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dc.contributor.advisorOliveira, Álvaro Reischak dept_BR
dc.contributor.authorBoeno, Francesco Pintopt_BR
dc.date.accessioned2021-06-29T04:20:15Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/222946pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica está intimamente relacionada à prevalência de doenças cardiovasculares, desempenhando papel crucial na fisiopatologia e progressão da doença aterosclerótica. Fatores de risco ambientais como obesidade, sedentarismo e maus hábitos alimentares, aceleram o curso da doença levando a disfunção dos mecanismos de controle da pressão arterial. Recentemente, a participação de fatores inflamatórios na etiologia da hipertensão arterial tem sido alvo de investigação, demonstrando estreita relação com o comprometimento da função endotelial. A promoção do estilo de vida ativo através de estratégias de treinamento físico é endossada como uma alternativa não medicamentosa eficiente no controle e prevenção da hipertensão e disfunção endotelial. Contudo, ainda não está claro como a função endotelial, inflamação e a pressão arterial se relacionam frente ao treinamento aeróbico e o treinamento de força. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito de doze semanas de dois tipos de treinamento físico, aeróbico e de força, sobre as adaptações inflamatórias, endoteliais e da pressão arterial de indivíduos hipertensos de meia idade através de um ensaio clínico randomizado controlado. MÉTODOS: 42 pacientes hipertensos medicados (19 homens/23 mulheres; 30 a 59 anos de idade) foram distribuídos de forma randomizada entre uma das seguintes intervenções: treinamento aeróbico supervisionado (n=15), treinamento de força supervisionado (n=15) ou grupo controle sem exercícios (n=12). Antes e após a intervenção (12 semanas) foram avaliados os seguintes desfechos: perfil inflamatório, função endotelial e pressão arterial ambulatorial. RESULTADOS: Ambas as intervenções, treinamento aeróbico e de força reduziram a pressão arterial sistólica durante o dia (-7,2±7,9 and -4,4±5.8 mmHg; p<0,05) e a média de 24-h (-5,6±6,2 and -3,2±6,4 mmHg; p<0,05). Ambas as estratégias foram eficientes em aumentar vasodilatação mediada pelo fluxo (exercício aeróbico: 1,7±2,8%; exercício de força: 1,4±2,6%). Entretanto, somente o treinamento aeróbico reduziu a concentração plasmática dos marcadores inflamatórios (CRP, MCP-1, VCAM-1 e LOX-1), endotelina-1 e aumentou a concentração de NOx (p<0,05). CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde devem enfatizar o exercício aeróbico para o controle da hipertensão, dado o papel estabelecido do óxido nítrico, endotelina-1 e inflamação crônica de baixo nível na patogênese das doenças cardiovasculares. No entanto, foi demonstrado neste estudo que o treinamento de força também deve ser incentivado para pacientes hipertensos de meia-idade. Estes resultados sugerem que, mesmo que os pacientes estejam tomando medicamentos anti-hipertensivos, exercícios regulares são benéficos para o controle da pressão arterial e redução do risco de doença cardiovascular.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUCTION: The benefits of aerobic training (AT) on inflammation, endothelial function and blood pressure in hypertensive individuals are widely accepted, but the effects of resistance training (RT) are less clear. OBJECTIVE: This randomized controlled trial tested the hypothesis that both aerobic training (AT) and dynamic resistance training (RT) will improve inflammation, endothelial function and 24-h ambulatory blood pressure (ABP) in middle-aged adults with hypertension, but aerobic training would be more effective. METHODS: Forty-two hypertensive patients on at least one antihypertensive medication (19 males/23 females; 30 to 59 years of age) were randomly assigned to 12 weeks of supervised AT (n=15), RT (n=15) or a non-exercise control (n=12) group. Inflammation, endothelial function, 24-h ABP and related measures were evaluated at pre- and post-intervention. RESULTS: We found that AT and RT were well tolerated. Both AT and RT reduced daytime systolic ABP (-7.2±7.9 and -4.4±5.8 mmHg; p<0.05) and 24-h systolic ABP (- 5.6±6.2 and -3.2±6.4 mmHg; p<0.05). AT and RT both improved brachial artery flowmediated dilation by 1.7±2.8 and 1.4±2.6 %, respectively (7.59±3.36 vs. 9.26±2.93 and 7.24±3.18 vs. 8.58±2.37; pre vs. post p<0.05). However, only AT decreased markers of inflammation (CRP, MCP-1, VCAM-1 and LOX-1) and endothelin-1 and increased NOx levels (p<0.05). CONCLUSION: health care providers should continue to emphasize AT for hypertension management given the established role of nitric oxide, endothelin-1 and chronic low level inflammation in the pathogenesis of cardiovascular disease. However, our study demonstrates that RT should also be encouraged for middleaged hypertensive patients. Our results also suggest that even if patients are on antihypertensive medications, regular AT and RT are beneficial for blood pressure control and cardiovascular disease risk reduction.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHipertensão arterialpt_BR
dc.subjectAmbulatory blood pressureen
dc.subjectExercício aeróbicopt_BR
dc.subjectClinical trialen
dc.subjectDoenças cardiovascularespt_BR
dc.subjectFlow-mediated dilationen
dc.subjectTreinamento de forçapt_BR
dc.titleAdaptações cardiovasculares e inflamatórias ao treinamento físico em indivíduos hipertensospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001125992pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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