Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSilva, Marcelo Kunrathpt_BR
dc.contributor.authorRuskowski, Bianca de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2009-08-15T04:17:31Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/16892pt_BR
dc.description.abstractO debate sobre juventude é complexo, pois é ao mesmo tempo um conceito teórico e muito utilizado no senso comum. Na última década ganhou maior visibilidade a partir de uma série de ações por parte do Governo Federal na implementação de diversas instâncias para políticas públicas de juventude. Com isso, foi realizada uma série de pesquisas na tentativa de traçar o perfil da juventude brasileira dos anos 2000. Esses estudos demonstram um declínio da participação juvenil nas instâncias tradicionais (partidos políticos, sindicatos e movimento estudantil) e apontam para novos modos de associativismo, principalmente no âmbito cultural. Com isso, temos a necessidade de estudar as novas formas de associativismo e engajamento na juventude. Por isso, os objetivos da pesquisa foram identificar como e porque os jovens se engajam em movimentos sociais e como se dá a construção de vínculos entre os atores e com a organização. Para tanto, analisamos como as redes interpessoais e a conjugação entre militância e esferas de vida influenciam no engajamento dos jovens, criando identificação com os movimentos sociais. De acordo com a problemática apresentada esta pesquisa foi do tipo qualitativa e a coleta de dados se deu na cidade de Porto Alegre/RS, a partir do contato com quatorze jovens que participam do Levante Popular da Juventude (LPJ), uma rede que agrega jovens de vários movimentos sociais, além de grupos culturais e estudantes. Os procedimentos metodológicos adotados foram: entrevista gravada semiestruturada, observação participante e análise de conteúdo. A partir da análise dos dados e do referencial teórico propomos que a atuação da juventude em movimentos sociais é potencializada na medida em que existe a construção de uma identidade forte com o movimento. Com isso, o encontro das diversas trajetórias dos jovens não se torna problemático, visto que eles compartilham um projeto em comum, visando à transformação social, e nesse convívio criam oportunidades de aprendizagem, valorizando as amizades e a origem popular. Além disso, é necessário que eles consigam realizar uma interligação entre as esferas de vida construindo uma estrutura de significados que viabiliza o engajamento.pt_BR
dc.description.abstractThe debate on youth is a complex one since it is at the same time a theoretical concept widely used in a common sense. During the last decade, it gained greater visibility due to a series of actions performed by federal government in implementing many instances for public policies destined to youth. Therefore, a series of researches was made in an attempt to define the profile of 2000s Brazilian youth. These studies show a decline in youth participation in traditional institutions (political parties, trade unions and student movement) and point to new forms of partnerships, especially in the cultural context. Considering this, we need to study the new forms of partnerships and involvement in youth. Thus, the research goals were to identify how and why young people engage in social movements and how the links between the actors and the organization are constructed. In order to do this, we analyze the way the interpersonal networks and connection between militancy and life spheres influence the engagement of young people who are creating identification with social movements. According to the presented problem, this research was a qualitative type one and the data collection was made in Porto Alegre/RS through the contact with fourteen young people who participate in the "Levante Popular da Juventude" (LPJ), a network that gathers young people from different social movements and also cultural groups and students. The methodological procedures adopted were: recorded semi-structured interview, participant observation and content analysis. From the data analysis and the theoretical framework we propose that the action of young people in social movements is stronger when a strong identification with the movement is constructed. Thus, the meeting of various trajectories of young people does not become problematic since they share a common project and aim social transformation, and during this experience they create opportunities of learning that value friendship and popular origin. Furthermore, they need to be able to achieve a connection between life spheres by creating a meaning structure that allows engagement.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLife spheresen
dc.subjectMovimentos sociaispt_BR
dc.subjectIdentityen
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectYouthen
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectSocial movementsen
dc.subjectSocial networksen
dc.titleLevante juventude, juventude é pra lutar : a relação entre esferas de vida e identidade na constituição do engajamento juvenilpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000707045pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.graduationCiências Sociais: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples