Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorWottrich, Laurapt_BR
dc.contributor.authorSilva, Karoline Costa dapt_BR
dc.date.accessioned2023-01-17T05:04:49Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/253758pt_BR
dc.description.abstractPartindo do pressuposto que as imagens de controle designadas às mulheres negras são negativas e que se constituem nas relações de poder que a raça e o gênero impõem em uma sociedade racista e machista, nosso principal questionamento foi: qual o papel do álbum visual Bom mesmo é estar debaixo d’água, de Luedji Luna, no processo de construção da identidade negra positiva da mulher? Para isso, nosso objetivo geral foi identificar e analisar quais elementos da identidade negra positiva são mobilizados nas representações das mulheres negras, que se contrapõem às imagens de controle na sociedade, no álbum visual Bom mesmo é estar debaixo d’água, de Luedji Luna. Para responder o objetivo geral, elencamos os seguintes objetivos específicos: a) Analisar a construção da performance do álbum visual; b) Identificar as representações que contrapõem as imagens de controle designadas às mulheres negras; c) Relacionar a direção e produção de mulheres negras com a construção do álbum visual; e d) Analisar a contribuição do álbum visual no processo de construção da identidade negra positiva da mulher. Por meio desta pesquisa qualitativa, como fundamentação teórica, abordamos a construção da identidade a partir de Hall (2003, 2006) e Gomes (2002, 2005, 2019), além de mobilizar autores como Munanga (2012, 2019) para tensionar os aspectos da identidade negra e recorremos a Bernd (2018) para entender o papel do Movimento da Negritude como impulsionador da identidade negra positiva. Exploramos a conceitualização cultural da representação das mulheres negras e as construções de estereótipos e imagens negativas destinadas às mulheres negras (HALL, 2016; KILOMBA Apud RIBEIRO, 2016; GONZALEZ, 2020), além do embate das representações contra-hegemônicas das mulheres negras para resistência às imagens de controle (COLLINS, 2019; BUENO, 2020). Para compreender o produto cultural digital, escolhemos a análise de representações (CABECINHAS, 2009) e análise mediática (SOARES, 2006), com foco na performance de Luedji Luna. A partir da análise, foi possível identificar quais elementos da identidade negra positiva são mobilizados no álbum visual e de que modo as imagens de controle designadas às mulheres negras são contestadas como afirmação dessa identidade. As imagens de controles identificadas na pesquisa foram a Black Lady e Jezebel. A narrativa do álbum é o retrato das vivências de uma mulher negra atravessadas pelo racismo e machismo. As representações mobilizadas no álbum visual que buscam desconfigurar as imagens de controle designadas às mulheres negras têm o amor como fio condutor da narrativa, pois, o racismo, ao destruir a humanidade de pessoas negras, invisibiliza a população negra como sujeitos carregados de afetos. Reconstruir o amor nas relações de pessoas negras - principalmente mulheres negras - a partir de representações contra-hegemônicas é uma forma de contribuir para a afirmação da identidade negra positiva.pt_BR
dc.description.abstractBased on the assumption that the images of control assigned to black women are negative and that they are constituted in the power relations that race and gender impose in a racist and sexist society, our main question was: what is the role of the visual album Bom mesmo é estar debaixo d'água, by Luedji Luna, in the process of constructing a positive black female identity? To this end, our general objective was to identify and analyze which elements of positive black identity are mobilized in the representations of black women, which oppose images of control in society, in the visual album Bom mesmo é estar debaixo d'água, by Luedji Luna. To answer the general objective, we listed the following specific objectives: a) analyze the construction of the performance of the visual album; b) identify the representations that counteract the images of control assigned to black women; c) relate the direction and production of black women with the construction of the visual album; and d) analyze the contribution of the visual album in the process of constructing a positive black female identity. Through this qualitative research, as a theoretical foundation, we address the construction of identity from Hall (2003, 2006) and Gomes (2002, 2005, 2019), in addition to mobilizing authors such as Munanga (2012, 2019) to tension the aspects of black identity and we turn to Bernd (2018) to understand the role of the Blackness Movement as a driver of positive black identity. We explore the cultural conceptualization of Black women's representation and the constructions of stereotypes and negative images aimed at Black women (HALL, 2016; KILOMBA Apud RIBEIRO, 2016; GONZALEZ, 2020), as well as the embattled counter-hegemonic representation of Black women for resistance to controlling images (COLLINS, 2019; BUENO, 2020). To understand the digital cultural product, we chose the analysis of representations (CABECINHAS, 2009) and media analysis (SOARES, 2006), focusing on Luedji Luna's performance. From the analysis, it was possible to identify which elements of positive black identity are mobilized in the visual album and how the images of control assigned to black women are contested as an affirmation of this identity. The images of control identified in the research were the Black Lady and Jezebel. The narrative of the album is the portrait of a black woman's experiences crossed by racism and machismo. The representations mobilized in the visual album that seek to deconfigure the images of control assigned to black women have love as the main thread of the narrative, because racism, by destroying the humanity of black people, invisibilizes the black population as subjects loaded with affection. Reconstructing love in the relationships of black people - especially black women - based on counter-hegemonic representations is a way to contribute to the affirmation of a positive black identity.en
dc.description.abstractPartiendo del supuesto de que las imágenes de control asignadas a las mujeres negras son negativas y que se constituyen en las relaciones de poder que la raza y el género imponen en una sociedad racista y machista, nuestra pregunta principal fue: ¿cuál es el papel del álbum visual Bom mesmo é estar debaixo d'água, de Luedji Luna, en el proceso de construcción de una identidad femenina negra positiva? Para ello, nuestro objetivo general fue identificar y analizar qué elementos de identidad negra positiva se movilizan en las representaciones de las mujeres negras, que se oponen a las imágenes de control en la sociedad, en el álbum visual Bom mesmo é estar debaixo d'água, de Luedji Luna. Para responder al objetivo general, enumeramos los siguientes objetivos específicos: a) analizar la construcción de la performance del álbum visual; b) identificar las representaciones que contrarrestan las imágenes de control asignadas a las mujeres negras; c) relacionar la dirección y producción de las mujeres negras con la construcción del álbum visual; y d) analizar la contribución del álbum visual en el proceso de construcción de una identidad femenina negra positiva. A través de esta investigación cualitativa, como fundamento teórico, abordamos la construcción de la identidad desde Hall (2003, 2006) y Gomes (2002, 2005, 2019), además de movilizar a autores como Munanga (2012, 2019) para tensionar los aspectos de la identidad negra y recurrimos a Bernd (2018) para comprender el papel del Movimiento de la Negritud como impulsor de la identidad negra positiva. Exploramos la conceptualización cultural de la representación de la mujer negra y las construcciones de estereotipos e imágenes negativas dirigidas a la mujer negra (HALL, 2016; KILOMBA Apud RIBEIRO, 2016; GONZALEZ, 2020), así como la representación contrahegemónica de la mujer negra para la resistencia a las imágenes de control (COLLINS, 2019; BUENO, 2020). Para entender el producto cultural digital, elegimos el análisis de las representaciones (CABECINHAS, 2009) y el análisis de los medios de comunicación (SOARES, 2006), centrándonos en la actuación de Luedji Luna. A partir del análisis, fue posible identificar qué elementos de la identidad negra positiva se movilizan en el álbum visual y cómo las imágenes de control asignadas a las mujeres negras son impugnadas como una afirmación de esta identidad. Las imágenes de control identificadas en la investigación fueron la Dama Negra y Jezabel. La narrativa del álbum es el retrato de las experiencias de una mujer negra atravesada por el racismo y el machismo. Las representaciones movilizadas en el álbum visual que buscan desconfigurar las imágenes de control asignadas a las mujeres negras tienen al amor como hilo conductor de la narrativa, porque el racismo, al destruir la humanidad de los negros, invisibiliza a la población negra como sujetos cargados de afectos. Reconstruir el amor en las relaciones de las personas negras -especialmente de las mujeres negras- a partir de representaciones contrahegemónicas es una forma de contribuir a la afirmación de la identidad negra positivaes
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectRepresentationsen
dc.subjectMulher negrapt_BR
dc.subjectBlack womenen
dc.subjectMúsica popular brasileirapt_BR
dc.subjectPositive black identityen
dc.subjectControl imagesen
dc.title“E eu não sou uma mulher?”: a contribuição narrativa do álbum visual Bom mesmo é estar debaixo d’água, de Luedji Luna, na construção da identidade negra positiva das mulherespt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSantos, Joselaine Carolinept_BR
dc.identifier.nrb001157263pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Biblioteconomia e Comunicaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationComunicação Social: Habilitação em Jornalismopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples