Mostrar registro simples

dc.contributor.authorArantes, Ricardo Lugonpt_BR
dc.contributor.authorFreitas, Claudia Rodrigues dept_BR
dc.date.accessioned2016-06-10T02:09:21Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.issn2313-965Xpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/142467pt_BR
dc.description.abstractAs práticas escolares têm sido protagonistas na produção de demandas que capturam crianças dentro de um circuito biomédico de exames neurológicos. A penetração das neurociências na educação está relacionada às expectativas hiperbólicas em relação às imagens cerebrais no atual contexto socioeconômico dos países ocidentais. A cerebralização da educação e a crescente padronização de seus processos vêm enfraquecendo as práticas de artesania que possibilitam um olhar singular para sujeitos aprendentes. Discutimos o “neuroabuso” do prefixo neuro- e o reducionismo do ensinar-aprender para o cognitivo-cerebral. Partindo de uma breve revisão da história dos exames de imagem desde o século XIX e uma discussão sobre a semiótica das imagens cerebrais, problematizamos o encantamento produzido pelas imagens que desvelam o interior do crânio. Apontamos para a necessidade de um “desencantamento imagético” que pode ampliar o olhar para aqueles sujeitos cujos processos de aprendizado demandam bem mais do que tomografias computadorizadas.pt_BR
dc.description.abstractSchool practices play an active role in producing demands that constrain children within a biomedical circuit of neurological exams. The permeation of neurosciences into education is related to the hyperbolic expectations generated by brain images in the present social-economic context in Western countries. Cerebralization of education and the growing standardization undermines the early “art form” of having singular views towards learning subjects. The “neuroabuse” of the neuroprefix and the reductionism of the teaching-learning process to cognitive-cerebral function are discussed in this article. From a short review of the history of medical imaging since the 19th century and a discussion about the semiotics of brain images, this article reflects upon the enchantment produced by pictures that unveil the inner side of the skull. We point out the need for a “pictorial disenchantment” that might broaden the gaze to those subjects whose learning process demands far more than brain scans.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofCulturas Psi. Buenos Aires, Argentina. Num. 6 (mar. 2016), p. 12-27pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBrain Scansen
dc.subjectCérebropt_BR
dc.subjectSpecial Educationen
dc.subjectCerebralizationen
dc.subjectNeuroimagingen
dc.titleOlhando para o cérebro dos aprendentes : reflexões para um desencantamento imagético na educaçãopt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000991543pt_BR
dc.type.originEstrangeiropt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples