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dc.contributor.advisorLeitão, Cristiane Bauermannpt_BR
dc.contributor.authorSouza, Camila Furtado dept_BR
dc.date.accessioned2016-01-22T02:46:56Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/132131pt_BR
dc.description.abstractO Diabetes Melito (DM) é uma doença crônica que se tornou uma epidemia mundial. O tratamento do DM é complexo e requer mudanças comportamentais e adesão ao uso de medicamentos. Entretanto, a má adesão entre pacientes com DM é muito prevalente e está relacionada a múltiplos fatores biopsicossociais e a características dos serviços de saúde. A Associação Americana de Diabetes preconiza padrões de educação e suporte para o autocuidado em DM que levam em consideração crenças individuais relacionadas à saúde, bem como questões relacionadas à cultura e ao meio em que esse indivíduo está inserido. No Brasil, o Ministério da Saúde estabeleceu ações programáticas para melhorar o acesso ao tratamento e acompanhamento do DM nos serviços de atenção primária. Entretanto, apesar dos recursos disponíveis, as metas de controle da doença são atingidas em menos de 50% dos pacientes e os déficits no conhecimento e habilidades no autocuidado do DM atingem 50 a 80% dos pacientes. A entrevista motivacional (EM) é uma abordagem não-confrontativa que trabalha com a motivação do indivíduo, levando em consideração suas necessidades e experiências. Tem como objetivo principal promover a mudança comportamental em pessoas que resistem a mudar um comportamento de risco. Os agentes comunitários de saúde (ACS) são profissionais que atuam na integração dos serviços de saúde da Atenção Primária com a comunidade. Desenvolvem ações de promoção e vigilância em saúde na comunidade, contribuindo para melhoria da qualidade de vida das pessoas. O primeiro artigo desta tese demonstrou, através de uma revisão sistemática e meta-análise, que a entrevista motivacional está associada à melhora do controle glicêmico em pacientes com DM. O benefício foi detectado em três e 12 meses em pacientes com DM tipo 2, e em estudos com duração de 24 meses em pacientes com DM tipo 1. O segundo artigo demonstrou, através de um ensaio clínico randomizado com pacientes com DM tipo 2, que um curso educativo administrado para agentes comunitários de saúde reduz significativamente a HbA1c e o estresse relacionado ao DM ao longo do tempo, porém de forma semelhante nos grupos intervenção e controle. Uma melhora significativa no perfil lipídico (colesterol total e triglicerídios) foi observada no grupo intervenção. O maior desafio dos profissionais de saúde que tratam o DM é apoiar os pacientes na realização de mudanças comportamentais necessárias usando estratégias bem aceitas e que levem em consideração o seu contexto individualmente. Nesse sentido, a EM e o suporte social e educacional dos ACS são intervenções que podem ser utilizadas para alcançar metas e que podem ser úteis no complexo contexto do manejo de pacientes com DM.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAgentes comunitários de saúdept_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.subjectDiabetes mellituspt_BR
dc.subjectEntrevista motivacionalpt_BR
dc.titleO efeito de um curso educativo para agentes comunitários de saúde e da entrevista motivacional na hemoglobina glicada de pacientes com diabetes : ensaio clínico randomizado e meta-análisept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000982194pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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