Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFabian, Marta Elenapt_BR
dc.contributor.authorCarvalho, Fernandopt_BR
dc.date.accessioned2016-06-18T02:08:44Zpt_BR
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/142788pt_BR
dc.description.abstractPoucos são os estudos que abordam a estrutura vertical das assembléias de morcegos. No Brasil, estes foram realizados apenas na Região Amazônica. O presente estudo teve como objetivo analisar a estrutura vertical da assembléia de morcegos em um remanescente de Floresta Ombrófila Densa no sul Brasil. As amostragens foram realizadas com redes de neblina, instaladas no sub-bosque, sub-dossel e dossel. A comparação entre estratos foi baseada na riqueza e diversidade específica. Para determinação da diversidade específica utilizou-se o índice de Simpson (1-D) e para comparar possíveis diferenças utilizou-se o perfil de diversidade. A assíntota da curva do coletor para cada estrato foi testada pelos estimadores ICE e Bootstrap. Para determinar a frequência das espécies em cada estrato vegetacional amostrado foi calculado o índice de Constância, sendo as espécies consideradas constantes (C > 50), acessórias (25 < C < 50) e acidentais (C < 25). Capturaram-se 485 morcegos pertencentes a duas famílias e 24 espécies. No sub-bosque obtiveram-se 173 capturas de 13 espécies a diversidade de 0,7722. No sub-dossel houve 153 capturas de 18 espécies e diversidade de 0,8992. No dossel registraram-se 159 capturas de 22 espécies e diversidade de 0,8761. No sub-bosque e no dossel, apenas uma espécie (A. lituratus) foi classificada como constante. No sub-dossel, quatro espécies foram acessórias (A. lituratus, S. lilium, A. geoffroyi e E. diminutus). Todas as demais espécies registradas em cada estrato foram classificadas como acidentais. A assembléia de morcegos estudada, apresenta estratificação vertical, sendo os estratos superiores os mais diversos. A presença de espécies constantes ou acessórias em determinados estratos, sugere maior utilização dos mesmos. Estudos abrangendo amostragens em estratos superiores de um remanescente florestal mostram-se importantes para a compreensão da utilização do espaço e para o entendimento da influência dos dosséis na composição das assembléias de morcegos. Apesar do grande avanço no conhecimento sobre os aspectos ecológicos vii das assembléias de morcegos tropicais, havido nas últimas décadas, há uma carência de informações relacionadas a flutuações sazonais de suas populações. O presente estudo teve como objetivos determinar as variações sazonais no número de captura de Artibeus lituratus e Sturnira lilium no dossel e sub-dossel de remanescente de Mata Atlântica, localizado no sul do Brasil. O estudo foi desenvolvido no município de Pedras Grandes (28o 29’ 05”S e 49o 15’ 21”N), extremo sul de Santa Catarina, em altitude de 300m acima do nível do mar. Os quirópteros foram capturados com redes de neblina, instaladas em ambos os estratos. Consideraram-se os seguintes meses de cada estação anual: primavera - setembro, outubro e novembro; verão - dezembro, janeiro e fevereiro; outono - março, abril e maio; inverno - junho, julho e agosto. Para testar se houve diferença significativa entre as capturas nos distintos estratos utilizou-se a prova não-paramétrica de Mann-Whitney com nível de significancia de 0,05. Para verificar se houve diferença no número de capturas entre as estações, para cada estrato, utilizou-se o teste qui-quadrado (X2) com nível de significancia de 0,05 e, quando necessário, qui-quadrados (X2) parciais. Em ambas as espécies não foram observadas diferenças significativas no número de capturas entre os dois estratos (p = 0,2975 para A. lituratus e p = 0,6573 para S. lilium). Artibeus lituratus apresentou diferenças significativas entre as estações do ano em ambos os estratos, com o maior número de capturas ocorrendo no outono. Em S. lilium, ambos os estratos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. A variação sazonal observada de abundância em A. lituratus, pode estar relacionado a sua dieta baseada principalmente em frutos disponíveis em parte do ano. Para S. lilium além da dieta, baseada principalmente em plantas que não apresentam variações sazonais na disponibilidade de frutos, a altimetria da área de estudo e suas variações de temperatura parecem também explicar a ausência de variação sazonal. Saliente-se, entretanto, que os fatores que determinam as flutuações populacionais em viii A. lituratus, ou mesmo a inexistência das flutuações em S. lilium, ainda não são totalmente compreendidas.pt_BR
