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dc.contributor.advisorGiugliani, Elsa Regina Justopt_BR
dc.contributor.authorMeneghel, Stela Nazarethpt_BR
dc.date.accessioned2017-07-29T02:32:48Zpt_BR
dc.date.issued1996pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/164525pt_BR
dc.description.abstractA violência é um comportamento que está se tomando "epidêmico" em nossa sociedade. Ela pode ocorrer em âmbito coletivo, configurando a violência estrutural e também nas relações interpessoais. Partindo da hipótese de que adolescentes agressivos poderiam estar expressando relações domésticas violentas, realizou-se este estudo na cidade de Porto Alegre e avaliou-se a presença de violência doméstica em famílias de dois grupos de adolescentes: agressivos e não-agressivos, procedentes de uma escola particular, de classe média alta e outra pública, de famílias de baixa renda. Foram entrevistados 76 adolescentes e suas familias perfazendo um total de 213 pessoas. Os adolescentes agressivos eram predominantemente do sexo masculino, mais velhos, procedentes de famílias rígidas e violentos com os irmãos. Encontrou-se 41 situações de punição fisica considerada grave (53,9%), perpetrada contra os adolescentes. A punição fisica foi mais prevalente entre os alunos da escola pública (69,2%) do que entre os da particular (37,8%). Punições graves e freqüentes estiveram presentes em ambas as escolas em proporções semelhantes. O membro da família mais punitivo foi o pai. A violência entre os cônjuges esteve presente em 11% das familias. Encontrou-se associação estatisticamente significativa entre punição fisica grave e agressividade. A chance de um adolescente considerado agressivo na escola ter sido vítima de punição fisica grave foi três vezes maior do que entre os não-agressivos (RC= 3, 18). Realizou-se análise qualitativa a partir dos discursos dos entrevistados e das percepções da entrevistadora registradas em diário de campo. Avaliou-se a presença de violência doméstica e diferentes aspectos do cotidiano destas famílias. Foi confirmada a idéia inicial de que adolescentes agres·sivos na escola poderiam estar sendo mais punidos fisicamente que os demais. Ficou evidente a necessidade de trabalhar com o adolescente agressivo dentro de uma perspectiva conjunta família-escola, reforçando a atuação interdisciplinar.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectAgressãopt_BR
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.titleFamílias em pedaços : um estudo sobre violência doméstica e agressividade na adolescênciapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000225048pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programCurso de Pós-Graduação em Clínica Médicapt_BR
dc.degree.localbr-RSpt_BR
dc.degree.date1996pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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