Show simple item record

dc.contributor.advisorGuazzelli, Cesar Augusto Barcellospt_BR
dc.contributor.authorSoares, Orsonpt_BR
dc.date.accessioned2020-10-08T04:01:31Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/214025pt_BR
dc.description.abstractEm 1949 Alinor de Azevedo e José Carlos Burle resolveram apostar em uma produção de cunho social relevante; desejavam debater o racismo existente no Brasil. Para realizar tal empreendimento contaram com atores do Teatro Experimental do Negro e do conhecido e consagrado ator Grande Othelo. O filme que foi um sucesso de crítica, paradoxalmente não foi de público. “Também Somos Irmãos”, foi antes de tudo, um meio em que uma intelectualidade branca utilizou para apresentar seu ponto de vista em relação ao debate racial. Neste contexto a perspectiva de nação e a integração do negro estariam condicionadas a uma mudança de atitude tanto dos brancos, que teriam que se esforçar para superar o preconceito racial, e os negros, que teriam que abrir mão de sua identidade cultural, para serem mais facilmente absorvidos pela sociedade brasileira. Esta pesquisa, tem como objetivo discutir a visão da branquitude sobre as questões raciais contidas no filme e demonstrar como a perspectiva proposta pelos realizadores tinha como objetivo enquadrar o negro dentro de uma ordem pré-estabelecida, ordem esta que o coloca em uma condição subalterna. A atitude de revolta é sempre vista como um erro na condução dos assuntos raciais e neste sentido o medo branco vem à tona, exigindo por parte do Estado a integração subordinada do indivíduo negro, através da ideologia da chamada “Democracia Racial”.pt_BR
dc.description.abstractIn 1949 Alinor de Azevedo and José Carlos Burle decided to invest in a production of relevant social nature; wished to discuss racism in Brazil. To carry out this undertaking they counted on actors from Teatro Experimental do Negro and renowned actor Grande Othelo. The film that was a critical success, paradoxically, was not public. Também Somos Irmãos, was, above all, a medium in wich a white intellectual used to present his point of view in relation the racial debate. In this context, the perspective of the nation and the integration of the black would be conditioned to a change in attitude both of the whites, who would have to strive to overcome racial prejudice, and the blacks, who would have to give up their cultural identity, to be more easily absorbed by Brazilian society. This research aims to discuss the vision of whiteness about the racial issues contained in the film and demonstrate how the perspective proposed by the filmmakers aimed to frame blacks within a pre-estabelished order, an order that places them in a subordinate condition. This attitude of revolt is always seen as an error in the conduct racial affairs and in this sense white fear comes to the fore, demanding on the part of the State the subordinate integration of the black individual, trough the ideology of the so called “Racial Democracy”.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCinema e históriapt_BR
dc.subjectCinemaen
dc.subjectRacismo : Brasilpt_BR
dc.subjectRacismen
dc.subjectBranquitudept_BR
dc.subjectWhitenessen
dc.subjectNationen
dc.title"A bondade do branco" : olhar da branquitude sobre a questão racial no filme Também Somos Irmãospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001118013pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record