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dc.contributor.advisorCosta, Sergio Hofmeister de Almeida Martinspt_BR
dc.contributor.authorChaves, Maria Teresa Pedrazzipt_BR
dc.date.accessioned2016-06-29T02:19:29Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/143044pt_BR
dc.description.abstractObjetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação.pt_BR
dc.description.abstractObjective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPreeclampsia-eclampsiaen
dc.subjectPré-eclâmpsiapt_BR
dc.subjectHypertensive pregnancyen
dc.subjectHipertensão induzida pela gravidezpt_BR
dc.subjectObstetric dopplervelocimetryen
dc.subjectArtéria oftálmicapt_BR
dc.subjectOphthalmic artery doppler measuresen
dc.subjectUltrassonografia Dopplerpt_BR
dc.titleRazão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinataispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coRamos, José Geraldo Lopespt_BR
dc.identifier.nrb000993102pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e Obstetríciapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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