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dc.contributor.authorPinheiro, Ivan Antoniopt_BR
dc.contributor.authorCosta, Ricardo Simmpt_BR
dc.date.accessioned2010-04-16T09:11:37Zpt_BR
dc.date.issued2004pt_BR
dc.identifier.issn1413-2311pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/19790pt_BR
dc.description.abstractUm dos traços mais marcantes na história recente da política brasileira é a ascensão do Partido dos Trabalhadores; crescimento, em parte, sustentado em promessas de promover mudanças. Se o ideário do Partido, calcado na justiça social, inclusão, participação, entre outros aspectos, assim como suas propostas de ordem mais abrangente são conhecidas, o mesmo não se pode afirmar quanto às suas práticas internas de gestão, a exemplo do relacionamento dos dirigentes com a estrutura administrativa representada pelo qua dro de servidores efetivos, permanentes. Neste escopo se incluem, entre outras, a valorização profissional do servidor público, o tratamento sempre à margem do posicionamento e engajamento partidário, pautado na igualdade e na transparência de critérios, os programas de qualificação, a maior participação no processo decisório, iniciativas em defesa do emprego (por ser contrário à privatização e à terceirização dos serviços), a redução das desigualdades salariais (através de reajustes por categorias ao invés dos reajustes lineares), todas, não raro, veiculadas como promessas em tempo de campanha. A questão que ora se levanta é: haveria um conjunto de práticas internas de gestão genuinamente identificadas com o PT, portanto diferentes de outras? É possível fugir dos cânones da burocracia, assim como da administração gerencial proposta no projeto de Reforma do Estado de Bresser Pereira? As divergências – Tendências -, de alguma maneira se projetam na prática de gestão? O que significa ser "contra tudo isto que está aí" quando se têm em foco as práticas internas de gestão? Se existe este modo próprio de gerenciar, ele estaria sendo percebido pela "máquina"? Seria possível compará-lo com as práticas da gestão anterior? Para estas, entre outras questões, este trabalho, procura trazer respostas. A abordagem ao problema de pesquisa foi eminentemente quantitativa, tendo sido os dados coletados em uma amostra de servidores da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH) do Estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2002. Os resultados da pesquisa sugerem que, se existe, o referido conjunto não é uma unanimidade entre os servidores. A pesquisa, ainda que focalizada, em certa medida espelha a situação atualmente enfrentada pelo PT à frente do Executivo Federal: não é possível “ser contra tudo isto que está aí”. Os dados levantados, no mínimo, recomendam maior cautela à classe política quando dirigir promessas ao eleitorado, tendo sido identificadas questões estruturais e institucionais que condicionam, quando não limitam, o ritmo e até mesmo a natureza das mudanças acenadas no palanque eleitoral. Por outro lado, neste caso específico, as mudanças e as diferenças, quando constatadas, foram consistentes com o discurso e as promessas do Partido.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofREAd : revista eletrônica de administração. Porto Alegre. Edição 38, vol. 10, n. 2 (mar/abr 2004), documento eletrônicopt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPartido dos Trabalhadores (Brasil)pt_BR
dc.subjectMudança organizacionalpt_BR
dc.subjectAdministração públicapt_BR
dc.subjectGestão públicapt_BR
dc.titleMudanças nas estruturas e nos processos internos de gestão : o caso do Partido dos Trabalhadores no governo do Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000415013pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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