Revisão sobre a percepção de farmacêuticos da Austrália, Canadá e Reino Unido sobre a adoção da prescrição farmacêutica

Abstract

O objetivo do artigo é apresentar revisão de pesquisas quantitativas e qualitativas conduzidas na Austrália, Canadá e Reino Unido acerca das percepções de farmacêuticos sobre a adoção da prescrição farmacêutica. Admitiram-se artigos publicados no período 2005 a 2015, nos idiomas inglês, português e espanhol. Nas bases que admitiam o recurso, filtrou-se “humanos”. Na primeira busca foram encontrados 377 artigos, que, após a aplicação de critérios de exclusão, resultou em 12 artigos para compor a revisão. Foram incluídos três estudos do Canadá, quatro da Austrália e cinco do Reino Unido. De maneira geral e apesar das dificuldades de implementação os farmacêuticos desses países são favoráveis à prescrição farmacêutica, porém as preferências por modelo de prescrição variam em relação à área em que eles atuam como p. ex., farmácia comunitária e hospital. Os farmacêuticos acreditam que a prescrição farmacêutica aumenta a satisfação no trabalho, eleva o status da profissão e melhora a utilização de habilidades, que geralmente são subutilizadas. Em conclusão, acredita-se que estudos brasileiros, semelhantes aos conduzidos nesses países, devam ser planejados, para conhecer a percepção dos farmacêuticos sobre a prescrição farmacêutica.

The aim of the paper is to present review of quantitative and qualitative research conducted in Australia, Canada and the UK about the pharmacist’s perceptions about adoption prescription. We admit articles published between 2005 to 2015, in English, Portuguese and Spanish. On the basis that admitted the filtered resource "human". In the first search identified 377 articles, which, after applying the exclusion criteria, resulted in 12 to compose the review articles. Three studies from Canada, four from Australia and five from the UK were included. In general and despite the difficulties in implementing the pharmaceutical, these countries are in favor of prescription pharmaceuticals, but preferences for prescription model vary in relation to the area where they act as p. eg., community pharmacy and hospital. Pharmacists believe that prescription pharmaceuticals increases job satisfaction, raises the status of the profession and improve the use of skills, which are generally underused. In conclusion, it is believed that Brazilian studies, similar to those conducted in these countries, should be planned to meet the perception of pharmacists on prescription pharmaceuticals.