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dc.contributor.advisorCzepielewski, Letícia Sanguinettipt_BR
dc.contributor.authorHaas, Letícia Müllerpt_BR
dc.date.accessioned2023-03-08T03:27:03Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255454pt_BR
dc.description.abstractOs modelos de estadiamento clínico são ferramentas utilizadas no cuidado em saúde para aumentar a utilidade do diagnóstico médico e orientar intervenções adequadas para diferentes fases de uma doença. Tais fases, chamadas de estádios, constituem-se como categorias descritivas que são sobrepostas ao espectro da doença com base em características clínicas correlatas. O estadiamento clínico tem sido aplicado a condições em que há possibilidade de progressão ou agravamento, incluindo esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão. Modelos de estadiamento clínico transdiagnósticos também foram propostos, considerando as limitações dos sistemas de classificação dos transtornos mentais atuais e a marcante sobreposição e inespecificidade dos sintomas em psicopatologia. Os modelos pressupõe que intervenções adequadas ao estádio podem modificar fatores e estados de risco, assim alterando o curso dos sintomas. Ao adotar uma perspectiva transdiagnóstica, em particular, apoiam-se estratégias preventivas para múltiplos transtornos-alvo. Concebendo que as similaridades entre os transtornos influencia suas trajetórias, assim como as trajetórias influenciam a manifestação clínica e os correlatos psicopatológicos, os modelos que abordem a psicopatologia tanto de forma desenvolvimental quanto transdiagnóstica pode oferecer avanços importantes para a pesquisa e prática em saúde mental. O objetivo deste trabalho, portanto, consiste em apresentar um modelo de estadiamento clínico transdiagnóstico e exemplificar seu raciocínio teórico-clínico a partir de um estudo de caso, discutindo as potencialidades e limitações dessa perspectiva. O caso é usado para retratar o curso natural do transtorno bipolar durante um período extenso de tempo, gerando reflexões acerca dos estádios alocados e das possibilidades de intervenção precoce. O desenvolvimento e influências do modelo de estadiamento clínico transdiagnóstico, seus pressupostos teóricos, implicações para o cuidado em saúde mental e evidências empíricas embasam o raciocínio empregado. Conclui-se que o modelo fornece os subsídios para uma mudança paradigmática em psicopatologia, fornecendo uma perspectiva voltada à prevenção e ao cuidado personalizado, mas que novas pesquisas são necessárias para identificar marcadores estádio-dependentes e avançar a área.pt_BR
dc.description.abstractClinical staging models are tools used in health care settings to increase the usefulness of medical diagnosis and guide appropriate interventions for different disease stages. Such stages constitute descriptive categories that are superimposed on the disease spectrum based on correlated clinical characteristics. Clinical staging has been applied to conditions where progression or worsening is possible, including schizophrenia, bipolar disorder, and depression. Transdiagnostic clinical staging models have also been proposed, considering the limitations of current mental disorder classification systems and the marked overlap and nonspecificity of symptoms in psychopathology. The models assume that stage-appropriate interventions can modify risk and state factors, thereby altering the course of symptoms. Adopting a transdiagnostic perspective, in particular, supports preventive strategies for multiple target disorders. Conceiving that similarities between disorders influence their trajectories, just as trajectories influence clinical manifestation and psychopathological correlates, models that address psychopathology both in a developmental and transdiagnostic way can offer important advances for research and practice in mental health. The objective of this work, therefore, is to present a transdiagnostic clinical staging model and exemplify its theoretical and clinical reasoning based on a case study, discussing the potentialities and limitations of this approach. The case is used to portray the natural course of bipolar disorder over an extended period of time, generating reflections about the stages allocated and the possibilities for early intervention. The development and influences of the transdiagnostic clinical staging model, its theoretical assumptions, implications for mental health care and empirical evidence support the reasoning discussed. It is concluded that the model provides the basis for a paradigm shift in psychopathology, providing a perspective focused on prevention and personalized care, but further research is needed to identify stage-dependent markers and advance the field.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPsicopatologiapt_BR
dc.subjectStagingen
dc.subjectTransdiagnosticen
dc.subjectTranstorno bipolarpt_BR
dc.subjectMental disordersen
dc.subjectPsychopathologyen
dc.subjectMental healthen
dc.subjectCase studyen
dc.titleEstadiamento clínico transdiagnóstico em psicopatologiapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001164118pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.graduationPsicologiapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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