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dc.contributor.advisorLevandovski, Rosa Mariapt_BR
dc.contributor.authorFernandes, Virginia Paladino Cardozo Vasconcellospt_BR
dc.date.accessioned2023-04-20T03:21:25Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/257291pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: As pessoas em situação de rua representam uma parcela da população diretamente interligada às desigualdades. As condições culturais, socioeconômicas e políticas em que estão inseridos os usuários, interferem diretamente no acesso à saúde, no processo de prescrição e, principalmente, na utilização dos medicamentos. OBJETIVOS: Descrever o acesso e o uso de medicamentos de pessoas em situação de rua, as estratégias e a frequência de acesso a medicamentos, o entendimento dos usuários sobre o modo de uso e de armazenamento; a identificação dos medicamentos mais consumidos e as indicações mais frequentes. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa com abordagem mista, qualitativa/quantitativa, de caráter descritivo. Os sujeitos de pesquisa foram pessoas em situação de rua no município de Porto Alegre/RS. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas. O conteúdo foi analisado a partir da análise de conteúdo proposta por Bardin. RESULTADOS: Doze pessoas foram incluídas neste estudo, sendo a maioria homens (83%), pretos ou pardos, com idade entre 25 e 59 anos (67%). O local de maior procura para atendimentos foram as Unidades Básicas e o Consultório na Rua foi o mais citado, demonstrando a importância do vínculo desta população com a equipe. Assim como o acesso à saúde foi limitado ao SUS, o acesso a medicamentos também foi em farmácias públicas. A maioria apontou o uso de medicamentos para patologias agudas e os que relataram medicamentos de uso contínuo não apresentavam adesão ao tratamento. Automedicação e formas alternativas de acesso aos medicamentos foram citadas, além do abuso de álcool e o uso de substâncias psicoativas. CONCLUSÃO: Apesar de referirem não observar dificuldades para acessar serviços ou recursos de saúde, ao longo de seus discursos, diversas barreiras foram identificadas, seja em relação à disponibilidade de atendimento, demora e discriminação, ou ainda ao acesso, uso e armazenamento dos medicamentos. Contudo, a interação exitosa entre equipe e usuários não só deve beneficiar o acesso, mas também oportunizar que usuários possam integrar-se dos recursos de saúde oferecidos de maneira mais clara e acessível.pt_BR
dc.description.abstractCONTEXT: Homeless people represent a quota of the population directly linked to inequalities. The cultural, socioeconomic and political conditions in which the users are inserted directly interfere in the access to health, in the prescription process and, mainly, in the use of medicines. OBJETIVES: describe the access and the use of medications by homeless people, the tactics and the frequency of access to medications, the knowledge of how it should be taken and storage; the identification of the most taken drugs. METODOLOGY: It is a research with a mixed approach, quantitative and qualitative method, with descriptive character. The subjects were homeless people in the city of Porto Alegre/RS. The data collection was taken through interviews that were recorded and transcripted. Data analyses were based on content analysis proposed by Bardin. RESULTS: Twelve people were included in this study, being the major mens (83%), dark or brown skin, with age between 25 and 59 years old (67%). The local with more demand were the basic health units and Homeless Clinic as the most cited demonstrates the importance of the bond between population and the team. Access to health was limited to the Sistema Único de Saúde (SUS – Single Health Care System), access to medicines was also available in public pharmacies. Most pointed to the use of drugs for acute pathologies and those who reported continuous use of drugs did not show adherence to treatment. Self-medication and alternative forms of access to medicines were mentioned, in addiction to alcohol abuse and the use of psychoactive substances. CONCLUSIONS: Although they reported not seeing difficulties in accessing health services or resources, throughout their speeches, several barriers were identified, whether in relation to the availability of care, delay and discrimination or even access, use and storage of medicines. However, successful interaction between staff and users should not only benefit access, but also provide opportunities for users to integrate the health resources offered in a clearer and more accessible way.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHomelessen
dc.subjectPessoas em situação de ruapt_BR
dc.subjectPrimary Health Careen
dc.subjectConsumo de medicamentospt_BR
dc.subjectConsultório na Ruapt_BR
dc.subjectConsumption of medicinesen
dc.subjectAcesso aos serviços de saúdept_BR
dc.subjectHomeless Clinicen
dc.subjectSingle Health Care Systemen
dc.titleAcesso e uso de medicamentos sob a perspectiva da pessoa em situação de ruapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001166062pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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