Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorZordan, Paolapt_BR
dc.contributor.authorHoffmann, Ana Cleia Christovampt_BR
dc.date.accessioned2015-11-05T02:37:39Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/128879pt_BR
dc.description.abstractA pintura de si anunciada nesta dissertação não versa sobre nenhum tipo padrão de estilo, tampouco sobre normas do bem vestir. Busca, antes, modos de escapar do já instituído para pensar esta ação que nos acompanha diariamente, como uma artesania da existência que implica múltiplos modos de viver. Por isso, toma o dandismo como disparo para pensar um modo de vida que conjugue existência com aparência numa proposta ético-estética destinada a fortificar a alma. Como alguém evita as coisas mecânicas, ao produzir seu estilo pedagógico, faz com que surja o dândi educador, trazendo consigo suas histórias para (re)criar novos estímulos. O modo de vestir como projeto educacional nos coloca a pensar sobre as forças que motivam tais pinturas: a roupa, a ação de vestir e se conduzir em meio à vida. Vida como obra de arte, sendo o si da roupa tratado com Michel Foucault e o conceito de subjetivação. Viver implica correr riscos através de uma experimentação diária que nos torna potentes e únicos, formadores de novos valores. Por isso, é também uma pedagogia em prol de novas possibilidades de vida. Essa pintura, possível de ser pensada através dos pensamentos de Gilles Deleuze e Georges Didi-Huberman, permite fabricar o conceito roupa de sensação, uma possibilidade inventiva, uma enchente de ideias, um vazio, uma fruição que percorre o corpo todo. A produção de figurinos cria forças que motivam tais pinturas. Por isso, é também um trabalho de composição entre superfícies fora de subterfúgios. Operações da moda que implicam uma toilette do pensamento feita de políticas de resistências, que se relacionam e se afetam entre si. O corpus do corpo da professora pesquisadora em moda e figurino vê no vestir uma ação para pensar o seu próprio fazer, sua didática feita de divagações, delírios, interlúdios e (inter)calações. Formas nunca plenas, que seguem inacabadas, abertas aos delírios. O que é permanente é a escrita do que se faz, procedimentos repetidos que, porém, nunca se repetem. Um pensamento descontínuo, pela escolha dos autores, pela escolha da temática, pela vida de quem escreve, pela vida que se inscreve. Tal como se aprende a caminhar, tal como dormir e acordar todos os dias, se vestir todos os dias, as ações, embora se repitam, nunca reproduzem os movimentos idênticos, pois existe aí uma vontade de mundo que muda, ao sabor dos humores, ao sabor do destino.pt_BR
dc.description.abstractThe painting itself announced this dissertation is not about no master formula of style, either on well-dressed standards. Search before, ways to escape the already set up to think this action, which accompanies us every day, as a craftsmanship of existence which involves multiple ways of life. So take the dandy as trigger to think about a way of life that combines existence and ethical and aesthetic appearance a proposal to fortify the soul. As someone avoids the mechanical things, to produce his pedagogical style, makes emerge the educator Dandy, bringing their stories to (re)create new push. The mode of dress as an educational project puts us to think about the forces that motivate such paintings: the clothes, the action of dress and conduct themselves in the midst of life. Life as a work of art, and the other the treated clothes with Michel Foucault and the concept of subjectivation. Living means taking risks through daily experimentation that makes us powerful and unique, forming new values, so it is also a pedagogy towards new possibilities of life. This painting, possible to be thought through the thoughts of Gilles Deleuze and Georges Didi-Huberman, allows manufacturing the clothing concept of sensation, an inventive possibility, a flood of ideas, an emptiness, an enjoyment that runs through the whole body. The production of costumes design creates forces that motivate such paintings. So it is also a work of composition between surfaces without of subterfuge. Fashion operations which imply a toilet thought, made of resistances that relate and affect each other. The teacher's body corpus researcher in fashion and costume seen in the dressing action to think your own doing, his teaching made of ramblings, delusions, interludes and interleaves. Never full recipe, which follow unfinished, open to delusions. What is permanent is the writing that is done, repeat procedures, which, however, never repeated. A discontinuous thinking, the choice of authors, the choice of the theme for the life of the writer, the life which follows. As one learns to walk, as sleep and wake up every morning, get dressed every day, the shares although it repeat never reproduce the same movements, as there a world that changes will, at the mercy of the moods, the flavor of the destination.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectClothingen
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectDândispt_BR
dc.subjectSubjectivationen
dc.subjectCraftsmanshipen
dc.subjectEstilopt_BR
dc.subjectDandyismen
dc.subjectStyleen
dc.titlePinturas de si : moda e artesania da existênciapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000974190pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples