Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBecker, Maria Luiza Rheingantzpt_BR
dc.contributor.authorRangel, Luciana Pintopt_BR
dc.date.accessioned2023-09-28T03:38:43Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265449pt_BR
dc.description.abstractNa presente dissertação, por meio do aporte teórico da Epistemologia Genética, de Jean Piaget, mais precisamente dos conceitos de autonomia e tomada de consciência, proponho uma aproximação da teoria piagetiana com os estudos da Aquisição de Segunda Língua e, complementarmente, com os de Aprendizagem de Língua Adicional. Visamos, então, a identificar as contribuições dos professores de Francês Língua Estrangeira (FLE) para o desenvolvimento da autonomia de seus alunos na aprendizagem e uso da língua em sala de aula. Para tanto, contamos com a participação de 14 professores e professoras de FLE do Rio Grande do Sul que atuam no contexto de cursos livres ou de extensão comunitária para jovens e adultos. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas semiestruturadas inspiradas no Método Clínico Piagetiano, buscando a compreensão de o que e como pensam os docentes. A seleção dos trechos mais representativos resultou na criação de duas categorias de análise principais. Na primeira delas, discutimos os discursos docentes sobre interações de professores e alunos e uma maior ou menor referência a condutas identificadas na teoria piagetiana como autônomas ou heterônomas, assim como a concepção dos professores sobre o perfil de um aluno autônomo no uso da língua e a possiblidade de avaliação desse aspecto em sala de aula. Na segunda categoria, partimos de excertos ilustrativos dos diferentes níveis de conceituação atingidos pelos docentes, durante a entrevista, ao avaliarem os êxitos de suas práticas pedagógicas. Concluímos que a teoria piagetiana sobre a autonomia pode contribuir ao fazer docente, ao propor uma definição de autonomia baseada em uma teoria com ancoragem epistemológica clara. Ainda, a compreensão do processo do pensamento até chegar à capacidade de generalizações permite problematizar o uso de automatismos na prática docente, que resultam em uma ação pedagógica sem senso crítico. A pesquisa abre espaço para novas articulações entre a Epistemologia Genética e os estudos ligados à aprendizagem de línguas adicionais, além de encorajar a multiplicação de espaços interdisciplinares para discussões entre professores sobre seu fazer em sala de aula.pt_BR
dc.description.abstractDans ce mémoire, en utilisant l'apport théorique de l'épistémologie génétique de Jean Piaget, plus précisément, les concepts d'autonomie et de prise de conscience, je propose une approche entre la théorie piagétienne et les études d'acquisition de langue seconde, et de manière complémentaire, avec celles sur l’apprentissage de langues additionnelles. Nous visons donc à identifier les contributions des enseignant.e.s de Français Langue Étrangère (FLE) au développement de l'autonomie de leurs apprenant.e.s dans l’apprentissage et dans l’usage de la langue française en classe. Pour ce faire, nous comptons avec la participation de 14 enseignant.e.s de FLE du Rio Grande do Sul (état au sud du Brésil) travaillant dans le contexte de cours libres ou d'extension communautaire pour jeunes et adultes. La collecte de données s'est déroulée au moyen d'entretiens semi-structurés inspirés de la méthode clinique piagétienne, cherchant à comprendre ce que pensent les enseignant.e.s et comment ils le pensent. Le choix des extraits le plus représentatifs a résulté dans la création de deux catégories d'analyse principales. Dans la première, nous avons discuté les discours sur les interactions enseignant.e.s/apprenant.e.s et une référence plus ou moins fréquente a des comportements autonomes ou hétéronomes, ainsi que la conception qu'ont les enseignant.e.s du profil d'un.e étudiant.e autonome dans l'usage de la langue et la possibilité d'évaluer cet aspect en classe. Dans la seconde catégorie, nous partons d'extraits illustrant de différents niveaux de conceptualisation atteints par les professeur.e.s, au long des entretiens, lors de l'évaluation du succès de leurs pratiques pédagogiques. Nous concluons que la théorie piagétienne de l'autonomie peut contribuer à la pratique enseignante, en proposant une définition basée sur une théorie avec un ancrage épistémologique clair. En outre, la compréhension du processus de pensée jusqu'à atteindre la capacité de généralisation peut problématiser l’usage d’automatismes dans la pratique enseignante, qui aboutissent dans une action pédagogique démunie de sens critique. Cette recherche ouvre une voie à de nouvelles articulations entre l'épistémologie génétique et les études liées à l'apprentissage de langues additionnelles, en plus d'encourager la multiplication d’espaces interdisciplinaires pour des échanges entre des enseignant.e.s au sujet de leur agir en classe.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPráticas pedagógicaspt_BR
dc.subjectAutonomiefr
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.subjectPratiques pédagogiquesfr
dc.subjectPedagogiapt_BR
dc.subjectPrise de consciencefr
dc.subjectPiaget, Jean, 1896-1980pt_BR
dc.titleO lugar do professor no desenvolvimento da autonomia discente na aula de fle: contribuições da perspectiva piagetianapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001177751pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples