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dc.contributor.advisorZavascki, Alexandre Prehnpt_BR
dc.contributor.authorElias, Laura da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2010-08-18T04:18:43Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/25119pt_BR
dc.description.abstractAs polimixinas são antibióticos polipeptídicos com potente ação sobre várias bactérias Gram-negativas. Seu uso foi abandonado na década de 1960 devido a relatos de nefrotoxicidade e neurotoxicidade. No entanto, o aumento progressivo das infecções nosocomiais por bactérias Gram-negativas multirresistentes, como Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii, e a ausência de novos antimicrobianos para combater esses patógenos, desencadearam a sua reintrodução nos últimos anos. Somente as polimixinas B e E são utilizadas na prática clínica. As publicações referem-se, na grande maioria, à polimixina E. Encontramos poucos estudos clínicos sobre polimixina B, o que despertou o interesse para o desenvolvimento deste trabalho. Mais recentemente, um crescente número de publicações sobre a farmacocinética (FC) e a farmacodinâmica (FD), efetividade e segurança, das polimixinas, sobretudo, da colistina (polimixina E) tem sido publicado. Por exemplo, demonstrou-se em modelo experimental que o padrão FC/FD da colistina associado com sua atividade bactericida é a área sob a curva/ concentação inibitória mínima. Esse achado corrobora os resultados de um único estudo clínico com essa droga, demonstrando que doses maiores estão associadas a melhores desfechos clínicos. No presente estudo, de coorte retrospectivo, avaliaram-se os fatores de risco associados à mortalidade hospitalar em pacientes tratados com polimixina B endovenosa, com especial ênfase para o efeito da dose nesse desfecho. Os pacientes ≥ 18 anos que receberam polimixina B por ≥72 horas foram incluídos no estudo. O desfecho foi mortalidade hospitalar. Análise de subgrupos foi realizada em pacientes com infecções microbiologicamente confirmados e os com bacteremia. Toxicidade renal também foi avaliada. Para análise dos grupos e subgrupos utilizou-se Modelos de Regressão Logística (MRL). A mortalidade hospitalar global foi de 60,5%. Sepse grave ou choque séptico (Odds Ratio ajustado (ORa) 4,07; [Intervalo de Confiança] IC 95% 2,22-7,46), ventilação mecânica (ORa 3,14; IC 95% 1,73-5,71), escore de Charlson (ORa 1,25; IC 95% 1,09-1,44) e idade (ORa 1,02; IC 95% 1,01-1,04) foram independentemente associados com aumento da mortalidade intrahospitalar, enquanto doses ≥ 200mg/dia de polimixina B foram associadas com menor risco para o desfecho mortalidade (ORa 0,43; IC 95% 0,23-0,79). A dose ≥ 200mg/dia de polimixina B sobre a mortalidade foi maior no subgrupo de pacientes com infecções microbiologicamente documentadas e bacteremia. Os pacientes com ≥ 200mg/dia de polimixina B apresentaram um risco significativamente maior de insuficiência renal grave. O estudo demonstrou que polimixina B em doses ≥ 200mg/dia foi associada com menor mortalidade hospitalar, e o benefício destas doses mais elevadas sobrepõe o risco de disfunção renal grave durante o tratamento.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectPolimixina Bpt_BR
dc.titleFatores de risco associados à mortalidade de pacientes tratados com polimixina b endovenosapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000751977pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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