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dc.contributor.advisorSousa, Rodrigo Silva Caxias dept_BR
dc.contributor.authorSilva, Maurício Coelho dapt_BR
dc.date.accessioned2021-09-07T04:19:40Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/229621pt_BR
dc.description.abstractConsiderando o potencial das comunidades virtuais como ambientes de acesso à informação e interação social, este trabalho busca questionar de que forma ocorre o processo de empoderamento dos membros do grupo de Facebook LGBTQI+ Resistência pela Democracia em um espaço virtual de acesso e uso da informação. Tem como objetivo analisar de que forma ocorre o processo de empoderamento dos membros do grupo de Facebook LGBTQI+ Resistência pela Democracia em um espaço virtual de acesso e uso da informação. O processo metodológico ocorreu por meio de uma pesquisa aplicada, de abordagem quali-quantitativa ou mista, de caráter exploratório e descritivo, utilizando métodos netnográficos para coleta de dados extraídos a partir de questionário, respondido por 153 membros do grupo. Os dados analisados permitem inferir que a maioria dos respondentes são pessoas cisgêneras, com 68% homens cisgêneros e 24,2% mulheres cisgêneras, com poucas pessoas trans, bem como constatar que 79,7% são homossexuais (gays e lésbicas) e 10,5% são bissexuais. Quanto à etnia, 66% dos respondentes são brancos, seguidos por 22,2% pardos; já quanto ao grau de ensino dos respondentes, 43,1% cursa ou já cursou pós-graduação, demonstrando um perfil mais acadêmico dentre os sujeitos analisados. Dados obtidos acerca do uso de fontes de informação ainda apontam que 90,2% dos respondentes usam as plataformas de redes sociais como fontes de informação diariamente, sendo que 84,3% utiliza as informações acessadas para se manter atualizado sobre fenômenos políticos e sociais. Constatamos também que parte dos respondentes se sente desconfortável em participar de comunidades virtuais LGBTQI+ em razão dos discursos dominantes e discriminatórios que são reproduzidos pelos próprios integrantes do movimento LGBTQI+. Observamos que, da perspectiva dos respondentes, esses espaços virtuais representam um grande potencial no que se refere ao empoderamento, mas têm esse potencial prejudicado por problemáticas relacionadas à discriminação e fragmentação da comunidade LGBTQI+. Concluímos que, embora exista um potencial relacionado ao processo de empoderamento em comunidades virtuais por meio do acesso e uso da informação, esse processo de empoderamento é prejudicado pela ausência de uma abordagem interseccional, segmentando o movimento LGBTQI+ e prejudicando a participação e o acesso à informação para algumas identidades sexuais e de gênero do movimento.pt_BR
dc.description.abstractonsidering the potentials of virtual communities to serve as environments of information-access and social interaction, this research seeks to question how the empowerment process of members of the Facebook group “LGBTQI+ Resistência Pela Democracia” occurs in a virtual space of access and use of information. It aims to analyze how the process of empowerment of members of the Facebook group “LGBTQI+ Resistência Pela Democracia” occurs in a virtual space for access and use of information.It’s methodological process consisted of an applied research, with a quali-quantitative procedure, of a descriptive and exploratory nature, using netnographic methods to extract data from questionnaires, answered by 153 members of said group. The data obtained allow us to infer that most of the respondents are cisgender people, with 68% cisgender men and 24,2% cisgender women, as well as to note that 79,7% of the respondents are homosexuals (gay and lesbian) and 10,5% are bisexuals. Regarding race, 66% of the respondents are white people, followed by 22,2% brown people; as to their school level, 43,1% of the respondents are enrolled in or have already obtained their graduate degree, which shows that many of the subjects possess a scholarly trait. Other data, regarding the usage of information sources, show that 90,2% of the respondents use social media as information sources on a daily basis, whereas 84,3% of the subjects use the information they access to keep themselves updated about social and political affairs. It was also observed that part of the respondents feel uncomfortable to take part in virtual LGBTQI+ communities due to the dominating and discriminatory discourses replicated by the very own members of the LGBTQI+ movement. It was noted by many of the respondents that these virtual spaces represent great potential regarding the process of empowerment, but end up having this potential undermined bey problematics related to discrimination and fragmentation of the LGBTQI+ community. It is concluded that, while there is great potential related to the empowerment of virtual communities through the access and usage of information, this process is hampered by the absence of an intersectional approach, the lack of which ends up splitting the LGBTQI+ movement in various segments and hindering the participation and information-access of some sexual and gender identities present in the movement.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectInformation and poweren
dc.subjectEmpoderamentopt_BR
dc.subjectAcesso à informaçãopt_BR
dc.subjectLGBTQI+ movementen
dc.subjectMovimento LGBTpt_BR
dc.subjectInformation scienceen
dc.titleDas margens às comunidades virtuais: o empoderamento da comunidade LGBTQI+ por meio do acesso e uso da informaçãopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001131095pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Biblioteconomia e Comunicaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.graduationBiblioteconomiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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