Mostrar registro simples

dc.contributor.authorWeisz, Eduardopt_BR
dc.contributor.authorAmorim, Wellington Limapt_BR
dc.date.accessioned2022-11-04T04:37:20Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.issn2236-4358pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/250659pt_BR
dc.description.abstractpresente artigo tem por objetivo debater a ideia da possibilidade de existência de um processo de “negação do inimigo” que se faz presente constantemente em qualquer sociedade. Este conceito, a que Han denomina paradigma imunológico consiste em tentar refrear a influência do inimigo em todos os aspectos da vida em determinada sociedade. Um conceito que pode ser ampliado pela percepção sarteana de que a afirmação de identidades coletivas através da negação da alteridade significa que o paradigma imunológico parece se fazer presente em qualquer sociedade mesmo não havendo inimigo externo a ser negado, pela religião civil de Bellah que coloca a questão de que o estabelecimento de um “ser” identitario coletivo estabelece, também, seu não ser em um processo de atração e repulsão que pode ser entendido como a “argamassa” usada na construção de qualquer sociedade, de forma que o paradigma imunológico parece se fazer presente na raiz do processo de formação e funcionento de sociedades em qualquer estágio de desenvolvimento e pela percepção de Bauman de que a globalização leva à precarização por enfraquecer o caráter identitario do qual decorre a sensação de pertencimento à determinada sociedade ou grupo social através da naturalização e tolerância quase absoluta com a diferença. Neste sentido, de uma perspectiva olsoniama, pode ser que uma versão incrementada do paradigma imunológico de Han se faça profundamente presente no mundo globalizado.pt_BR
dc.description.abstractThe objective of this article is to debate the possibility of existence of a process of denial of the enemy constantly that makes itself present in any conceivable society and chronological moment. This concept, which Han calls “immunologic paradigm” consists in attempting to refrain enemy’s influence in every aspect of societal life. Apparently, it can be amplified through the Sartre’s perception of identity affirmation through denial of otherness means that Han’s “immunologic paradigm” makes itself present in any society even when there is no external enemy to de denied, through Bellah’s civil religion that affirms that whenever a collective identitary “being” is established, its “not being” is also established - in a attraction-repulsion process that can be understood as the “cement” used in building any society so that the “immunologic paradigm” seems to be present in the processes of societal formation and forms of exiatng in any conceivable societary developmental stage and through Bauman’s perception that globalization leads to precarizatiom through weakening the identitary character which stems from a feeling of belonging to any society - or societal group - through the naturalization of differences and almost absolute tolerance with the otherness. Thus, in a olsonian perspective, perhaps it is reasonable to understand that some form of extended version of Han’s “immunologic paradigm” makes itself profoundly present in the globalized world.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofRevista Húmus [recurso eletrônico]. São Luís, MA : UFMA, 2020. Vol. 10, n. 29 (2020), p. 58-70.pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectImmunologic paradigmen
dc.subjectPandemiaspt_BR
dc.subjectPandemicen
dc.subjectCOVID-19 (Doença)pt_BR
dc.subjectOthernessen
dc.titleA lógica imunológica segundo Byung-chul-hanpt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001152589pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples