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dc.contributor.advisorCosta, Luciano Bedin dapt_BR
dc.contributor.authorSerafini, Michele Aramburupt_BR
dc.date.accessioned2015-08-15T02:03:51Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/122519pt_BR
dc.description.abstractO ensino de Ciências costuma ser, na maior parte do tempo, ensinado nas salas de aula através da linguagem científica. Tal atitude não leva em conta, entretanto, que tal linguagem não é familiar para o aluno, e isto pode dificultar a aprendizagem. Entretanto, se for utilizada uma linguagem mais próxima do aluno, o processo de aprender pode ser facilitado. No seu cotidiano, o educando costuma usar a linguagem narrativa para se expressar. Neste sentido, o presente trabalho buscou analisar como o uso de linguagem narrativa pode ser explorado em sala de aula, e quais os efeitos do mesmo para a compreensão dos alunos a cerca do conteúdo que se quer ensinar. Além disto, acreditamos que estes, se tiverem uma postura ativa durante a aula, ao invés de apenas assisti-la, terão um maior envolvimento com o processo de aprendizagem, tornando esta mais sólida e duradoura. Para tal, foi realizada uma atividade com uma turma de sétimo ano do ensino fundamental em uma escola pública de Porto Alegre, na qual busquei trabalhar dois conteúdos (evolução biológica e preconceito racial) através de uma narrativa que construí para este fim. Após a apresentação da narrativa, os alunos deveriam encená-la, utilizando coletes de TNT representando as diferentes cores de pele, bem como capas azuis para serem super-heróis (Super-Melanina, um personagem da história). Entretanto, tal proposta pareceu desconfortável para alguns alunos negros. Eu, por ser branca, não tive a sensibilidade para prever que tal atividade pudesse ser desagradável para estes alunos; pensei que a minha proposta era algo divertido e interessante para eles. Ao invés disto, então, propus aos alunos que estes escrevessem, em grupos, uma narrativa utilizando personagens negros, e depois apresentassem a mesma para os colegas na forma de um teatro de fantoches. Através deste trabalho, surgiram reflexões mais profundas do que o inicialmente proposto; percebi que, apesar de estar me formando professora, ainda tenho muito a aprender na minha profissão – e que os percalços no caminho, para além de simbolizarem algo que “não deu certo”, pelo contrário, são o que nos faz pensar e nos coloca em movimento.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEnsino de ciênciaspt_BR
dc.subjectTécnicas de ensinopt_BR
dc.titleEstratégias para a humanização do ensino de ciências : uso de linguagem narrativa, desafios e percalçospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000971275pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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