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dc.contributor.advisorTorres, Carolina Machadopt_BR
dc.contributor.authorMorillos, Matheus Bernardonpt_BR
dc.date.accessioned2023-02-28T03:22:42Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255119pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: As encefalites autoimunes são um grupo de doenças adquiridas que afetam o sistema nervoso central. Os auto anticorpos circulantes relacionados levam a dano agudo ou subagudo de estruturas encefálicas, acarretando manifestações variadas, como crises epilépticas, distúrbios comportamentais ou deterioração cognitiva rapidamente progressiva. A identificação e tratamento precoces podem melhorar substancialmente o prognóstico dos pacientes afetados, com menor morbimortalidade. O entendimento sobre essa doença é escasso e provém em sua maioria de estudos observacionais, o que dificulta a uniformidade sob o processo diagnóstico, terapêutico e as condutas a serem empregadas no seguimento. Metodologia: Descreveremos uma série de casos de 17 pacientes com diagnóstico de encefalite autoimune atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil, no período de 2014 a 2022. A análise das características destes pacientes será feita por revisão de prontuários eletrônicos. Serão avaliados dados demográficos, clínicos, neuroimagem, líquor, eletroencefalograma, presença de auto anticorpos, tratamentos utilizados, resposta ao tratamento, tempo de seguimento, grau de comprometimento neurológico ou evolução para óbito. Resultados: Foram descritos 17 casos de encefalite autoimune com uma alta proporção de caucasianos (88%), mas com equilíbrio em gênero. Houve identificação de auto-anticorpos Anti GAD, Anti NMDAR, Anti VGKC, Anti MA2 e Anti HU entre 9 pacientes, e nos demais o alto custo relacionado à essa pesquisa foi um dos principais limitantes possíveis. No seguimento, a maioria dos pacientes tornou-se funcionalmente dependente (82,4%) e dos sobreviventes a maioria permaneceu com epilepsia autoimune-associada (75%). Ocorreram 5 óbitos durante a hospitalização e 1 óbito no seguimento. Conclusão: A descrição dessa série de casos permitiu identificar que em nosso meios os pacientes com encefalite autoimune apresentaram um pior desfecho em geral, com uma maior mortalidade, pior desfecho funcional e maior frequência de epilepsia no seguimento. Com isso, esperamos o aumento de investimento assim como de estratégias que possibilitem a otimização do cuidado nesses pacientes.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectNeurofisiologiapt_BR
dc.subjectAutoimunidadept_BR
dc.subjectSíndromes paraneoplásicas do sistema nervosopt_BR
dc.subjectConvulsõespt_BR
dc.subjectEncefalite límbicapt_BR
dc.titleEncefalite autoimune : uma série de casos em um centro público de saúdept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001163019pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Neurofisiologia Clínicapt_BR


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