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dc.contributor.advisorLucena, Karina de Castilhospt_BR
dc.contributor.authorSiqueira, Samanta Vitóriapt_BR
dc.date.accessioned2022-07-05T05:08:14Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/241769pt_BR
dc.description.abstractA presente dissertação tem como objetivo analisar o encontro entre a escritora brasileira Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977) e a escritora martinicana Françoise Ega (1920 – 1976) através de suas obras Quarto de despejo (1960) e Cartas a uma negra (1978), buscando lançar uma discussão sobre a história literária da América Latina e sobre a tradição de uma literatura amefricana. Para tanto, parte-se do aporte metodológico do conceito etnogeográfico de amefricanidade, cunhado por Lélia Gonzalez (1988), para demonstrar que as obras das autoras têm uma história de escrita e características estéticas semelhantes. Com a publicação de Quarto de despejo: diário de uma favelada, a escritora negra, favelada e catadora de papel Carolina Maria de Jesus revolucionou a literatura brasileira. Quarto de despejo foi traduzido para 14 línguas diferentes e a tradução para o francês chegou às mãos de Françoise Ega. A martinicana que emigrou para a França durante a Segunda Guerra Mundial é atravessada pelas palavras da escritora brasileira e decide escrever um livro em formato de cartas endereçadas – mas jamais enviadas – a Carolina Maria de Jesus para contar a sua irmã brasileira como suas histórias se pareciam. E assim nasce Cartas a uma negra. Veremos que os diálogos entre as duas obras são muitos e, unindo a tradição literária antilhana à brasileira, será proposta uma leitura através dos procedimentos da oralitura presentes em Cartas... e Quarto....pt_BR
dc.description.abstractCe travail vise à analyser la rencontre entre l'écrivaine brésilienne Carolina Maria de Jesus (1914 - 1977) et l'écrivaine martiniquaise Françoise Ega (1920 - 1976) à travers leurs œuvres Le dépotoir (1960) et Lettres à une noire (1978). Notre objectif est aussi lancer une discussion sur l'histoire littéraire de l'Amérique latine et la tradition d'une littérature améfricaine. Pour ce faire, l'apport méthodologique du concept ethnogéographique d'amefricanité, créé par Lélia Gonzalez (1988), est utilisé pour démontrer que les œuvres des autrices ont une histoire d'écriture et des caractéristiques esthétiques communes. Avec la publication de Le dépotoir, l’écrivaine noire et habitante de la favela Canindé Carolina Maria de Jesus a révolutionné la littérature brésilienne. Le dépotoir a été traduit en 14 langues différentes et la traduction française a été lue par Françoise Ega. La Martiniquaise émigrée en France pendant la Seconde Guerre mondiale est très touchée par les mots de l'écrivaine brésilienne et décide enfin d'écrire un livre sous la forme de lettres adressées à Carolina Maria de Jesus pour raconter à sa sœur brésilienne comment leurs histoires se ressemblaient. Ces lettres ne seront jamais envoyées par la poste, pourtant elles donnent naissance à l’ouvrage Lettres à une noire. Nous verrons que les dialogues entre les deux œuvres sont nombreux et, tout en rapprochant les traditions littéraires antillaise et brésilienne, nous proposerons une lecture à travers les procédures de l’oraliture présente dans les deux livres.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAmefricanitéfr
dc.subjectJesus, Carolina Maria de, 1914-. Quarto de despejo : Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectEscritoras negraspt_BR
dc.subjectOraliturefr
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectLiteratura latino-americanapt_BR
dc.titleQuarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus e cartas a uma negra, de Françoise Ega: uma literatura amefricanapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001143981pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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