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dc.contributor.advisorRohde, Luis Augusto Paimpt_BR
dc.contributor.authorLima, Flávia Moreirapt_BR
dc.date.accessioned2010-12-14T04:19:18Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/26925pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: transtornos mentais em crianças e adolescentes apresentam alta prevalência. Determinantes ambientais, genéticos, biológicos e comportamentais têm sido investigados na etiologia dos transtornos mentais. A identificação dos fatores de risco precoces em diferentes idades é de grande utilidade para planejar programas de saúde pública que visem prevenir e intervir nesses preditores. Objetivos: comparar a prevalência e o efeito dos fatores de risco precoces de problemas emocionais e de comportamento na mesma amostra aos 4 e 11 anos. Métodos: desenvolveu-se um estudo com delineamento prospectivo de coorte. Em 1993, todos os nascimentos hospitalares ocorridos na cidade de Pelotas foram monitorados (N = 5.249). Uma amostra dessas crianças recebeu visita no quarto (n=634) e décimo primeiro ano de vida (n=601). Nos dois acompanhamentos as mães dos participantes foram entrevistadas, sendo utilizado o Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência (CBCL), para coletar dados sobre a saúde mental dos filhos. Resultados: a prevalência de problemas emocionais e de comportamento aos 4 anos foi 24,2% (IC95% 20,8; 27,7), e aos 11 anos foi 16,2% (IC95% 13,3; 19,3). Após análise ajustada de regressão linear múltipla, os fatores de risco precoces que permaneceram associados aos problemas emocionais e de comportamento aos 4 e 11 anos foram: a) idade da mãe; b) escolaridade materna; c) tabagismo materno na gestação; d) transtorno mental materno na infância. Outras três variáveis (idade gestacional, número de irmãos menores e de hospitalizações na infância) tiveram associação com problemas emocionais e de comportamento somente aos 4 anos. Conclusões: as taxas de prevalência encontradas aos 4 e 11 anos mostraram-se similares aos achados de estudos brasileiros e internacionais. Dos 4 fatores de risco ambientais, que tiveram efeito de longo prazo nos problemas emocionais e de comportamento na infância e no início da adolescência, tabagismo materno na gravidez e transtorno mental materno na infância são passíveis de intervenção tendo o potencial de modificar a prevalência dos problemas emocionais e de comportamento nessas fases do desenvolvimento. Os resultados também mostraram que alguns fatores de risco não têm efeito duradouro, pois influenciaram os problemas emocionais e de comportamento apenas na idade pré-escolar.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: the prevalence of mental disorders in children and adolescents is high. Environmental, genetic, biological and behavioral determinants have been investigated in the etiology of mental disorders. The identification of early risk factors at different ages is extremely useful for planning public health programs aimed at preventing and intervening at these predictors. Objectives: to compare the prevalence and effect of early risk factors in emotional and behavioral problems at 4 and 11 years in the same sample. Methods: a prospective cohort study was developed. All hospital births that took place in Pelotas in 1993 (n = 5,249) were monitored. Representative samples of the birth cohort were followed up at age 4 (n=634) and 11 (n=601). In both assessments, mothers of participants were interviewed using the CBCL to measure child mental health. Results: at 4 years, the prevalence of emotional and behavioral problems was 24.2% (95% CI 20.8; 27.7), and at 11 years was 16.2% (95% CI 13.3; 19.3). Multiple linear regression analysis showed that four significant risk factors for behavioral and emotional problems were consistently detected in both ages: a) maternal age; b) maternal educational level: c) smoking during pregnancy: d) maternal mental disorder during childhood. Three other variables (gestational age, number of younger siblings and number of hospitalizations during childhood) were associated with emotional and behavioral problems only at 4 years. Conclusions: prevalence rates at age 4 and 11 were similar to previous findings described in Brazilian and international studies. Among four risk factors with a consistent effect along child and adolescent development, smoking during pregnancy and maternal mental disorder during childhood are feasible targets for intervention having the potential for modifying the prevalence of emotional and behavior problems during these developmental stages. The results show that some risk factors have no lasting effect, influencing emotional and behavioral problems only in preschool age.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSintomas afetivospt_BR
dc.subjectPrevalenceen
dc.subjectRisk factorsen
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectChilden
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectAdolescenten
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectMental healthen
dc.subjectLongitudinal studiesen
dc.titleFatores de risco precoces para problemas emocionais e de comportamento em crianças e pré-adolescentespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000762603pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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