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dc.contributor.advisorRohde, Luis Augusto Paimpt_BR
dc.contributor.authorAnselmi, Lucianapt_BR
dc.date.accessioned2009-03-12T04:12:31Zpt_BR
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/15371pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: os transtornos mentais freqüentemente têm início na infância e podem persistir até a idade adulta. Assim, transtornos mentais em crianças e adolescentes apresentam alta prevalência. Determinantes ambientais, genéticos, biológicos e comportamentais têm sido investigados na etiologia dos transtornos mentais. Objetivos: estudar a prevalência e a continuidade dos transtornos mentais no início da adolescência e os determinantes precoces para problemas de atenção e hiperatividade na mesma faixa etária. Métodos: realizaram-se dois estudos com delineamento prospectivo de coorte e um estudo transversal aninhado ao estudo longitudinal com duas fases: triagem e diagnóstico de saúde mental. Em 1993, todos os nascimentos hospitalares ocorridos na cidade de Pelotas foram monitorados (N = 5.249). Amostras destas crianças foram visitadas no primeiro e no quarto ano de vida. Em 2004-5, 4.452 (87,5% da coorte original) adolescentes e suas mães foram entrevistados. Neste seguimento, foram utilizados três instrumentos de coleta de dados sobre saúde mental. Inicialmente, 4.452 adolescentes e suas mães responderam ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) para avaliar problemas de saúde mental dos adolescentes. Os adolescentes com rastreamento positivo (na versão do SDQ das mães ou na de auto-preenchimento), mais uma amostra com rastreamento negativo, foram selecionados (juntamente com suas mães) para responderem à entrevista Levantamento sobre o Desenvolvimento e Bem-estar de Crianças e Adolescentes (DAWBA). Procedeu-se a uma nova visita domiciliar para uma entrevista com as mães de uma amostra de adolescentes (os mesmos avaliados aos 4 anos), utilizando o Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência (CBCL). Resultados: a prevalência de transtornos mentais no início da adolescência foi estimada em 10,8% (IC 95% 5,7-15,9%), sendo os grupos de transtornos mais prevalentes os do comportamento disruptivo, seguidos dos de ansiedade. Na reaplicação do CBCL após oito anos (aos 4 e 12 anos de idade), houve uma continuidade moderada da psicopatologia. Assim 31% das crianças com comportamento desviante aos 4 anos persistiam com esses comportamentos aos 12 anos. Os problemas de externalização aos 4 anos foram os que apresentaram maior estabilidade em 8 anos e, também, os principais preditores de diferentes desfechos em saúde mental. Os fatores de risco (coletados no nascimento e quarto ano) que permaneceram associados aos problemas de atenção e hiperatividade aos 12 anos foram: a) renda familiar; b) sexo masculino; c) tabagismo materno na gestação; d) transtorno psiquiátrico materno; e) problemas de comportamento e emocionais da criança. Conclusões: os resultados mostraram-se similares aos achados de estudos, brasileiros e internacionais, em relação às taxas de prevalências, aos padrões de psicopatologia mais freqüentes, à evolução, aos antecedentes comportamentais e aos fatores de risco dos transtornos mentais, apontando para a universalidade dos transtornos mentais entre diferentes culturas. Fatores ambientais, biológicos e psicológicos, presentes no início da vida, tiveram efeito de longo prazo em escores de desatenção e hiperatividade na adolescência, confirmando achados prévios de estudos de coortes de nascimentos.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: mental disorders often begin during childhood and may persist up to the adult age. In addition, their prevalence in children and adolescent is high. Environmental, genetics, biological and psychological determinants have been investigated in the etiology of mental disorder. Objectives: to study the prevalence and the continuity of mental disorders in the early adolescence, as well as early determinants for attention and hyperactivity problems at the same age range. Methods: two studies with a cohort prospective design were developed and a transversal study was nested into the longitudinal study with two phases: screening and diagnoses of mental disorder. In 1993, all the births which took place in hospitals in the city of Pelotas were monitored (N = 5,249). Samples of these children were visited in the first and fourth year of age. In 2004-5, 4,452 (87.5% of the original cohort) adolescents and their mothers were interviewed. In this follow-up, three instruments assessing the mental health of the adolescents were applied. Initially, 4,452 adolescents and their mothers answered to the Strenghs and Difficulties Questionnaire (SDQ) to evaluate problems of mental health of the adolescents. The adolescents with positive screening (in the SDQ of the mothers or self-report versions), and a sample of those with negative screening, were selected (as well as their mothers) to answer to the Development and Well-Being of Children and Adolescents Interview (DAWBA). A new home visit was proceeded for an interview with the mothers of a sample of adolescents (the same who had been evaluated at 4 years of age), using the Child and Adolescent Behavior CheckList (CBCL). Results: the prevalence of mental disorder in early adolescence was estimated in 10.8% (95%CI 5.7-15.9). The most prevalent disorders were the group of disruptive behavior disorders, followed by anxiety disorders. By the time CBCL was reapplied after eight years (at the ages of 4 and 12), there was a moderate continuity of psychopathology. Thus, 31% of the children with deviant behavior at 4 years of age kept their deviant scores at 12 years of age. The externalizing problems at 4 years of age were the ones with higher stability and, also, the main predictors of different outcomes in mental health at early adolescence. The factors (measured at birth and fourth year) which remained associated to the problems of attentional and hyperactivity at 12 years of age were: a) family income; b) male sex; c) maternal smoking during pregnancy; d) maternal psychiatric disorder; e) behavioral and emotional problems of the child. Conclusions: our findings were similar to those found in both Brazilian and international studies regarding the prevalence rate, the most frequent psychopathological pattern, the evolution, behavioral antecedents and risk factors of a mental disorder, indicating the universality of mental disorders among different cultures. Environmental, biological and psychological factors, which are present in the beginning of life, had a long-term effect in attention and hyperactivity problems at the adolescence, confirming previous findings in studies of birth cohort.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPrevalenceen
dc.subjectTranstornos mentaispt_BR
dc.subjectContinuityen
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectRisk factorsen
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectChildren and adolescentsen
dc.subjectPrognósticopt_BR
dc.subjectMental disorderen
dc.subjectEpidemiological methodsen
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.titlePsicopatologia no início da adolescência: prevalência, continuidade e determinantes precocespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000675909pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2008pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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