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dc.contributor.advisorMeurer, Luísept_BR
dc.contributor.authorFlores, Cristinapt_BR
dc.date.accessioned2016-01-22T02:46:57Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/132132pt_BR
dc.description.abstractAs doenças inflamatórias intestinais (DII) são doenças crônicas incapacitantes com significativa morbidade. A Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU) são as maiores representantes. O diagnóstico é baseado na suspeita clínica e complementado por achados endoscópicos, histopatológicos e radiológicos. Como não existe um teste padrão, o diagnóstico destas doenças permanece sendo um problema para gastroenterologistas e patologistas. O desenvolvimento de terapias mais específicas torna cada vez mais importante o diagnóstico preciso para uma escolha terapêutica individualizada. A imunidade inata está ativada de forma semelhante nas duas DII, porém na RCU os linfócitos CD4 TH2 são os principais envolvidos. Estes linfócitos expressam o receptor CD30 na sua membrana plasmática e produzem citocinas que ativam os eosinófilos. Levando em consideração o conhecimento fisiopatológico atual, este estudo tem como principal objetivo avaliar a relevância da expressão do marcador CD30 por imuno-histoquímica, a contagem de eosinófilos e as características histopatológicas no diagnóstico diferencial das DII. Foram avaliados 185 pacientes de um ambulatório especializado em um Hospital Universitário (105 com DC 80 com RCU). O diagnóstico foi estabelecido pelos critérios de Lennard-Jones, revisados por um gastroenterologista especializado e corroborado por cinco anos de seguimento. As biópsias foram realizadas por diversos profissionais na rotina assistencial, porém todas foram analisadas por um patologista com experiência em tubo digestivo. Nenhum paciente estava usando tratamento no momento da coleta das biópsias. As variáveis histopatológicas que demonstraram poder estatístico para auxiliar no diagnóstico diferencial foram a extensão do processo inflamatório para a submucosa, a presença de granuloma, erosões aftóides e variabilidade de acometimento entre os fragmentos. Avaliando estas características em conjunto, foi possível obter uma acurácia de 69.1% para o diagnóstico diferencial entre DC e RCU. Estudando o segmento mais alterado encontrou-se uma mediana de eosinófilos de 42 (25,5 – 63,5), nos pacientes com DC e 107 (67 – 123) nos pacientes com RCU (p< 0.001). Assumindo como ponto de corte um número V a 70 eosinófilos, a sensibilidade foi de 78,3% e a especificidade de 71% favorecendo o diagnóstico de RCU, a área sob a curva ROC foi de 0,767 (IC 95%: 0,696–0,838). A imuno-histoquímica com CD30 demonstrou uma mediana de 3 células CD30+ (2-6) na DC e 33 (24-52) na RCU, demonstrando uma diferença estatística significativa para o diagnóstico diferencial entre as duas doenças (p<0,001). Além disso, nos pacientes com RCU as células CD30+ estavam distribuídas mais frequentemente em agrupamentos nos centros dos folículos linfoides. O ponto de corte determinado pela curva ROC foi de 15 células marcadas (S = 97,5%, E = 94,3%, RV + = 17,1; RV = 0.03, área sob a curva: 0.967, IC 95%: 0.941 - 0.993). Todos estes parâmetros estudados tiveram capacidade discriminatória para o diagnóstico de DC e RCU. Designando um valor para cada variável, baseado no poder estatístico de cada uma e de forma a obter uma soma de 10 pontos no total, foi construído um escore histopatológico para o diagnóstico da DC. Considerando-se a soma das variáveis V 5 obteve-se uma especificidade de 100% e uma sensibilidade de 86,8%. Considerando 4 como ponto de corte do escore, a sensibilidade aumenta para 95,3%, e a especificidade reduz de 100% para 94,9%. Concluindo, o uso rotineiro da avaliação das características histopatológicas descritas em associação com a contagem de eosinófilos e células CD30+ proporciona uma alta acurácia no diagnóstico diferencial entre DC e RCU. Todos os parâmetros estudados são de fácil avaliação tanto por patologistas especialistas quanto generalistas. Sugere-se a realização de um estudo prospectivo para validação deste escore.pt_BR
dc.description.abstractInflammatory bowel diseases (IBD) are chronic disabling diseases with significant morbidity, being Crohn’s disease (DC) and Ulcerative colitis (UC) their greatest representatives. Diagnosis is based on clinical suspicious and complemented by endoscopic, histopathological and radiological findings. However, there is not a gold standard test, so it remained a problem for gastroenterologists and pathologists. The development of more targeted therapies makes it even more important to establish an accurate diagnosis for a better individualized therapeutic approach. Innate immune response is activated in both IBD, but in UC the lymphocytes CD4 TH2-like are mainly engaged, this kind of lymphocytes has CD30 expressed in their plasma membrane and produces cytokines that activate eosinophils. Considering the current pathophysiological knowledge, this study aimed to evaluate the relevance of CD30 expression by immunohistochemical, eosinophil count and histopathological features in differential diagnosis of IBD. A total of 185 patients were evaluated (105 CD/ 80 UC). Patients were followed at a specialized clinic of a university hospital, diagnosed according to Lennard- Jones criteria reviewed by a gastroenterologist expert and corroborated by five years of follow up. Biopsy samples were taken by different professionals in routine care, but analyzed by an experienced gastrointestinal pathologist. None of the patients were using treatment at the time of biopsy. Of all the pathological variables assessed, those that had statistical capacity to assist in the differential diagnosis were extension of the inflammatory process to submucosa, granuloma, aphthous erosion and variability of involvement between fragments. Evaluating these variables together, an accuracy of 69.1% in the differential diagnosis between CD and UC was found. Assessing the most altered sample the median of eosinophils was 42 (25.5 – 63.5) in CD patients and 107 (67 – 123) in UC patients (p< 0.001). Assuming a cutoff V 70 eosinophils, the sensitivity was 78,3% and specificity of 71% favoring the UC diagnosis, the area under the ROC curve was 0.767 (CI 95%: 0,696–0,838). Immunohistochemical CD30+ cells presented with a median of 3 cells (2-6) in CD and 33 cells (24-52) in UC, demonstrating a highly significant statistical difference between the two diseases (p<0.001). Besides, CD30+ cells were distributed most clustered in the center of lymphoid follicles in UC patients. The cutoff determined by ROC curve was 15 (S = 97.5%, E = 94.3%, LR + = 17.1;-RV = 0.03, AUC: 0.967, 95% CI: 0.941 - 0.993). All these parameters studied had discriminatory capacity for diagnosis of CD and UC. A value was assigned to each variable based on the statistical power of each, making a total sum of 10 points to build a histopathological score for the CD diagnosis. Setting the cutoff as V 5 we found a specificity of 100% and a sensitivity of 86.8%. When we consider as cutoff as V 4 points the score sensitivity comes to 95.3%, and reduces the specificity of 100% to 94.9%. In conclusion, the use of routine assessment of the histopathological features described previously in association with the eosinophils and CD30+ cells count provides a high accuracy for CD and UC differential diagnosis. All parameters assessed here are easily performed by pathologists specialists and generalists. The next step seems to be the validation of this score in a prospective study.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDoença de Crohnpt_BR
dc.subjectCrohn’s diseaseen
dc.subjectUlcerative colitisen
dc.subjectProctocolitept_BR
dc.subjectDiagnosticen
dc.subjectPatologiapt_BR
dc.subjectImuno-histoquímicapt_BR
dc.subjectHistopathologyen
dc.subjectImmunohistochemicalen
dc.titleA relevância do marcador imunohistoquímico CD30 e dos eosinófilos no diagnóstico diferencial das doenças inflamatórias intestinaispt_BR
dc.title.alternativeThe relevance of immunohistochemical marker cd30 and eosinophils in differential diagnosis of inflammatory bowel disease en
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coFrancisconi, Carlos Fernando de Magalhãespt_BR
dc.identifier.nrb000983345pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências em Gastroenterologia e Hepatologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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