Mostrar registro simples

dc.contributor.authorAlmeida, Cybele Crossetti dept_BR
dc.date.accessioned2017-08-10T02:38:51Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.issn1519-8502pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/165040pt_BR
dc.description.abstractAs imagens que temos a respeito da Idade Média são geralmente marcadas pela polarização entre dois estereótipos: de um lado a idade das trevas, com seus medos, pestes, fomes endêmicas, guerras endêmicas, catástrofes de todo tipo. De outro lado uma época festiva, com suas representações teatrais e musicais, vitrais e roupas em tons alegres, torneios, amor cortês. Mas este foi, na realidade, um período caracterizado pelos dois extremos, e a consciência da fragilidade da vida – especialmente após a peste negra – levava a uma busca não apenas de contemplação e consolo espiritual, mas também dos prazeres e compensações terrenas. Entre esses extremos podemos identificar uma série de gradações e contradições, por exemplo, no que diz respeito ao modo como eram encaradas e praticadas a música e as festividades. Era visível a polarização entre os saberes práticos e teóricos em diversos campos, na música e na medicina, por exemplo. Dependendo dos fins e de que grupos sociais exerciam essas atividades, sua valorização – ou depreciação – sofria variações consideráveis. Este texto visa a problematizar o modo como eram teorizados e praticados respectivamente a música e os seus intérpretes e alguns dos seus empregos no contexto urbano, como as festas, elementos que são uma boa síntese desses aspectos contraditórios e complementares.pt_BR
dc.description.abstractOur images about Middle Ages are generally marked by the polarization between two stereotypes: on the one hand, the Dark Ages, with its fears, pests, endemic hunger, wars and all kinds of calamities; on the other hand, a time of festivity, theatrical and musical activities, colored clothes and stained-glass windows, tournaments, and amour courtois. As a matter of fact, the Middle Ages were both of them. Moreover, the awareness of the life fragility (especially after the Pest) led not only to a search of contemplation and spiritual consolation, but also of pleasure and earthly compensations. Between the two extremes, we can identify a series of gradations and contradictions, for instance regarding how the music and festivities were considered and practiced. The polarization between practical and theoretical knowledge was also noticeable in several fields, such as music and medicine. Depending on the purposes of these activities and on the social group which exerted them, appreciation or depreciation could vary considerably. Therefore, this paper is aimed at considering how music was theorized and what the practice of its interpreters was, in addition to discussing the use of music in urban context, such as in festivities; elements which allow a synthesis of those contradictory and complementary aspects.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofHistoriae : revista de história da Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande, RS. Vol. 1, n. 1 (2010), p. 31-46pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMusicen
dc.subjectIdade médiapt_BR
dc.subjectMusiciansen
dc.subjectMúsicapt_BR
dc.subjectFestaspt_BR
dc.subjectFestivitiesen
dc.subjectCitiesen
dc.subjectMiddle Agesen
dc.titleDiversão, perversão ou contemplação? : considerações sobre música, seus interpretes e as festividades na idade médiapt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000764045pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples