Mostrar registro simples

dc.contributor.authorSarmento, Roberta Aguiarpt_BR
dc.contributor.authorCasagrande, Daniela Schaanpt_BR
dc.contributor.authorSchaan, Beatriz D'Agordpt_BR
dc.date.accessioned2017-08-30T02:34:38Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.issn1983-2567pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/165937pt_BR
dc.description.abstractA obesidade é um problema de saúde pública de proporções epidêmicas que atinge parte significativa da população mundial. O aumento da morbidade associada à obesidade é particularmente importante por estar relacionado com o aumento no risco de doenças crônicas não transmissíveis. Dietoterapia e estímulo à prática de atividades físicas, associados à terapia comportamental, constituem a abordagem inicial do problema, que pode incluir o uso de medicamentos antiobesidade. Esgotadas as chances de sucesso do tratamento clínico, indica-se o tratamento cirúrgico. Além do benefício de significativa redução de peso, a cirurgia bariátrica se associa com redução na incidência de diabetes, melhora da dislipidemia e redução de mortalidade. Entretanto, paraefeitos da cirurgia bariátrica devem ser considerados, os quais podem ocorrer tanto em curto prazo quanto tardiamente. Alterações no metabolismo do cálcio e da vitamina D e perda de massa óssea no pós-operatório são efeitos adversos importantes que têm sido relatados nos últimos anos. A deficiência da vitamina D leva à diminuição da absorção intestinal de cálcio, redução da calcemia, seguida de elevação do paratormônio, que determina então aumento da mobilização do cálcio ósseo e diminuição da sua eliminação renal, juntamente com aumento na depuração do fosfato. Indivíduos obesos que se submetem a procedimentos que promovem restrição e/ou disabsorção de nutrientes são os que apresentam maior risco de alterações no metabolismo do cálcio, fósforo e deficiência de vitamina D. A perda de massa óssea se inicia já nos primeiros meses de pós-operatório As técnicas cirúrgicas que causam disabsorção constituem-se em risco elevado para desenvolvimento de doenças ósseas. Entretanto, há estudos demonstrando alterações no metabolismo ósseo em técnicas puramente restritivas. Em relação ao risco de fraturas, sabe-se que baixo peso corporal é fator de risco para fraturas, principalmente em idosos. Entretanto, poucos estudos têm demonstrado a ocorrência de fraturas após a cirurgia bariátrica, os quais apresentam resultados controversos. Com base nesta revisão, a cirurgia bariátrica está associada com redução na absorção de cálcio, deficiência de vitamina D, perda de massa óssea e, possivelmente, aumento no risco de fraturas.pt_BR
dc.description.abstractObesity is a public health problem of epidemic proportions that affects a significant portion of the world population. The increase of morbidity associated with obesity is particularly important because it is related to increased risk of chronic diseases. Diets and stimulation to physical activity, in association to behavioral therapy, are the initial approach to the problem, which may include the use of pharmacological agents. Exhausted the chances of success of clinical treatment, surgical treatment is indicated. Besides the benefit of significantly weight reduction, bariatric surgery is associated with reduction in the incidence of diabetes, dyslipidemia and mortality. However, adverse effects of bariatric surgery should be considered, which can occur both in the short term, as in the long term. Changes in calcium and vitamin D metabolism and bone loss in post-operative care are significant adverse effects that have been reported in recent years. Deficiency of vitamin D leads to decreased intestinal calcium absorption, reduced calcium levels and parathyroid hormone rise, determining increased bone calcium mobilization and decreased renal elimination, along with increased phosphate clearance. Obese subjects who undergo procedures that promote restriction and/or malabsorption of nutrients are at greatest risk of changes in the metabolism of calcium, phosphorus and vitamin D deficiency Bone loss begins in the first months after surgery. Surgical techniques that cause malabsorption are at the higher risk levels for developing bone diseases. However, there are studies demonstrating changes in bone metabolism in purely restrictive techniques. Regarding fractures risk, it is known that low body weight is a risk factor for fractures, especially in the elderly. However, few studies have demonstrated the occurrence of fractures after bariatric surgery, which is controversial. Based on this review, bariatric surgery is associated with reduced calcium absorption, vitamin D deficiency, bone loss and possibly increased risk of fractures.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista HUPE. Rio de Janeiro : Equipe portal e-Publicações UERJ. Vol. 13, n. 1 (jan./mar. 2014), p. 87-93pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCirurgia bariátricapt_BR
dc.subjectObesityen
dc.subjectBariatric surgeryen
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectDeficiency diseasesen
dc.subjectDeficiências nutricionaispt_BR
dc.subjectBone densityen
dc.subjectDensidade ósseapt_BR
dc.subjectCálciopt_BR
dc.subjectCalciumen
dc.subjectVitamina Dpt_BR
dc.titleCirurgia bariátrica no tratamento da obesidade : impacto sobre o metabolismo ósseopt_BR
dc.title.alternativeBariatric surgery in the treatment of obesity: impacts on bone metabolismen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001045422pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples