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dc.contributor.advisorBergamaschi, Maria Aparecidapt_BR
dc.contributor.authorSerres, Laura Nelly Mansurpt_BR
dc.date.accessioned2022-06-10T04:59:23Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/240111pt_BR
dc.description.abstractÉ uma pesquisa no âmbito da educação básica brasileira. A abordagem teórica-metodológica está baseada no diálogo intercultural colaborativo com uma comunidade Guarani Mbya, em encontros vivenciais na sua aldeia. Foram considerados, também, momentos de vivência no espaço acadêmico com sua presença. Parte da intuição de que no espaço geocultural onde habitam persiste e (re)existe a América profunda anunciando um passado ancestral revelado nas suas narrativas orais seminais descolonizadas e descolonizadoras. A partir disso, examina-se como e quais dessas narrativas indígenas podem compor o currículo escolar do ensino básico não indígena para compreender a América profunda desde uma perspectiva intercultural colaborativa com os Guarani Mbya. Para isso, ouviu-se na Tekoa Yvy Poty (Barra do Ribeiro, RS, Brasil) o seu Nhandereko (modo de ser) por meio de gravações de voz e imagem, registrando os seus relatos, com a orientação da própria comunidade. A análise e interpretação das narrativas foi realizada a partir do pensamento de Rodolfo Kusch (2000a, 2000b, 2000c) e de outros teóricos descoloniais contemporâneos, dentre eles Smith (2018); Walsh (2013); Popygua (2017); Mignolo (2014); Melià, (2016); Mato, (2016); Candau (2013); Grupioni, (1995); Ferreira (2020); Fals-Borda (2009). O estudo do Mito de Origem, segundo os Guarani Mbya, e o Mito da Terra sem Males ajudam a compreender o horizonte simbólico dessa cultura. A produção de dados foi realizada entre 2018 e 2020 durante visitas que grupos de não indígenas da UFRGS realizaram nesta tekoa (aldeia)como parte de encontros interculturais gerados pelos Guarani Mbya. Eles convidam a conhecer a Trilha Etnoecológica Yvy Poty que construíram na aldeia como escola viva, em que os Guarani Mbya, ao mesmo tempo que se autoeducam, fortalecem a sua cultura, revelando uma parte dela para os não indígenas. O registro do que foi dito pelas lideranças na presença dos visitantes não indígenas revelam ensinamentos que podem compor materiais pedagógicos para o estudo da temática indígena, conforme normatiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 26-A, informado pela Lei 11.645/2008, que cria a obrigatoriedade do ensino de história e cultura indígena nas escolas do Brasil. Os operadores seminais ser/estar, afirmação/negação, fedor/pulcritude, razão/emoção (Kusch, 2000b) ajudam a identificar narrativas que anunciam que uma América profunda (re)existe nessa aldeia. Os relatos foram sistematizados em dois produtos educativos interculturais destinados a introduzir a temática indígena na escola não indígena. A interculturalidade gerada anuncia as possibilidades da continuação e fortalecimento da colaboração iniciada com essa comunidade originária.pt_BR
dc.description.abstractEs una investigación en el ámbito de la educación básica brasileña. El enfoque teórico-metodológico se basa en el diálogo intercultural colaborativo con una comunidad guaraní mbya, en encuentros vivenciales en su aldea. También se consideraron momentos de vivencia en el espacio académico con su presencia. Parte de la intuición de que América profunda persiste y (re)existe en el espacio geocultural donde habitan, anunciando un pasado ancestral revelado en sus narrativas orales seminales descolonizadas y descolonizadoras. A partir de ello, se examina cómo y cuáles de estas narrativas indígenas pueden componer el currículo escolar de la educación primaria no indígena para comprender América profunda desde una perspectiva intercultural colaborativa con los Guaraníes Mbya. Para eso, en la Tekoa Yvy Poty (Barra do Ribeiro, RS, Brasil) fue escuchado su Nhandereko (modo de ser) a través de grabaciones de voz e imagen, registrando sus relatos, con la orientación de la propia comunidad. El análisis e interpretación de las narrativas se realizó a partir del pensamiento de Rodolfo Kusch (2000a, 2000b, 2000c) y otros teóricos descoloniales contemporáneos, entre ellos Smith (2018); Walsh (2013); Popygua (2017); Mignolo (2014); Meliá, (2016); Mato, (2016); Candaú (2013); Grupioni, (1995); Ferreira (2020); Fals-Borda (2009). El estudio del Mito de Origen, según los Guaraníes Mbya, y el Mito de la Tierra sin Mal ayudan a comprender el horizonte simbólico de esa cultura. La producción de datos se llevó a cabo entre 2018 y 2020 durante las visitas que grupos no indígenas de la UFRGS realizaron en esa tekoa (aldea) como parte de