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dc.contributor.advisorGoldani, Luciano Zubaranpt_BR
dc.contributor.authorFalci, Diego Rodriguespt_BR
dc.date.accessioned2010-03-16T04:14:26Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/18760pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O aumento do número de hospedeiros imunocomprometidos tem provocado um aumento substancial na incidência de infecções fúngicas. A criptococose é uma micose sistêmica observada frequentemente em pacientes com HIV/AIDS. O pilar fundamental do tratamento ainda é a anfotericina B deoxicolato, que está associada a nefrotoxicidade e outros efeitos adversos importantes, tais como anemia. A redução na nefrotoxicidade observada com as formulações lipídicas de anfotericina B, explicada pela distribuição mais lenta da droga nos tecidos, oferece uma boa solução para os problemas de toxicidade, entretanto seus custos são proibitivos. A infusão contínua de anfotericina B foi estudada e mostrou-se segura no tratamento da neutropenia febril associada a neoplasias hematológicas. Esta estratégia de tratamento pode ser uma alternativa promissora para o tratamento de infecções fúngicas como a criptococose. Nosso objetivo neste estudo é avaliar segurança e eficácia microbiológica da infusão contínua de anfotericina B deoxicolato no tratamento da meningoencefalite criptocócica. Métodos: Ensaio clínico aberto, prospectivo, não-comparativo, incluindo pacientes com meningoencefalite criptocócica e AIDS. Os pacientes receberam infusão contínua de anfotericina B deoxicolato (0,7 mg/kg/dia) e flucitosina por via oral (25mg/kg quatro vezes ao dia), durante 14 dias. Foi mensurada a atividade antifúngica utilizando culturas quantitativas do liquido cefalorraquidiano obtido por punção lombar no pré-tratamento, e dias 3, 7 e 14 de tratamento. Resultados: O estudo incluiu 10 pacientes. A mortalidade geral após 2 semanas de tratamento foi de 10 %. A análise micológica demonstrou uma redução progressiva nas unidades formadoras de colônias(UFC) no líquido cefalorraquidiano. Foi calculada a atividade antifúngica inicial utilizando o grau de redução nas contagens das unidades formadoras de colônias. Esta atividade foi de -0,37±0,05 log UFC/mL de líquor por dia. Embora dois pacientes tenham desenvolvido hipocalemia, a função glomerular foi preservada em todos os pacientes, com níveis de creatinina abaixo de 1,5mg/dl no fim do tratamento. Anemia ocorreu em 5 pacientes, e os níveis médios de hemoglobina decresceram de 11,49 para 7,92 g/dL. Conclusões: Os dados indicam que a infusão contínua parece ser segura e bem tolerada, mesmo com o aparecimento de anemia e hipocalemia em alguns pacientes. A atividade antifúngica foi comparável ao padrão de tratamento, com redução adequada da carga fúngica da doença. Nossos resultados confirmam que a infusão contínua reduz a nefrotoxicidade, mantendo a atividade antifúngica. Estudos maiores e comparativos com as formulações lipídicas de anfotericina B e até mesmo com novos antifúngicos, são necessários para avaliação mais aprofundada deste inovador regime de tratamento.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMeningite criptocócicapt_BR
dc.subjectAnfotericina Bpt_BR
dc.subjectCriptococosept_BR
dc.subjectSíndrome de imunodeficiência adquiridapt_BR
dc.titleAnfotericina B deoxicolato em infusão contínua para o tratamento da meningoencefalite criptocócica : análise de segurança e atividade antifúngicapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000730544pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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