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dc.contributor.advisorStephanou, Mariapt_BR
dc.contributor.authorSilva, Fernanda Lanhi dapt_BR
dc.date.accessioned2010-06-26T04:18:04Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/24156pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação apresenta um estudo sobre o fenômeno da juvenilização da cultura em suas manifestações em instituições escolares. O foco da investigação centra-se na reflexão sobre o modo como este fenômeno tem se manifestado ou não na experiência de estudantes da quarta série do ensino fundamental, problematizando possíveis tensões decorrentes disso nas relações estabelecidas entre esses estudantes e a escola. Tomou-se como ponto de partida, de uma parte, a constatação de que, na contemporaneidade, as culturas juvenis têm se constituído como modelo cultural desejado por todas as gerações, independente da idade. De outra parte, o pressuposto de que há uma tendência das instituições escolares em homogeneizar os sujeitos das primeiras séries do ensino fundamental apenas a partir das culturas da infância, rotulandoos como “as crianças” e adotando o traço infantil como característico do trabalho pedagógico. A investigação foi realizada a partir de observações em seis turmas de quarta série junto a três escolas de Porto Alegre/RS, sendo uma particular, outra pública estadual e uma pública municipal. Conversas informais, questionários inspirados no formato de histórias em quadrinho e entrevistas constituíram outras estratégias utilizadas para produção de dados. Diário de campo e gravações foram utilizados como principais recursos de registro dos dados. A problematização teórica pautou-se principalmente nos estudos de autores como Carles Feixa, José Machado Pais, Paulo Carrano, Miguel Abad, Manuel Jacinto Sarmento e Mariano Narodowski. A análise dos dados está organizada em três tópicos. No primeiro, discute-se como os alunos de quarta série caracterizam as culturas da infância, os marcos que sugerem para demarcar o “fim da infância”, bem como suas percepções sobre quem não é criança. Num segundo momento são expostos os modos como os alunos de quarta série percebem a si mesmos e apresentam-se também pistas a respeito das práticas culturais e interesses presentes nos modos de ser e fazer desses estudantes. No terceiro, tratam-se das relações destes sujeitos com a escola, discutindo como eles e adultos percebem os alunos de quarta série, problematizando algumas práticas pedagógicas observadas. As narrativas dos estudantes possibilitaram constatar que os alunos de quarta série constituem um grupo heterogêneo em relação às percepções identitárias e os pertencimentos geracionais que expressam sobre si mesmos, ou seja, uns narram-se crianças, outros “mais ou menos” criança e há aqueles que não se consideram crianças. Foi possível constatar o processo de “hibridização” identitária dos estudantes de quarta série, os quais se mostraram constituídos por elementos tanto das culturas infantis como das culturas jovens. Ficaram evidenciados alguns indícios de juvenilização da cultura. O pressuposto inicial de que as instituições escolares têm insistido em homogeneizar os sujeitos das séries iniciais como “crianças” foi desconstruído. Entretanto, constataram-se situações em que tal pressuposto ficou evidenciado, especialmente na escola estadual. Em relação ao trabalho pedagógico observado, constatou-se que, de modo geral, as práticas pedagógicas não estão fundamentadas do modo exclusivo pelo traço infantil. Porém, em todos os contextos foram observadas dissintonias entre algumas propostas de trabalho oferecidas pela escola e as percepções a respeito delas, por parte dos alunos.pt_BR
dc.description.abstractEsta tesina presenta un estudio sobre el fenomeno de la juvenilización de la cultura en sus manifestaciones en instituciones de enseñanza. El foco de la investigación se centra en la reflexión sobre el modo como este fenómeno se manifiesta o no en la experiencia de estudiantes del cuarto año de la enseñanza fundamental, discutiéndo posibles tensiones decurrientes de eso en las relaciones establecidas entre los estudiantes y la escuela. Se tomó como punto de partida, de una parte, la constatación que, en la contemporaneidad, las culturas juveniles están constituídas como modelo cultural deseado por todas las generaciones, independiente de la edad. De otra parte, la presuposición de que hay una tendencia de las instituciones de enseñanza en homogenizar los sujetos de los primeiros años de la enseñanza fundamental solamente apartir de las culturas de la infancia, etiquetándolas como "niños" y adoptando el razgo infantil como característico del trabajo pedagógico. La investigación fué realizada apartir de observaciones en seis clases del cuarto año en tres instituciones de Porto Alegre/RS, siendo una privada, una estadual y otra municipal. Conversaciones informales, encuestas inspiradas en historietas y entrevistas constituyeron otras estatégias utilizadas para la producción de datos. Diário de campo y grabaciones fueron utilizados como los principales recursos de registro de los datos. La problematización teórica se caracterizó sobretodo en los estudios de autores como Carles Feixa, José Machado Pais, Paulo Carrano, Miguel Abad, Manuel Jacinto Sarmento y Mariano Narodowski. La anális de los datos está organizada en tres bloques. En el primero se discute como los alumnos del cuarto año caracterizam las culturas de la infancia, los marcos que sugeren para apuntar el "fin de la infancia", y tambien sus percepciones acerca de quien no es ninõ. En el segundo bloque se expone los modos como los alumnos perciben a sí mismos y se presentan tambien las evidencias acerca de las práticas culturales y intereses en los modos de ser y hacer de ellos. En el tercer bloque se tratan de las relaciones de estos sujetos con la escuela, discutiendo como ellos y adultos perciben los alumnos del cuarto año, problematizando algunas prácticas pedagógicas observadas. Las narrativas de los estudiantes posibilitaron ver que los alumnos del cuarto año constituyen un grupo heterogeneo con relación a las percepciones identitarias y los pertencimientos geracionales que expresan sobre si mismos, es decir, unos se dicen niños, otros "más o menos" niño y otros que no se consideran niños. Fué posible ver el proceso de "hibridización" de la identitad de los estudiantes del cuarto año, los cuales se mostraran constituydos por elementos tanto de las culturas infantiles sino de las culturas juveniles. Se evidenció algunos razgos de juvenilización de la cultura. La presuposición inicial, de que las instituciones de enseñanza insisten en homogenizar los sujetos de los años fundamentales como "niños" fué deconstruido. Sin embargo, se constataran situaciones en las cuales la presuposición fué evidenciada, sobretodo en la escuela estadual. Respeto al trabajo pedagógico observado, se constató que en general las prácticas pedagógicas no estan basadas do manera exclusiva por el razgo infantil. Aunque en todos los contextos se observó enfrentamientos entre algunas propuestas de trabajo ofrecidas por la escuela y percepciones respeto a ellas, por parte de los alumnos.es
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectJuvenilización de la culturaes
dc.subjectRelação aluno-professorpt_BR
dc.subjectEnsino fundamentalpt_BR
dc.subjectAlumnos del cuarto ãnoes
dc.subjectCultura infanto-juvenilpt_BR
dc.subjectCulturas de la infanciaes
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectCulturas juvenileses
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectSujetos híbridoses
dc.subjectEscolapt_BR
dc.titleJuvenilização da cultura e escola : um estudo sobre alunos de quarta sériept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000744804pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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