Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMontagner, Franciscopt_BR
dc.contributor.authorMachado, Gabriel Pegoraropt_BR
dc.date.accessioned2022-04-07T04:49:35Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/236825pt_BR
dc.description.abstractA automedicação é um fenômeno global que contribui para a resistência dos microrganismos aos antimicrobianos. Isto está associado à elevada taxa de morbidade e mortalidade e é um crescente problema de saúde pública. O presente trabalho objetivou realizar um levantamento sobre o padrão de automedicação com antimicrobianos por pacientes atendidos em serviço odontológico universitário e sua relação com características sociodemográficas após terem decorridos 8 anos da publicação da Resolução RDC Nº 44, atualizada pela Resolução RDC Nº 20 (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010, 2011). Foi realizado estudo observacional transversal prospectivo por meio de entrevistas com pacientes que procuraram atendimento odontológico na Faculdade de Odontologia da UFRGS no período de março a agosto de 2019. Foram entrevistados 249 pacientes por meio de questionário estruturado, desenvolvido para o estudo. O projeto foi submetido e aprovado à Comissão de Pesquisa da Faculdade de Odontologia e ao Comitê de Ética e Pesquisa da UFRGS. Os dados foram reunidos e codificados em banco de dados, por meio do Programa Epi-Data, versão 3.1. A análise estatística foi realizada com o auxílio do Software SPSS for Windows, versão 21.0, sendo feita análise descritiva. A maioria dos participantes foram mulheres, 71,5% (178/249), com média de idade de 47,4 (±15,5) anos. Quanto à escolaridade, a maioria, 46,6% (116/249), frequentou até o ensino médio/técnico. Cerca de 19,7% encontravam-se aposentados(as). 23,3% (58/249) dos pacientes relataram ter utilizado antimicrobianos pelo menos um antimicrobiano nos últimos 6 meses. Amoxicilina (35/69; 50,7%), azitromicina (9/69; 13%) e cefalexina (6/69; 8,7%) foram os mais usados, sendo a maioria das prescrições realizadas por médicos (68,1%). A automedicação foi relatada por 3 dos 58 participantes (5,1%), sendo utilizado, na maioria dos casos, a partir de sobras prévias. 19 medicamentos utilizados geraram sobras, dos quais 15 foram guardados e 4 foram descartados. Os locais de descarte citados foram saco de lixo seco, pia da cozinha, farmácia e posto de saúde. Os resultados indicam que a frequência de uso de antimicrobianos parece ter diminuído. Entretanto, a prática de automedicação por antimicrobianos ainda ocorre no Brasil, sobretudo pelo uso de sobras de prescrições anteriores, contribuindo para a resistência microbianapt_BR
dc.description.abstractSelf-medication is a global phenomenon that contributes to the resistance of microorganisms to antimicrobials. This is associated with high morbidity and mortality rates and is a growing public health problem. This study aimed to conduct a survey on the self-medication pattern with antimicrobials by patients seeking dental care and the correlation with sociodemographic characteristics after 8 years of the publication of Resolution RDC Nº 44, revised by Resolution RDC Nº 20 (NATIONAL AGENCY OF HEALTH SURVEILLANCE, 2010, 2011). A prospective cross-sectional observational study was conducted through interviews with patients who seek dental care at the UFRGS Dental School from March to August 2019. 249 patients were interviewed using a structured questionnaire designed for the study. The project was submitted and approved to the Research Committee of the Dental School and to the UFRGS Research Ethics Committee. Data were collected and coded in a database using the Epi-Data program, version 3.1. Statistical analysis was performed with Software SPSS for Windows, version 21.0, and a descriptive analysis was performed. Mostly of the participants were woman, 71.5% (178/249), with a mean age of 47.4 (± 15.5) years. Regarding to the education, the majority, 46.6% (116/249), attended until high school/technical. About 19.7% were retired. 23.3% (58/249) of the patients reported having used at least one antimicrobial in the last 6 months. Amoxicillin (35/69; 50.7%), azithromycin (9/69; 13%) and cephalexin (6/69; 8.7%) were the most commonly used, with most prescriptions made by physicians (68.1 %). Self-medication was reported by 3 of 58 participants (5.1%) and was used in most cases from previous leftovers. 19 used antimicrobials had leftovers, of which 15 were stored and 4 were discarded. The disposal sites mentioned were dry garbage bag, kitchen sink, pharmacy and health center. The results indicate that the frequency of antimicrobial use seems to have decreased. However, the practice of self-medication with antimicrobials still occurs in Brazil, especially due to the use of leftovers from previous prescriptions, contributing to microbial resistance.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAnti-Infective Agentsen
dc.subjectAnti-infecciosospt_BR
dc.subjectAutomedicaçãopt_BR
dc.subjectSelf Medicationen
dc.subjectOdontologiapt_BR
dc.subjectDentistryen
dc.titleAutomedicação com agentes antimicrobianos em um serviço odontológico universitáriopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001112383pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Odontologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.graduationOdontologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples