se a uremia interfere ou não nos diferentes métodos para dosagem de A1c, visando garantir a qualidade final e interpretação correta dos resultados de A1c em pacientes uremicos, sendo eles diabéticos ou não diabéticos. Neste trabalho avaliamos quatro métodos diferentes de determinação de A1c: equipamento Variant II Turbo – HPLC por troca iônica, Tosoh A1c 2.2 – HPLC por troca iônica, Advia 1800 – Imunoturbidimetria e Capillarys 2 Flex Piercing - Eletroforese capilar. Nossos resultados mostraram que em amostras de pacientes sem DM não há interferência da uremia ou hemoglobina carbamilada, porem em amostras de pacientes com DM, a uremia interfere nos resultados de A1c principalmente em amostras com níveis de A1c mais elevados. Portanto a utilização do teste de A1c no monitoramento da glicose nos pacientes com DM e com uremia deve ser realizada com cautela, pois os métodos avaliados podem superestimar os valores de A1c nesses pacientes.pt
dc.description.abstractDiabetes mellitus (DM) is defined as a group of metabolic diseases characterized by hyperglycemia and associated complications, affecting especially kidneys, heart, brain, blood vessels, and eyes. Diabetes renal disease (DRD) is one of the most important and common complication. In recent decades, it has become the leading cause of end-stage renal disease in the Western world. Laboratories techniques that measure glycated proteins, such as glycated hemoglobin (A1c), may assist in the monitoring and in the glycemic control of patients with DM. An increase in A1c level has been reported in patients without DM with renal impairment, regardless of blood glucose, and despite the shortened life of erythrocytes in these patients. Several hypotheses have been suggested to explain this fact and, according to some researchers, the increase in A1c in patients without DM with kidney disease was mainly attributed to hemoglobin carbamylation. The uremic state can affect the accuracy of A1c determination by modification of hemoglobin to form a compound that increases the carbamylated A1c results in methods based on charge separation. However there is controversy in the literature on the effect of uremia in A1c levels determined by different methods. Nevertheless, A1c is still used for monitoring blood glucose in patients with DRD. However, there is need to define if uremia affects the different methods for A1c measurement to ensure the final quality and correct interpretation of results in uremic patients. In this work we evaluated four different methods to measure A1c: Variant II Turbo HPLC ion exchange, Tosoh A1c 2.2 - HPLC ion exchange, Advia 1800 - immunoturbidimetry and Capillarys 2 Flex Piercing - Capillary electrophoresis. Our results showed that there is no interference of uremia or carbamylated hemoglobin in A1c results of patients without DM, however, in samples from patients with DM, uremia affects the results of A1c, mainly in samples with higher A1c levels. Therefore the use of the A1c test for glucose monitoring in patients with DM and uremia should be performed with caution, because A1c values can be overestimated in these patients.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDiabetes mellituspt_BR
dc.subjectMethodsen
dc.subjectHemoglobinaspt_BR
dc.subjectGlycated hemoglobinen
dc.subjectBlood urea and carbamylated hemoglobinen
dc.subjectUremiapt_BR
dc.titleAvaliação do efeito da uremia em diferentes métodos de determinação da A1c em pacientes com e sem Diabetes mellituspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000956191pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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