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dc.contributor.authorFagundes, Silvia Patriciapt_BR
dc.date.accessioned2015-12-19T02:39:08Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.issn1519-275Xpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/131224pt_BR
dc.description.abstractA partir da teoria da “estética relacional” proposta por Nicolas Bourriaud, o artigo desenvolve uma concepção do teatro como um estado de encontro, um fenômeno que só acontece em um espaço-tempo compartilhado entre atores e espectadores , condicionado por um mecanismo de autopoiesis: teatro como um processo que gera eventos e não obras acabadas, que só acontecem em relação. Esta dimensão pode ser identificada com muita intensidade nos processos criativos da cena, que implicam uma dinâmica coletiva de trabalho baseada na colaboração: uma máquina que provoca e administra encontros. Um processo de ensaios é um laboratório de sociabilidade que demanda a convivência de heterogeneidades e contradições: autonomia e acoplamento coexistindo em um sistema autopoiético de relações. A idéia do teatro como estado de encontro significa uma busca por um tipo de fazer teatral que assume, intensifica e amplia sua própria dimensão relacional, buscando modelar universos possíveis, em uma experiência em que a ética não está dissociada da estética.pt_BR
dc.description.abstractFrom Nicolas Borriaud's theory of a “relational aesthetics”, the paper develops a concept of theatre as a state of encounter, a phenomenon that only occurs in the time-space shared between a ctor sand spectators, conditioned by a n autopoietic system; theatre is understood as a process that generates events (not finished works of art; happenings, not things) which can only happen in a relationship. This relational aspect can be strongly identified in creative scenic processes, which imply a collective work dynamic based on collaboration, a machine that provokes and organizes encounters. A rehearsal process is a social laboratory, demanding a coexistence of heterogenic and contradictory elements: autonomy and dependence living together in a system of autopoietic relationships. The concept of theatre as a state of encounter means a search for a kind of theatre-making that assumes, intensifies and expands its own relational dimension, looking for the creation of possible worlds, in an experience where ethics are not in binary opposition with aesthetics.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofCena. Porto Alegre. Vol. 7 (2009); p. 37-46pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTeatro contemporâneopt_BR
dc.subjectRelational aestheticsen
dc.subjectCriação cênicapt_BR
dc.subjectTheatrical creative processen
dc.subjectEncounteen
dc.subjectProcesso criativopt_BR
dc.subjectEstetica : Teatropt_BR
dc.subjectAutopoiesisen
dc.subjectCollaboration rehearsal processen
dc.subjectContemporary sceneen
dc.titleO teatro como um estado de encontropt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000912749pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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