Brief report : aggressive melanoma in a kidney transplant recipient

Abstract

Objetivo: Através de um relato de caso, discutir as particularidades e os desafios de manejo do melanoma em pacientes receptores de transplante de órgãos em regime de imunossupressão de longo prazo. Métodos: Relato de caso e revisão da literatura sobre o tópico de neoplasias e, mais especificamente, melanoma, em pacientes transplantados de órgão sólidos, em regime de imunossupressão de longo prazo. Resultados: Os receptores de transplantes de órgãos sólidos apresentam um risco 2,68 vezes maior de desenvolver câncer, com os receptores de coração/pulmão e rins enfrentando riscos ainda maiores. O relato de caso destaca a jornada clínica de um receptor de transplante de rim com melanoma, detalhando os desafios diagnósticos e a progressão agressiva da doença, apesar das intervenções. O regime imunossupressor pós-transplante do paciente, incluindo azatioprina, prednisona e tacrolimus, é considerado um fator que contribui para sua condição deteriorada e morte final. Discussão: O artigo discute o equilíbrio entre a manutenção da função do enxerto e a minimização do risco de câncer através do rastreio vigilante e da gestão cuidadosa da imunossupressão. Salienta a importância dos cuidados multidisciplinares e de uma abordagem de tratamento individualizada, incluindo o potencial de terapias direcionadas, como os inibidores de checkpoint. Medidas preventivas, detecção precoce e educação do paciente sobre autoexame e proteção solar são enfatizadas como componentes críticos dos cuidados pós-transplante. Conclusão: Neste caso, o melanoma em receptores de transplante de órgãos serve como paradigma para o manejo complexo do câncer em pacientes imunocomprometidos. Isto sublinha a necessidade de uma vigilância melhorada, da educação dos pacientes e da investigação para informar as práticas clínicas e melhorar os resultados dos pacientes neste grupo vulnerável.

Objective: Through a case report, discuss the particularities and challenges of managing melanoma in organ transplant recipients on long-term immunosuppression. Methods: Case report and literature review on the topic of neoplasms and, more specifically, melanoma, in solid organ transplant patients undergoing long-term immunosuppression. Results: Solid organ transplant recipients have a 2.68 times greater risk of developing cancer, with heart/lung and kidney recipients facing even greater risks. The case report highlights the clinical journey of a kidney transplant recipient with melanoma, detailing the diagnostic challenges and aggressive progression of the disease despite interventions. The patient's post-transplant immunosuppressive regimen, including azathioprine, prednisone, and tacrolimus, is considered a contributing factor to his deteriorated condition and ultimate death. Discussion: The article discusses the balance between maintaining graft function and minimizing cancer risk through vigilant screening and careful management of immunosuppression. It highlights the importance of multidisciplinary care and an individualized treatment approach, including the potential of targeted therapies such as checkpoint inhibitors. Preventative measures, early detection, and patient education about self-examination and sun protection are emphasized as critical components of post-transplant care. Conclusion: In this case, melanoma in organ transplant recipients serves as a paradigm for complex cancer management in immunocompromised patients. This highlights the need for improved surveillance, patient education and research to inform clinical practices and improve patient outcomes in this vulnerable group.