los encuentros interculturales generados por los Guaraníes Mbya. Ellos invitan a conocer la Trilha Etnoecológica Yvy Poty que construyeron en la aldea como escuela viva donde los Guaraníes Mbya, al tiempo que se autoeducan, fortalecen su cultura, revelando una parte de ella a los no indígenas. El registro de lo dicho por los responsables en presencia de visitantes no indígenas revela enseñanzas que pueden componer materiales pedagógicos para el estudio de temas indígenas, según lo establece la Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional, artículo 26-A, informado por la Ley 11.645/ 2008, que torna obligatoria la enseñanza de la historia y cultura indígena en las escuelas de Brasil. Los operadores seminales ser/estar, afirmación/negación, hedor/pulcritud, razõ/emoção (Kusch, 2000b) ayudan a identificar narrativas que anuncian que una América profunda (re)existe en este pueblo. Los informes fueron sistematizados en dos productos educativos interculturales destinados a introducir temas indígenas en escuelas no indígenas. La interculturalidad generada anuncia las posibilidades de continuación y fortalecimiento de la colaboración iniciada con esta comunidad originaria.es
dc.description.abstractIt is a research in the scope of Brazilian basic education. The theoretical-methodological approach is based on collaborative intercultural dialogue with a Guarani Mbya community, in experiential encounters in their village. Moments of experience in the academic space with their presence were also considered. It starts from the intuition that deep America persists and (re)exists in the geocultural space where they inhabit, announcing an ancestral past revealed in their decolonized and decolonizing seminal oral narratives. From this, we examine how and which of these indigenous narratives can compose the school curriculum of non-indigenous primary education to understand deep America from an intercultural collaborative perspective with the Guarani Mbya. For this, at Tekoa Yvy Poty (Barra do Ribeiro, RS, Brazil) their Nhandereko (way of being) was heard through voice and image recordings, recording their reports, with the guidance of the community itself. The analysis and interpretation of the narratives was carried out based on the thinking of Rodolfo Kusch (2000a, 2000b, 2000c) and other contemporary decolonial theorists, including Smith (2018); Walsh (2013); Popygua (2017); Mignolo (2014); Melia, (2016); Mato, (2016); Candau (2013); Grupioni, (1995); Ferreira (2020); Fals-Borda (2009). The study of the Myth of Origin, according to the Guarani Mbya, and the Myth of the Land without Evil help to understand the symbolic horizon of this culture. The data production was held between 2018 and 2020 during visits that non-indigenous groups from UFRGS made to this tekoa (village) as part of intercultural encounters generated by the Guarani Mbya. They invite you to discover the Yvy Poty Ethnoecological Trail that they built in the village as a living school, where the Guarani Mbya, while self-educating, strengthen their culture, revealing a part of it to non-indigenous people. The record of what was said by the leaders in the presence of non-indigenous visitors reveals teachings that can compose pedagogical materials for the study of indigenous themes, according to the Law of Directives and Bases of National Education, article 26-A, informed by Law 11.645/ 2008, which makes the teaching of indigenous history and culture mandatory in schools in Brazil. The seminal operators ser/estar, afirmação/negação, fedor/pulcritude, razão/emoção (Kusch, 2000b) help to identify narratives that announce that a deep America (re)exists in this village. The reports were systematized in two intercultural educational products intended to introduce indigenous themes in non-indigenous schools. The interculturality generated announces the possibilities for the continuation and strengthening of the collaboration started with this indigenous community.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectGuaraní Mbyaes
dc.subjectEducação indígenapt_BR
dc.subjectEducação básicapt_BR
dc.subjectInterculturalidades
dc.subjectInterculturalidadept_BR
dc.subjectNarrativas indígenases
dc.subjectEducación básicaes
dc.subjectMitoes
dc.subjectGuarani Mbyaen
dc.subjectInterculturalityen
dc.subjectIndigenous narrativesen
dc.subjectBasic educationen
dc.subjectMythen
dc.titleTekoayvy poty em diálogo com a escola não indígena narrativas seminais em busca de uma América profundapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001141514pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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