Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMenuzzi, Sérgio de Mourapt_BR
dc.contributor.authorRodrigues, Gabriel Roisenbergpt_BR
dc.date.accessioned2009-12-10T04:14:37Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/17826pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho investiga a interação da Estrutura Informacional (EI) de duas construções marcadas do português - as clivadas e os tópicos contrastivos - com propriedades semânticas e pragmáticas associadas a estas duas estruturas. No que concerne às clivadas, o trabalho investiga de que modo a EI interage com quatro propriedades "de significado" comumente associadas a esta construção: (a) a leitura "especificacional" da sentença como um todo; (b) o "efeito de exaustividade" associado ao constituinte focalizado; (c) o caráter "pressuposicional" da oração clivada; e (d) o caráter "denegador" da sentença clivada como um todo dentro do discurso. A principal conclusão é de que tanto a propriedade (b) quanto a (d) não parecem ser "inerentes" à clivada; em particular, a propriedade (b) - que é analisada como um subproduto de um tipo particular de foco, o "foco identificacional", no influente trabalho de Kiss (1998) - não parece ser um aspecto convencionalizado da EI, mas sim um efeito da interação entre as propriedades (a) e (c) - estas sim, "convencionais" relativamente às clivadas. Quanto aos tópicos contrastivos, o trabalho concentra-se no impacto de sua EI na estrutura do discurso; mais especificamente, este estudo procura esclarecer qual o papel da EI dos tópicos contrastivos - e o papel da EI em geral - no estabelecimento de "relações retóricas" como a de "contraste", normalmente equacionada ao significado da conjunção adversativa mas. A conclusão é de que a EI dos tópicos contrastivos, em conjunto com a EI não-marcada, é que parece induzir a relações retóricas de "contraste" - independentemente de elementos externos à EI, como expressões que, à semelhança do mas, veiculam convencionalmente contraste. Deste modo, teorias que se valham da EI para estruturar o discurso - como a de Büring (2003), por exemplo - parecem ser mais adequadas para lidar com este tipo de fenômeno do que outras que depositam a maior parte do poder descritivo nas relações retóricas em si, como a de Asher & Lascarides (2003).pt_BR
dc.description.abstractThis work investigates the interaction of the Information Structure (IS) of two marked constructions of Portuguese - the clefts and the contrastive topics - between semantic and pragmatic properties associated with those constructions. Concerning clefts, this work investigates how IS interacts with four "properties of meaning" commonly associated with cleft sentences: (a) the "specificational" reading of the sentence as a whole; (b) the "exhaustivity effect" associated with the focalized constituent; (c) the "presuppositional" character of the cleft clause; and (d) the "denying" character of the cleft sentence as a whole in the discourse. The main conclusion is that neither property (b) nor property (d) seem to be "inherent" properties of clefts; in particular, property (b) - which is analyzed as a sub-product of a particular kind of focus, the "identificational focus", in Kiss' (1998) influential paper - doesn't seem to be a conventionalized aspect of IS, but instead a product of the interaction between properties (a) and (c) - which are actually "conventionalized" with respect to clefts. As for contrastive topics, this work concentrates on the impact of its IS in discourse structure; more specifically, this paper tries to clarify what is the role of the IS of contrastive topics - and of IS in general - in the establishment of "rhetorical relations" such as "contrast", usually identified with the meaning of conjunctions like but. The conclusion is that the IS of contrastive topics, together with the non-marked IS, seems to induce rhetorical relations like "contrast" - independently of elements external to IS, like expressions that, as but, induce contrast conventionally. Thus theories that use IS to structure the discourse - like Büring's (2003), for instance - seem to be more adequate to deal with this kind of phenomenon than theories that place much of the descriptive power in rhetorical relations itself, as in Asher & Lascarides (2003).en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEstudos da linguagempt_BR
dc.subjectAnálise lingüísticapt_BR
dc.subjectGramáticapt_BR
dc.subjectSemântica lexicalpt_BR
dc.subjectPragmatica contrastivapt_BR
dc.subjectLexicologiapt_BR
dc.titleClivadas e tópicos contrastivos : estudos sobre a semântica e a pragmática da articulação informacionalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000724020pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples