Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSantos, André Luiz Marenco dospt_BR
dc.contributor.authorGiora, Gustavopt_BR
dc.date.accessioned2010-09-17T04:20:19Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/25899pt_BR
dc.description.abstractPor meio de análise bibliográfica e estatística, este trabalho investiga as novas esquerdas que ascenderam aos governos de Brasil (PT - 2003), Chile (PS - 2001) e Uruguai (FA – 2005). O primeiro objetivo trata de estabelecer se existe diferença entre essas esquerdas e as demais na região ao ponto de as primeiras poderem ser consideradas como esquerdas social-democráticas. O segundo objetivo é analisar as políticas macroeconômicas desses governos de esquerda e seu gasto público social com a finalidade de verificar se existe alguma diferença entre esses governos de esquerda e outros de centro-direita nesses tópicos. Para a primeira verificação foram selecionadas todas as eleições democráticas livres ocorridas após 1984 com disputa de cadeiras para a Câmara Baixa (eleição para deputados) na Argentina (7); Bolívia (6), Brasil (6), Chile (5), Equador (5), Uruguai (5) e Venezuela (5). Com esses dados foram analisadas medidas de dispersão, volatilidade eleitoral e competição efetiva, com o auxílio de ferramenta específica (Excel 2007), dentro de cada sistema nacional. Os resultados indicaram que as esquerdas no Brasil, Chile e Uruguai apresentam maior grau de institucionalização e estabilidade de seus sistemas de partidos, validando a hipótese de se tratarem de sociais-democracias no sentido de disputar eleições competitivas e assim mantê-las após eventual vitória. Para a segunda verificação foram analisados os gastos sociais dos países do grupo de análise (Brasil, Chile e Uruguai) juntamente com os de um grupo de controle (México e Colômbia) entre 1990 e 2008. Também foram analisados os mais relevantes dados macroeconômicos dos mesmos países para o período 2000-2008. Com o auxílio de ferramenta específica, o SPSS 17.0, procedeu-se a duas regressões lineares múltiplas utilizando os dois conjuntos de dados para os dois grupos de países (totalizando sete variáveis independentes para cada um dos 45 casos). Os governos de esquerda (social-democracia) se apresentaram como variáveis dicotômicas (dummy) para as variáveis dependentes: Gasto Público Total e Gasto Público Social em relação ao PIB. Foram obtidas regressões significativas capazes de explicar o comportamento da variável dependente em 83,5% (Gasto Público Total) e 64,9% (Gasto Público Social). A social-democracia mostrou-se relevante em ambos os casos, explicando o aumento do Gasto Público Social em relação ao PIB em 3,47% e a redução do Gasto Público Total em 1,68%. Os resultados revelaram a relevância desses governos de esquerda para a expansão do gasto público social e para a uma gestão mais controlada do gasto público total, indicando traços social-democratas claros em tempos de fortes limitações macroeconômicas.pt_BR
dc.description.abstractTrough bibliographic and statistical analysis, this study investigate the new left-wing that reached the government in Brazil (PT - 2003), Chile (PS - 2001) and Uruguay (FA – 2005). The first goal consists in establishing the existence of core differences between those left-wings and the others seen in the region capable or enough to consider the first ones as socialdemocrats. The second goal is to analyze those leftwing governments’ macroeconomic policies and their public social expenditure to verify differences between them and the center-right-wing policies. For the first verification all post 1984 free elections to low chambers (chamber of representatives) were selected in Argentina (7); Bolivia (6), Brazil (6), Chile (5), Ecuador (5), Uruguay (5) and Venezuela (5). Within this data measures of dispersion, electoral volatility and effective competitiveness have been analyzed with a specific tool (Excel 2007), for each national system. Outcomes indicate that left-wing in Brazil, Chile and Uruguay have a major degree of institutionalization and more stable party systems, confirming the hypothesis that they can be considered as socialdemocracies in the way of participating in competitive elections and maintaining them as such after an eventual victory. For the second verification, the core group (Brazil, Chile and Uruguay) social expenditure was analyzed with control group (Mexico and Colombia) data trough 1990-2008. Same countries’ macroeconomic most relevant data was also collected for the 2000-2008 period. With help from a specific tool, the SPSS 17.0, two multiple linear regressions were made using the data base for both groups of countries (totalizing seven independent variables for each one of the 45 cases). The left-wing governments (socialdemocrats) had been presented as indicator variable (dummy) as the dependent variables were: Total Public Expenditure and Social Public Expenditure as GDP percentage. The outcome regressions showed to have good significance and be able to explain the dependent variable behavior 83.5% (Total Public Expenditure) and 64.5% (Social Public Expenditure). The sociademocrats could be considered relevant in both cases, explaining the high in the Social Public Expenditure as GDP percentage by 3.47% and the reduction in the Total Public Expenditure as GDP percentage by 1.68%. The outcomes reveal the relevance of those left-wing governments to the Social Public Expenditure expansion as for a better controlled Total Public Expenditure, indicating socialdemocrat traces even in strong macroeconomic constrains times.en
dc.description.abstractA través del análisis bibliográfico y estadístico, este trabajo investiga las nuevas izquierdas que ascendieron a los gobiernos de Brasil (PT - 2003), Chile (PS - 2001) y Uruguay (FA - 2005). El primer objetivo tienta establecer si existe una diferencia entre esas izquierdas y las otras en la región al punto de las primeras poder considerarse como de izquierda socialdemócrata. El segundo objetivo es analizar las políticas macroeconómicas de estos gobiernos de izquierda y su gasto publico social a fin de determinar si existe alguna diferencia entre estos gobiernos de izquierda y otros de centro-derecha en estos temas. Para el primer análisis se seleccionaron todas las elecciones libres y democráticas que tuvieron lugar después de 1984 con disputa para la Cámara Baja (elecciones para diputados) en la Argentina (7), Bolivia (6), Brasil (6), Chile (5), Ecuador (5), Uruguay (5) y Venezuela (5). Con estos datos se analizaron medidas de dispersión, de volatilidad electoral y de competencia efectiva, con la ayuda de herramientas específicas (Excel 2007), dentro de cada sistema nacional. Los resultados indicaron que las izquierdas en Brasil, Chile y Uruguay tienen un mayor grado de institucionalización y de estabilidad de sus sistemas de partidos, validando la hipótesis de que se tratan de social-democracias con disputa de elecciones competitivas y así mantenerlas después de una Victoria. Para la segunda hipótesis se analizaron los gastos sociales de los países del grupo en análisis (Brasil, Chile y Uruguay), junto con un grupo de control (México y Colombia) entre los años de 1990 y 2008. También se analizaron los datos macroeconómicos más relevantes de los mismos países para el período 2000-2008. Con la ayuda de herramienta específica, el SPSS 17.0, que tuvo lugar a dos modelos de regresión linear múltiple usando los dos conjuntos de datos para ambos grupos de países (con un total de siete variables independientes para cada uno de los 45 casos). Los gobiernos de izquierda (socialdemócratas) se presentan como variables dicotómicas (dummy) para las variables dependientes: el Gasto Público Total y el Gasto Público Social respecto al PIB. Se obtuvieron regresiones significativas que pueden explicar el comportamiento de la variable dependiente en el 83,5% (Gasto Público Total) y 64,9% (Gasto Social). La democracia social se muestra pertinente en ambos casos, explicando el incremento en el Gasto Público Social relacionado al PIB en 3,47% y a la reducción del Gasto Público Total en 1,68%. Los resultados mostraron la importancia de estos gobiernos de izquierda para la expansión del gasto público social y para una gestión más controlada del gasto público total, lo que indica huellas socialdemócratas claras en épocas de fuertes limitaciones macroeconómicas.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSocialdemocracyen
dc.subjectKeynes, John Maynard, 1883-1946pt_BR
dc.subjectSistema políticopt_BR
dc.subjectSouth americaen
dc.subjectSocial democraciapt_BR
dc.subjectBrazilen
dc.subjectEsquerda (Ciência Política)pt_BR
dc.subjectUruguayen
dc.subjectEfective competitivenessen
dc.subjectPolitica macroeconomicapt_BR
dc.subjectPublic expenditureen
dc.subjectGastos públicospt_BR
dc.subjectMacroeconomicsen
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectDemocracia sociales
dc.subjectChilept_BR
dc.subjectUruguaipt_BR
dc.subjectAmérica del sures
dc.subjectl competencia efectivaes
dc.subjectGasto públicoes
dc.subjectMacroeconomíaes
dc.titleSocialdemocracia sem Keynes (?) : esquerdas em marcha : Brasil, Chile e Uruguai (2000-2008)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000755556pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples