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dc.contributor.advisorTettamanzy, Ana Lúcia Liberatopt_BR
dc.contributor.authorAlmeida, Bruna Borges dept_BR
dc.date.accessioned2017-04-20T02:34:22Zpt_BR
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/156931pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho parte de estudos sobre o colonialismo que o abordam como um processo histórico inserido no projeto epistemológico da Modernidade europeia (Mignolo, 2003), que instituiu hierarquias de poder em escala global entre as nações “descobridoras” e os territórios “descobertos”. Tais estruturas de poder se mantêm na atualidade, embora o processo de dominação política e administrativa do colonialismo tenha dado lugar às independências dos territórios colonizados e a formações de Estados-nação no chamado terceiro mundo, o que faz permanecer uma condição de colonialidade, segundo Aníbal Quijano (2000). Dessa forma, a partir do reconhecimento de que o colonialismo moldou discursos – e esses discursos ainda se constroem na condição da colonialidade – que o legitimassem tanto nas ciências como nas artes, este estudo busca compreender como se manifestam os discursos anticoloniais literários na periferia do colonialismo português tomando o contexto angolano como foco. Para tanto, adota-se uma perspectiva teórica interdisciplinar e é estudado o espaço literário (Brandão, 2013), enquanto representação e focalização em obras de literatura angolana que trazem o musseque, bairro periférico, como espaço central da narrativa, quais sejam: Estórias do Musseque (1980 [1976]), de Jofre Rocha; Luuanda (2004 [1963]), de Luandino Vieira; Filhos da Pátria (2008), de João Melo; Trincheira de ideias (2002), e Proibido Ouvir Isto (2011), de MC Kappa. Observar tais obras permite que se tenha uma amostragem, em forma de panorama, a respeito de como o musseque aparece na literatura angolana e de como ele favorece a insurgência de discursos que se opõem à situação colonial instaurada em Angola pelos portugueses.pt_BR
dc.description.abstractEste trabajo se basa en los estudios sobre el colonialismo que lo presentan como un proceso histórico insertado en el proyecto epistemológico de la Modernidad europea (Mignolo, 2003), que instituyó jerarquías de poder en escala global entre las naciones “descubridoras” y los territorios “descubiertos”. Dichas estructuras de poder se mantienen en la actualidad, aunque el proceso de dominación política y administrativa del colonialismo haya dado lugar a las independencias de los territorios colonizados y a la formación de estados-nación en lo llamado tercer mundo, lo que hace permanecer una condición de colonialidad, según Aníbal Quijano (2000). De esa manera, a partir del reconocimiento de que el colonialismo moldó discursos – y esos discursos aún se construyen en la condición de la colonialidad – que lo legitimaran tanto en las ciencias como en las artes, este estudio busca comprender cómo se manifiestan discursos anticoloniales literarios en la periferia del colonialismo portugués teniendo en cuenta el contexto angolano. Para ello, se adopta una perspectiva teórica interdisciplinar y se estudia el espacio literario (Brandão, 2013) en cuanto representación y focalización en obras de literatura angolana que traen el musseque, barrio periférico, como espacio central de la narrativa, son ellos: Estórias do Musseque (1980 [1976]), de Jofre Rocha; Luuanda (2004 [1963]), de Luandino Vieira; Filhos da Pátria (2008), de João Melo; Trincheira de ideias (2002) y Proibido Ouvir Isto (2011), de MC Kappa. Observar dichas obras permite que se tenga una muestra en forma de panorama respecto a cómo el musseque aparece en la literatura angolana y cómo él favorece la insurgencia de discursos que se oponen a la situación colonial instaurada en Angola por los portugueses.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMussequees
dc.subjectRap (Música)pt_BR
dc.subjectRapes
dc.subjectLiteratura angolana : Contopt_BR
dc.titlePerspectivas periféricas na literatura em língua portuguesa : o caso do conto e do rap em Angolapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001016235pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2016pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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