Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorWanderer, Fernandapt_BR
dc.contributor.authorNunes, Mônicapt_BR
dc.date.accessioned2017-08-24T02:44:10Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/165712pt_BR
dc.description.abstractA presente dissertação é fruto de uma pesquisa que teve por objetivo analisar enunciações de alunos de uma instituição pública de ensino de Estrela-RS sobre a escola e sobre as relações étnico-raciais. As ferramentas teóricas do estudo estão vinculadas às teorizações de Michel Foucault e seus comentadores, como Alfredo Veiga-Neto, Júlia Varela, Dagmar Meyer e Mozart Linhares da Silva. A parte empírica da investigação foi desenvolvida com alunos do 8o ano de uma escola municipal de Estrela/RS, cidade marcada pelos processos de colonização alemã. Para produzir o material de pesquisa foram utilizadas técnicas de inspiração etnográfica, como: escrita em um diário de campo, entrevistas com alunos, observações de aulas e de outros espaços da escola, aplicação de questionários e a realização de atividades pedagógicas na referida turma de alunos. A estratégia analítica utilizada para examinar esse material orientou-se pela análise do discurso na perspectiva foucaultiana. A análise mostrou que, em relação à escola, os alunos a consideram importante para o seu futuro, principalmente no que diz respeito à inserção no mercado de trabalho e possibilidade de prosseguirem os estudos. Além disso, evidenciou-se que os estudantes,ao narrarem o que seria um “bom” ou um “mau” aluno, estão capturados pelas marcas da escola moderna, pois realizam tal diferenciação utilizando critérios como comportamento e cumprimento das tarefas escolares. Em relação às questões étnico-raciais, foi identificado que os alunos percebem tensões na cidade e não se reconhecem como negros, preferindo denominar-se como “morenos”. Segundo suas enunciações, negros são apenas os haitianos que habitam o município a partir de 2012, em função do tom “mais escuro” de sua pele. Os alunos, contudo, não percebem tensionamentos étnico-raciais na escola e afirmam que não há racismo no ambiente escolar, embora eles próprios evitem denominar-se negros.pt_BR
dc.description.abstractThe present dissertation is the result of a research that had as main aim to analyze the students' enunciations of a public institution of education of Estrela-RS on the school and on ethnic-racial relations. The theoretical tools of the study are linked to the theories of Michel Foucault and his commentators, such as Alfredo Veiga-Neto, Júlia Varela, Dagmar Meyer and Mozart Linhares da Silva. The empirical part of the research was developed with students from the 8th grade of a municipal school of Estrela-RS, a city marked by the processes of German colonization. In order to produce the research material, techniques of ethnographic inspiration, such as writing in a field diary, interviews with students, observations of classes and other spaces of the school, application of questionnaires and the accomplishment of pedagogical activities in the referred class of students, were used. The analytical strategy used to examine this material was guided by discourse analysis in the Foucaultian perspective. The analysis showed that the students consider the school as being important for their future, especially with regard to the insertion in the labor market and the possibility of continuing the studies. In addition, it was evidenced that students, when narrating what would be a "good" or "bad" student, are captured by the marks of the modern school, because they make such differentiation using criteria such as behavior and fulfillment of school tasks. Regarding ethnic-racial issues, it was identified that students perceive tensions in the city and do not recognize themselves as blacks, preferring to be called "morenos" (brown). According to their enunciations, blacks are only the Haitians who have inhabited the city since 2012, due to the "darker" tone of their skin. Students, however, do not perceive ethnic-racial tensions at school and claim that there is no racism in the school environment, even though they themselves avoid being called black.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEducação popularpt_BR
dc.subjectSchoolen
dc.subjectFoucaultian theorizationsen
dc.subjectEthnic-racial relationsen
dc.subjectStudentsen
dc.titleEscola e relações étnico-raciais : uma análise das enunciações de alunos de uma instituição pública de ensino de Estrela-RSpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001045762pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples