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dc.contributor.advisorRoesler, Rafaelpt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Luciana Mello dept_BR
dc.date.accessioned2008-03-08T04:12:13Zpt_BR
dc.date.issued2007pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/12067pt_BR
dc.description.abstractA sepse é uma das principais causas de admissão de pacientes nas unidades de terapia intensiva e apresenta altas taxas de mortalidade. Anormalidades na coagulação são freqüentes em pacientes com sepse e contribuem para o desenvolvimento da disfunção de múltiplos órgãos. A Frutose-1,6-bisfosfato (FBP) é uma substância formada na rota glicolítica que tem demonstrado efeito terapêutico em diversas situações que envolvem lesão celular, como, por exemplo, a sepse. Além de diminuir a resposta inflamatória, a FBP também pode inibir a agregação plaquetária in vitro induzida por diversos agregantes. Este estudo teve por objetivo avaliar os efeitos in vitro da FBP sobre a agregação plaquetária em plasma de ratos hígidos e sépticos, bem como os efeitos do tratamento com FBP no momento da indução da sepse sobre a agregação plaquetária e coagulação sangüínea. Em um primeiro momento foram conduzidos os experimentos in vitro.Os animais foram divididos em dois grupos, hígido e séptico, e doses crescentes de FBP foram incubadas no plasma destes animais. Em um segundo experimento, os animais foram divididos em três grupos experimentais: controle, séptico e séptico tratado com FBP 2g/kg. Doze horas após a indução da sepse, o sangue dos animais foi coletado para as avaliações referentes à coagulação sangüínea e a agregação plaquetária ex-vivo. A FBP inibiu a agregação plaquetária in vitro (p<0,001) de maneira dose-dependente. Em ratos hígidos, a inibição foi verificada a partir da dose mais baixa testada, 2,5mM. A dose média efetiva calculada foi de 10,6mM. A dose mais alta testada no grupo hígido, 40mM, inibiu completamente a agregação plaquetária. Já a agregação plaquetária em plasma obtido de ratos sépticos foi inibida somente com doses mais altas de FBP, a partir de 20mM. A dose média efetiva calculada foi de 19,3mM. A agregação plaquetária ex vivo foi significativamente menor (p<0,05) emratos sépticos e sépticos tratados com FBP 2g/kg. A agregação plaquetária no grupo tratado foi de 27%, significativamente menor que no grupo séptico, e preveniu a trombocitopenia (p<0,001). Além disso, o tratamento com FBP reverteu o prolongamento dos tempos de protrombina (p<0,001) e tromboplastina parcial ativada (p<0,001), resultados que sugerem que a FBP possua um efeito inibidor da agregação plaquetária e coagulação sangüínea in vivo, representando um possível tratamento para a coagulação intravascular disseminada decorrente da sepse. Entretanto, outros estudos são necessários para avaliação deste efeito. Os mecanismos de ação ainda estão sob investigação.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFrutose-bisfosfatasept_BR
dc.subjectModelos animais de doençaspt_BR
dc.subjectRatospt_BR
dc.subjectCoagulação sanguíneapt_BR
dc.subjectAgregação plaquetáriapt_BR
dc.subjectSepsept_BR
dc.titleAvaliação dos efeitos da frutose-1,6-bisfosfato sobre a agregação plaquetária e a composição sangüínea na sepse experimental em ratospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000621410pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2007pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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