dc.description.abstractFew studies address the vertical structure of bat assemblages. In Brazil, these were conducted only in the Amazon Region. This study aimed to analyze the vertical structure of the assemblage of bats from a fragment of Atlantic forest in southern Brazil. We sampled bats through mist nets use, located in the understory stratum, below-canopy and canopy. The comparison among strata was based on species richness and diversity. To determine the species diversity we used the Simpson index (1-D) and to compare possible differences, we used the profile of diversity. The asymptote of the curve of the collector for each stratum was tested by the richness estimators ICE and Bootstrap. To determine the frequency of species in each vegetation stratum sampled, an index of Constance was estimated, species being considered constant (C > 50), accessory (25 < C < 50) and fortuitous (C <25). We captured 485 bats belonging to two families and 24 species. In the understory layer we obtained 173 captures of 13 species and diversity 0.7722. In bellow-canopy were 153 catches of 18 species and diversity of 0.8992. In canopy were 159 bats were caught, formed by 22 species and diversity of 0.8761. In the understory and in canopy, only one species (A. lituratus) was classified as constant. For species (A. lituratus, S. lilium, A. geoffroyi and E. diminutus) were classified as incidental in bellow-canopy. All other species recorded in each stratum were classified as fortuitous. The assemblage of bats studied, shows a vertical stratification, with the upper strata showing higher diversity. Our study shows how important is to sample upper levels of a forest fragment to get a clear comprehension of the use of space by an assemblage of bats, as well as the influence of canopies on it. Despite the advances in knowledge about the ecological aspects of bat assemblages in ix tropical latitudes attained in recent decades, little is known about aspects related to seasonal population fluctuations. We aimed to fill in this lack of information determining the seasonal variation in number of captures of the Artibeus lituratus and Sturnira lilium in the canopy as well as in the bellow canopy at the Atlantic forest fragment, located in southern Brazil. The study was carried out in the Pedras Grandes county (28o 29 '05 "S and 49o 15' 21" N), south of Santa Catarina state, in altitude of 300m above sea level. The bats were trapped with mist nets, put in both strata. We consider the following months for each annual season: Spring - September, October and November; Summer - December, January and February; Autumn - March, April and May; winter - June, July and August. To test whether there was a significant difference or no between catches in the different strata we used non-parametric Mann-Whitney test and significance level of 0.05. In each stratum, we checked statistical differences in the number of catches among seasons. We used the chi-square (X2) and significance level of 0.05. The results were: there were no significant differences in the number of captures between canopy and sub-dossel (p = 0.2975 to A. lituratus and 0.6573 to S. lilium). Artibeus lituratus showed statistical differences between the seasons in both strata. The largest number of catches ocurred in autumn. In S. lilium both strata showed no statistical significant differences. The seasonal variation in abundance observed in A. lituratus may be related to their diet based mainly on fruits available in part of the year. In the case of the S. lilium beyond diet, which is mainly based on plants that do not show seasonal variations in fruit availability, the altitude of the focused area and its variations in temperature also appear to explain the absence of seasonal variation. However, in both species, the factors determining population fluctuations or even lack thereof, are still not fully understood.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectQuirópterospt_BR
dc.subjectMorcegospt_BR
dc.titleEstrutura vertical de assembléia de morcegos (Mammalia, Chiroptera) de um remanescente de Mata Atlântica no sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000783238pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2011pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples