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dc.contributor.advisorKerber, Alessander Mariopt_BR
dc.contributor.authorCunha, Luíza Fischerpt_BR
dc.date.accessioned2016-02-24T02:05:11Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/132884pt_BR
dc.description.abstractAs personagens femininas representadas por homens compositores de tango são bastante conhecidas e já há uma ampla bibliografia que se dedica a analisá-las. Morochas, milongueras e percantas, as prostitutas do centro urbano, bonitas, traiçoeiras e, por vezes, arrependidas, as mães abnegadas que são o modelo de uma antiga moral já parcialmente esquecida e as mulheres dedicadas ao lar e à pátria, são algumas destas personagens típicas das canções argentinas das três primeiras décadas do século XX, período em que o tango obteve reconhecimento nacional e internacional, foi aceito pelas elites portenhas e se afirmou como representação da identidade nacional argentina. No entanto, embora alguns estudos pontuem eventualmente a participação de mulheres na construção e difusão deste símbolo nacional, são poucos os que se dedicam e estudá-las para além dos estereótipos reforçados pelas letras da Época de Ouro. No presente trabalho são expostos os resultados de uma pesquisa cujo foco é compreender as representações de mulheres nas letras de tango sob uma perspectiva de gênero, levando em consideração as relações de poder envolvidas na construção destas representações e no seu uso como símbolo cultural. Para isto foi selecionada para análise a obra da argentina María Luisa Carnelli, autora de diversos livros de prosa e poesia, periodista e letrista de tangos em atividade entre meados da década de 1920 e 1930, período referido neste trabalho. Articulando estas obras com estudos já realizados sobre as representações de mulheres nas letras de tango, em especial os trabalhos de Magali Saikin, Anahí Viladrich, Irene Lópes e Felipe Pigna, poderemos perceber as particularidades da representação e da narrativa construídas por uma escritora de orientação feminista e comunista para uma personagem típica da cena tanguera: a milonguita. Além disto, utilizaremos o exemplo de María Luisa Carnelli para tentar compreender melhor o papel das mulheres no meio intelectual argentino deste período e as questões de representação, memória e gênero, dialogando com as autoras Michelle Perrot, Francine Masielo, Asunción Lavrin e Joan Scott.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCarnelli, María Luisapt_BR
dc.subjectRepresentações femininaspt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectTangopt_BR
dc.subjectMulheres na músicapt_BR
dc.subjectHistória da música : Argentinapt_BR
dc.titleTango e gênero na obra de María Luisa Carnelli - Buenos Aires (1920-1930)pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000984234pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.graduationHistória: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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