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dc.contributor.advisorGonçalves, Vanessa Chiaript_BR
dc.contributor.authorHorowitz, Julianapt_BR
dc.date.accessioned2022-03-23T04:37:08Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/236137pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação aborda a temática do encarceramento feminino e das relações familiares a partir de experiências de mulheres mães presas no Brasil e nos Estados Unidos. A pergunta de pesquisa que guia a investigação é ―o que as narrativas de mulheres mães presas brasileiras e estadunidenses revelam sobre as relações entre cárcere e fam lia?‖. São discutidos os processos de encarceramento em massa racistas e seletivos, vinculados à discussão de um Sul Global metafórico compartilhado entre mulheres encarceradas. O arcabouço teórico da Criminologia Feminista é mobilizado, dando centralidade para categorias interseccionais de raça, gênero e classe no sistema de justiça criminal. Os conceitos de famílias populares e de redes mútuas de apoio, advindos da Antropologia das Famílias, são articulados ao debate criminológico proposto, servindo como lente teórica interdisciplinar. Metodologicamente, tem-se a elaboração de pesquisa comparativa, fundamentada no Cross-National Comparative Method e no Comparative Criminal Punishment. Para o exame das experiências de mulheres privadas de liberdade, mobiliza-se a técnica de análise de conteúdo de Laurence Bardin. As narrativas das mulheres mães presas brasileiras e estadunidenses revelam a reprodução de desigualdades de gênero, classe e raça pelo sistema de justiça criminal, sendo possível se pensar em um Sul Global metafórico compartilhado entre mulheres mães presas no Brasil e nos Estados Unidos. Nesse sentido, a pesquisa demonstra que a prisão se consolida como um fator relevante de instabilidade social, com efeitos especialmente sobre mulheres da rede de apoio de mães presas. Por fim, a investigação expõe a centralidade que as visitas têm durante o encarceramento, revelando como práticas violadoras normalizadas nos Estados Unidos - como visitas sem contato, visitas por meio de barreira de vidro e visitas por vídeo - devem ser analisadas criticamente frente às aproximações históricas de importação de técnicas de tratamento penal. O estudo, portanto, junta-se à produção criminológica e considera a potência da pesquisa comparativa frente à complexidade das dinâmicas opressivas que atingem mulheres mães presas em uma agenda global.pt_BR
dc.description.abstractThis study aims to analyze female incarceration and family relations through the experiences of Brazilian and US incarcerated mothers. The research question that guides the investigation is ―what do experiencies of Brazilian and US incarcerated mothers reveal about the relations between incarceration and the amily?‖. Racist and selective mass incarceration processes area discussed, connected to the idea of a metaphorical Global South shared by incarcerated mothers. Conceptually, the Feminist Criminology lens is mobilized, focusing on intersectional categories of race, gender and class in the criminal justice system. The concepts of poplar families and mutual support networks are linked do the criminological discussion due to the selectivity of the penal system. Methodologically, the work is built as a comparative research, dialoguing with the Cross-National Comparative Method and the Comparative Criminal Punishment. Under this approach, a content analysis is mobilized as tool for incarcerated mothers narratives. The experiences of Brazilian and US incarcerated mothers reveal the reproduction of gender, class and race inequalities through the criminal justice system. In this sense, there is a metaphorical Global South shared between incarcerated mothers in Brazil an in the United States. Besides, the work exhibits the importance of the concepts of popular families and mutual support networks, inspired by the Anthropological approach to Family Studies, and demonstrates that incarceration is a relevant factor of social instability specially for women from popular families. Finally, the investigation exposes the centrality that visits play during incarceration, revealing how normalized violating practices in the United States - such as non-contact visits and visits through a glass barrier - should be critically analyzed in the sense of a historical approach of imported criminal treatment techniques. The study, therefore, joins the criminological production and considers the power of comparative research facing oppressive dynamics that affect incarcerated mothers in a global agenda.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFeminist Criminologyen
dc.subjectPenitenciáriapt_BR
dc.subjectIncarcerated mothersen
dc.subjectSistema penalpt_BR
dc.subjectPrisão femininapt_BR
dc.subjectBrazil-United States comparative research;en
dc.subjectFamily relationsen
dc.subjectMetaphorical Global Southen
dc.titleCárcere e família : narrativas de mulheres mães presas brasileiras e estadunidensespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001138607pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Direitopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Direitopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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