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dc.contributor.advisorRohde, Luis Augusto Paimpt_BR
dc.contributor.authorSilva, Tatiana Laufer dapt_BR
dc.date.accessioned2010-03-16T04:14:25Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/18758pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno muito comum na infância e adolescência. Apresenta uma série de prejuízos associados, afetando diferentes domínios funcionais. Pesquisas apontam para uma diferença entre os subtipos que podem ser mais do que fenomenológicas, cada subtipo tem um perfil próprio de características epidemiológicas, neuropsicológicas, de evolução e de prejuízos associados. No TDAH, estudos já evidenciam a associação de alguns polimorfismos a reposta ao tratamento; especialmente com metilfenidato, o estimulante mais usado. Os estimulantes bloqueiam a recaptação de dopamina e noradrenalina no receptor pré-sináptico, regulando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. Dessa forma, genes envolvidos no sistema dopaminérgico e noradrenérgico são os mais estudados. O gene transportador de dopamina (DAT1) é um gene do sistema dopaminérgico bastante estudado, evidências apontam para uma associação da homozigose de 10 repetiçoes e uma pior resposta ao tratamento com metilfenidato. No sistema noradrenérgico observa-se uma associação do gene receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) com sintomas atencionais e que a presença do alelo G do ADRA2A está relaciona-se a uma melhor resposta ao tratamento. Entretanto, poucos estudos de farmacogenetica foram realizados avaliando subtipos específicos de TDAH. Métodos: Nós avaliamos 59 crianças adolescentes com TDAH com predomínio de desatenção (TDAH-D) provenientes de uma amostra não clínica. Verificamos a associação entre a resposta ao tratamento com metilfenidato e a presença do polimorfismo 1291 C>G do gene do receptor adrenérgico alfa2a (ADRA2A) e da homozigose de 10 repetições no polimorfismo VNTR 3’-UTR do gene transportador de dopamina (DAT1). As medidas de desfecho foram: a) SNAP-IV (Questionário de Swanson, Nolan e Pelham) (Swanson 2001); b) CGAS (Clinical Global Assessment Scale ) (Shaffer 1983). Foram aplicadas no momento de avaliação e um mês após a intervenção por psiquiatra treinado e cego para os genótipos. Este é um estudo de naturalístico de farmacogenética. Resultados: Detectamos uma associação significativa entre a presença do alelo G do ADRA2A e uma melhor resposta ao tratamento com metilfenidato (n=59; F=6,14; P=0,016). Ao mesmo tempo, encontramos uma associação significativa da homozigose de 10 repetições do DAT1 com uma pior resposta aferida pelo CGAS (n = 59; F = 5,59; p = 0,018) e, apontando na mesma direção, uma tendência de pior resposta nos escores de desatenção da escala SNAP IV na presença da homozigose (n = 59; F = 3,44; p = 0,069). Discussão: Nossos resultados replicam achados de estudos prévios em amostras independentes, estendendo-os para um fenótipo refinado com predomínio de desatenção e contribuindo para o conhecimento na área da farmacogenômica do TDAH.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTranstorno do déficit de atenção com hiperatividadept_BR
dc.subjectPolimorfismo genéticopt_BR
dc.subjectFarmacogenéticapt_BR
dc.subjectMetilfenidatopt_BR
dc.subjectReceptores alfa-1 adrenérgicospt_BR
dc.subjectProteínas da membrana plasmática de transporte de dopaminapt_BR
dc.titleTranstorno de déficit de atenção/hiperatividade tipo desatento : um estudo de farmacogenômicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000730491pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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