Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTettamanzy, Ana Lúcia Liberatopt_BR
dc.contributor.authorEwald, Felipe Grünept_BR
dc.date.accessioned2009-08-15T04:17:29Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/16881pt_BR
dc.description.abstractReúno a perspectiva da performance, a teoria da enunciação de Benveniste e os gêneros do discurso de Bakhtin para refletir acerca das circunstâncias de produção da narrativa oral - tudo o que envolve o ato enunciativo de performance - de um narrador no bairro Restinga, periferia de Porto Alegre, Brasil. Na confrontação e aprendizagem com o campo, incorporei conhecimentos vindos da prática no meu horizonte teórico e busquei compreender quais são as possibilidades abertas ao ato de narrar neste ambiente. Tratei de um tópico que se encaixa em um campo pouco explorado pelos Estudos Literários: a oralidade inserida no ambiente urbano e na esfera do cotidiano. Parti de uma abordagem que tomasse a relação entre oralidade e escrita fora da dicotomia, pensando as contraposições constitutivas. Diante da materialidade adversa da voz, construí o corpus a partir da seleção dos fatos de discurso a ser compartilhados, já que qualquer pesquisador que estude a produção oral será um receptor e terá ele que definir o todo do enunciado narrativo. A delimitação dos enunciados foi aprendida a partir da exposição e escuta das narrativas em campo. Todo o encontro com o narrador é uma reiteração do evento narrativo. A delimitação dos enunciados foi aprendida a partir da exposição e escuta das narrativas em campo. Todo o encontro com o narrador é uma reiteração do evento narrativo. É uma volta à tomada de conhecimento e aprendizagem da sua forma de narrar. Essa é a essência da minha experiência de campo e do meu trabalho: é uma atualização constante dos princípios de como e por que narrar. É por esta estrutura, a qual se mantém sempre aberta à criação, que o narrador consegue elaborar toda sua trajetória de vida. A observação da narrativa se produzindo, leva-me a propor que, dentro de um fluxo indiferenciado de conversa, o condensamento da narrativa ocorre a partir do redimensionamento do espaço enunciativo, o qual constitui um centro de referência, inserindo o narrador como sujeito na e pela enunciação e possibilitando a abertura à dimensão estética. A cada ato de narrar, a prática de reorganização espaço-temporal é atualizada, carregando as marcas, as inovações, que o narrador deixa entrever no enunciado. É um princípio formal movente, sempre renovado e aberto à criatividade.pt_BR
dc.description.abstractAproximo la perspectiva de la performance con la teoría de la enunciación de Benveniste y los géneros del discurso de Bakhtin para reflexionar sobre las circunstancias de producción de la narración oral - todo lo que implica el acto enunciativo de performance - de un narrador del barrio Restinga, en las afueras de Porto Alegre, Brasil. Frente al aprendizaje proveniente del campo, intenté incorporar sus conocimientos prácticos en mi horizonte teórico y traté de entender cuáles son las posibilidades que el acto de narrar tiene en este ambiente. Se trata de un tema poco explotado por los Estudios Literarios: la oralidad urbana en el ámbito de la vida cotidiana. Desde un enfoque que toma la relación entre la oralidad y la escritura fuera de la dicotomía, reflito las contraposiciones constitutivas. Fente a la adversidad de la voz, construí el corpus partiendo de la selección de los hechos de expresión que pude compartir, una vez que, cualquier investigador que estudie la producción oral será un receptor y tendrá él que fijar el conjunto del enunciado narrativo. La delimitación de los enunciados se conoció desde la escucha de las narraciones en el campo. Cada encuentro con el narrador es una repetición creadora del evento narrativo. Se vuelve a conocer y aprender su manera de narrar. Esta es la esencia de mi experiencia en campo y de mi trabajo: es una actualización constante de los principios de cómo y por qué narrar. Es a través de esta estructura, la cual permanece siempre abierta a la creación, que el narrador puede desarrollar toda su trayectoria de vida. La observación de la narración mientras se produce, me lleva a proponer que, en un flujo indiferenciado de conversación, la aglutinación de la narración empeza con la reorganización del espacio enunciativo, lo cual es un centro de referencia, que incluye el narrador como sujeto a través de la enunciación, lo que posibilita la apertura a la dimensión estética. En cada acto de narrar, la práctica de la reorganización del espacio-tiempo se actualiza llevando junto las marcas, las innovaciones, que el narrador muestra suavemente en el enunciado. Es un principio formal movente, siempre renovado y abierto a la creatividad.es
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPerformancees
dc.subjectTeoria literáriapt_BR
dc.subjectOralidades
dc.subjectNarrativapt_BR
dc.subjectEnunciaciónes
dc.subjectOralidadept_BR
dc.subjectPoesia orales
dc.subjectEnunciaçãopt_BR
dc.subjectPoéticapt_BR
dc.subjectPoesiapt_BR
dc.subjectCotidianopt_BR
dc.subjectImagináriopt_BR
dc.subjectRestinga (Porto Alegre, RS)pt_BR
dc.titleBeleza no cotidiano : poesia e performance na voz de um narrador urbanopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000706318pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples