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dc.contributor.advisorVictora, Ceres Gomespt_BR
dc.contributor.authorFaria, Marta Abatepaulo dept_BR
dc.date.accessioned2008-05-08T04:12:13Zpt_BR
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/12760pt_BR
dc.description.abstractEste estudo pretende refletir sobre as escolhas de métodos contraceptivos feitas por mulheres em idade fértil, usuárias de uma unidade de saúde básica na cidade de Curitiba, e sobre as concepções que estas têm de seu corpo e sua fisiologia reprodutiva. Trata-se de um trabalho etnográfico no qual procedeu-se à observação participante e entrevistas com 21 mulheres ao longo de três meses. As lógicas do ponto de vista biomédico, do ponto de vista das políticas da saúde e do ponto de vista das mulheres que fazem uso de tecnologias contraceptivas se justapõem aqui, demonstrando como a reprodução, que possui uma concepção biológica e também social, pode ser traduzida por estas diferentes visões de mundo. Observa-se que as tecnologias contraceptivas, mesmo modificando o comportamento reprodutivo, parecem não ter modificado o papel tradicional feminino, mas elas têm permitido que estas mulheres tenham um maior controle de seu corpo e de suas vidas. Ao escolher um método contraceptivo, estas mulheres atuam como agentes que moldam suas próprias vidas reprodutivas, apesar de restritas às opções do serviço público de saúde. Estas opções podem não ser necessariamente adequadas às concepções reprodutivas das mulheres, mas este estudo mostra que elas buscam respaldo na autoridade médica e no modelo biomédico, ao mesmo tempo em que o processam de um modo que seja coerente com sua lógica – o que pode ser percebido através das imagens gráficas do aparelho reprodutor. Estas imagens gráficas não refletem a aceitação crescente dos métodos contraceptivos injetáveis, mas trazem à reflexão como uma nova opção oferecida pelo serviço público de saúde vem fazendo com que as mulheres repensem a relação com seu corpo em busca de segurança contraceptiva e autonomia. Também está evidenciado o fato de a visão biomédica não possuir a habilidade de entender o outro ou outra lógica diferente da sua, nem sabe relativizar seus conhecimentos, o que acaba criando dificuldades no relacionamento e atendimento dos usuários dos serviços de saúde.pt_BR
dc.description.abstractThis study intends to discuss the choices of contraceptive methods made by women in fertile age who use the public health service in Curitiba, and the representations these women have about their bodies and their reproductive physiology. It is an ethnographic work in which participant observation and interviews with 21 women were made during three months. The logics of the biomedical, health politics and the women’s point of view who use contraceptive technologies are overlaid here, showing how reproduction, which has a biological conception as well as a social one, can be translated by these different world views. We can observe that the contraceptive technologies, even modifying reproductive behavior, do not seem to change the traditional female role, but they have allowed these women to have more control over their bodies and their lives. By choosing a contraceptive method, these women act like agents that shape their own reproductive lives, despite the limited options of the public service. These options may not be necessarily adequate to women’s reproductive conceptions, but this study shows they seek support on medical authority and on the biomedical model at the same time they process it in a coherent way to their own logic - what can be observed through the graphic images of the reproductive system. These graphic images do not reflect the increasing acceptance of the injectable contraceptive methods, but they make us think how a new option offered by the public health system has been making women think about their relationship with their body in search of contraceptive safety and autonomy. It is also evident that the biomedical view does not have the ability to understand the other or another logic apart of its own, nor knows how to make its knowledge relative, which creates difficulties in relating and attending users of the health systems.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectContraceptionen
dc.subjectAntropologia da saúdept_BR
dc.subjectSaúde reprodutivapt_BR
dc.subjectGenderen
dc.subjectContracepçãopt_BR
dc.subjectReproductive healthen
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectHealth anthropologyen
dc.titleEscolha ou destino feminino : repensando concepções de corpo e reprodução entre mulheres usuárias de uma unidade de saúde em Curitibapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000632680pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2008pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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