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dc.contributor.advisorElsen, Ingridpt_BR
dc.contributor.authorMotta, Maria da Graça Corso dapt_BR
dc.date.accessioned2007-06-06T17:11:58Zpt_BR
dc.date.issued1997pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/1374pt_BR
dc.description.abstractNeste estudo busca-se a compreenção dos significados dos conteúdos vividos e percebidos pela criança doente e sua família ao experimentar a doença sob o olhar existencial de Heidegger, Merleau-Ponty, Emmanuel Levinas e Paul Ricoeur.É um caminhar no cotidiano do mundo do hospital com a criança, família e equipe de saúde , tentando entender as características básicas do Dasein e as representações das mudanças existenciais, provocadas pela doença, no viver da criança e da família. Neste processo emergem tríplices mundos, intimamente interligados: o mundo do hospital,da família e da criança. A partir da relação e interação nestes mundos, num espaço e tempo determinados, constrói-se o compreender do modo de ser da criança doente. Trata-se de um estudo fenomenológico desenvolvido na Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre do Rio Grande do Sul, que utiliza, para coleta de dados, a observação participante, a entrevista e a filmagem, sendo o método hermenêutico selecionado para a interpretação. A criança surge, emerge, como um ser em construção no mundo,e a doença desarticula sua existência, abala e desestrutura a ordem familiar.O modo de ser da criança doente é desvelado na relação com a família e com o mundo do hospital. A criança e a família reorganizam-se como ser-no-mundo e enfrentam esta dimensão existencial que os caracteriza como seres autênticos, que manifestam seus sentimentos, angústias e sofrimento ao perceber as mudanças no mundo da vida e sua finitude. A equipe de saúde compartilha o sofrimento vivido pela família e a criança com câncer, e sensibilidade e solicitude desempenham um papel fundamental em sua prática, além do seu conhecimento técnico-científico. Este momento existencial é sempre inacabado, possibilitando novas construções e interpretações, entretanto a riqueza vivida, neste encontro, com o outro mundo do hospital, é revelador de uma infinidade de possibilidades no ato de conhecer e de cuidar, a partir da estrutura existencial do ser-no-mundo. O enfoque filosófico existencial de Heidegger torna possível vislumbrar novos caminhos em direção à compreensão e ao cuidado do ser-no-mundo que enfrenta a doença.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCriança doente : Família : Hospitalpt_BR
dc.titleO ser doente no tríplice mundo da criança, família e hospital : uma descrição fenomenológica das mudanças existenciaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coSantin, Silvinopt_BR
dc.identifier.nrb000154875pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Santa Catarinapt_BR
dc.degree.departmentCentro de Ciências da Saúdept_BR
dc.degree.programCurso de Pós-Graduação em Enfermagem. Programa de Doutorado em Filosofia de Enfermagempt_BR
dc.degree.localFlorianópolis, BR-SCpt_BR
dc.degree.date1997pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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