Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTutikian, Jane Fragapt_BR
dc.contributor.authorCosta, José Ricardo dapt_BR
dc.date.accessioned2021-06-29T04:20:00Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/222929pt_BR
dc.description.abstractApós um longo e doloroso processo de escravização, uma parcela dos filhos da diáspora no Brasil decide retornar, influenciando de forma definitiva uma África que iniciava sua reorganizaçã o pol ítica e social, na tentativa de superaçã o da coloniza ção europeia. Esse é o ponto de partida de Alma da África ( 2007a, 2007b, 2007c), do mineiro Antonio Olinto (1919 2009) que focaliza a experiência feminina no processo de descolonização e redemocratização da África tribal. O presente trabalho analisa a trilogia de Olinto enquanto metaficçã o historiogr áfica, conceito cunhado por Hutcheon em Po é tica do Pó s Modernismo ( em um estudo sobre a presença arquetípica expandindo a compreensã o simb ólica na tessitura literá ria, como postula Melet ínski, em Os Arqué tipos Liter ários ( As iabá s divindades femininas da mitologia dos orixás, ainda vivem no imaginário orixaísta e vibram em sua oralidade, registradas por pesquisadores como Prandi ( e Verger ( Discutimos a ação feminina de recuperação de um espaço violado, de uma tradição fragilizada e de uma sociedade dominada pelo colonizador europeu. Em “Oxum e A Casa da Á gua vemos um romance que problematiza a reterritorialização do sujeito da diáspora, baseado no retorno da família de Mariana à África de seus antepassados. Em Ieman j á e O Rei de Keto a saga familiar afro brasileira é interrompida pelo aparecimento de uma figura central para a compreensão do matriarcado tribal, a mulher dos mercados, presentificada pela protagonista Abionan, em seus sonhos de retradicionalização. As adversidades da redemocratização e o aparecimento de novas e híbridas identidades revelam se no trajeto político de Mariana Ilufemi, em Oi á e Trono de Vidro. Por fim, a luz das iabá s projeta uma sombra sob a qual se ocultam as representações masculinas, como veremos em “Reis encobertos e tronos da Histó ria onde expandimos o estudo sobre a mitologia dos orixás, que se soma ao mito sebastianista, na figuração do homem africano. Em suma, por meio de uma análise dos reflexos da mitologia orixaísta sobre a prosa olintiana, esse trabalho chama a atenção para o caráter desafiador de sua arquetipia feminina, expressada na ação contestadora da matriarca africana em Alma da África ( 2007b, 2007c).pt_BR
dc.description.abstractAfter a long and painful enslavement process, a portion of diaspora sons in Brazil decides to return, powerfully influencing an Africa that was beginning its political and social reorganization, in an attempt to overcome the European colonization. This is the starting point of Alma da África (OLINTO, 2007a, 2007b, 2007c), by the Brazilian writter Antonio Olinto (1919 – 2009), who focuses on the female experience in the process of decolonization and redemocratization of tribal Africa. This play analyzes Olinto's trilogy as historiographic metafiction, a concept view by Hutcheon in Poetics of Postmodernism (1991), in a study on the archetypal presence expanding the symbolic understanding in the prose, trough the Meletínski theory, in The Literary Archetypes (2015). The iabás, goddesses from the mythology of the orixás, still live in the orishaist imaginary and vibrate in their orality, organized by researchers such as Prandi (2001) and Verger (2011). We discussed the feminine action to recover a violated space, a weakened tradition and a society dominated by the European colonizer. In “Oxum e A Casa da Água”, we see a novel problematizing the reterritorialization of the diaspora’s subject, from the return of Mariana's family to Africa from her ancestors. In “Iemanjá e O Rei de Keto”, the Afro-Brazilian’s saga is interrupted by a central figure for the understanding of the tribal matriarchy, the market’s woman, presented by the protagonist Abionan, in her dreams of retraditionalization. The redemocratization’s challenges and the emergence of a new and hybrid identity revealed by Mariana Ilufemi's political journey, in “Oiá e Trono de Vidro”. At last, the iabá’s light casts a shadow, hidden the male representations, in “Reis encobertos e tronos da História”, expanding the orisha’s mythology studies, adding the Sebastianist myth in figuration of the African man. Summary, trougth an analysis of the reflections of the Orisha’s mythology on Olinto’s prose, this work calls attention to the challenging character of her feminine archetype, expressed by the defiant action of the African matriarch in Alma da África (2007a, 2007b, 2007c).en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectOlinto, Antonio, 1919-pt_BR
dc.subjectPost colonial metafictionen
dc.subjectMetaficçãopt_BR
dc.subjectOrishas mitologyen
dc.subjectPós-colonialismopt_BR
dc.subjectMatriarchy representationsen
dc.subjectAlma da Áfricaen
dc.subjectMitologia africanapt_BR
dc.subjectOrixáspt_BR
dc.subjectAntonio Olintoen
dc.subjectMatriarcadopt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.titleAlma da África e suas deusas descoloniais : as iabás pós-modernas de Antonio Olintopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001126919pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples